Virada na Arena mantém Palmeiras com chances de classificação. Mas situação ainda é complicada.

Meus amigos.

Eu nunca gostei da conjunção subordinativa condicional “se” quando ela é utilizada no futebol. E sabem por quê? Porque quase todas as vezes em que ela aparece algo que esperamos não acontece. Infelizmente, mais uma vez teremos de conviver com ela no próximo domingo, já que a boa vitória de virada sobre o Botafogo/SP nesta noite, por 3 a 1, nos deixou aptos para obter a segunda vaga do nosso grupo na próxima fase do Paulistinha – e nada mais.

Como sabemos, poderemos encarar o São Bernardo/SP na etapa seguinte do torneio (e no campo deles, pois não temos mais condições de sermos os líderes da chave), desde que no próximo domingo vençamos o Mirassol/SP fora de casa. Mas isso de nada adiantará se (olha a danada aí….) no mesmo dia a Ponte Preta/SP ganhar do Bragantino/SP diante de sua torcida. Ou seja: até poderemos seguir na competição, mas desde que a Macaca no máximo empate seu próximo e último jogo nesta fase.

Não quero, pelo menos por enquanto, analisar todos os erros cometidos pela diretoria e pelo nosso treinador que acabaram por nos deixar nesta situação, pois como já disse no título desta crônica pós-jogo ainda estamos vivos. Por ora, prefiro manter o pensamento positivo e acreditar que, mesmo que apenas na última rodada, ainda conseguiremos o objetivo que nos resta – ou seja, ser o vice-líder do nosso grupo. Mas é claro que, mesmo que tudo dê certo e o Palmeiras carimbe sua classificação, isso não diminuirá em nada a responsabilidade de Leila Pereira, Ânderson Barros e Abel Ferreira.

Por ora, prefiro analisar que na partida desta quinta-feira, disputada em uma Arena Palestra Itália muito mais vazia do que o habitual (aliás, nada mais natural, certo?), pelo menos o Verdão mostrou força e inteligência não apenas para vencer de virada mas, principalmente, mostrou também serenidade e autoconfiança para superar os momentos mais complicados que teve na partida. Claro que, mais uma vez, o grande responsável por quase tudo o que de bom aconteceu com nosso time hoje foi o menino-craque Estêvão, um garoto de apenas 17 anos do qual a equipe parece não ter vergonha de depender.

Portanto, só nos resta a partir de agora e até por volta das 20h45 do próximo domingo torcermos para que façamos nossa parte, para que a Ponte Preta/SP não faça a dela e, principalmente, para que o tal do “se”, pelo menos desta vez, apareça para nos ajudar, e não para nos eliminar.

 

WEVERTON
NOTA 6,5

MARCOS ROCHA
NOTA 5 

BENEDETTI
NOTA 4

 

MURILO
NOTA 5,5

PIQUEREZ
NOTA 5,5

EMI MARTINEZ
NOTA 5

RICHARD RÍOS
NOTA 6 

RAPHAEL VEIGA
NOTA 6

 

ESTÊVÃO
NOTA  7,5

FLACO LÓPEZ
NOTA 5,5

FACUNDO TORRES
NOTA 6

ABEL FERREIRA
NOTA 6

ANÍBAL MORENO
NOTA 6

NAVES
NOTA 6

LUIGHI
NOTA 6,5

MAYKE
NOTA 5

VANDERLAN
NOTA 5

IMAGENS: CÉSAR GRECO/AG. PALMEIRAS