Goleada fora de casa sobre Guarani/SP anima Palmeiras para o derby de quinta-feira
Meus amigos.
Diz um antigo e jocoso ditado que “quem tem …., tem medo”. Hoje, o técnico Abel Ferreira mais uma vez provou que este dito popular é mesmo muito verdadeiro. Afinal, após mandar a campo equipes mistas e, com elas, somar apenas um dos últimos seis pontos que disputou em casa, nosso treinador viu que a água começou a subir e já estava à altura do seu umbigo. Até porque o líder momentâneo do grupo já está quatro pontos e duas vitórias à nossa frente e, se não começássemos a vencer, muito provavelmente não teríamos condições de superá-lo – se é que ainda conseguiremos tal feito.
Daí que o time que se viu em campo desde o início do jogo contra o fraquíssimo Guarani/SP, recém-rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro foi praticamente o titular. Com exceção der Piquerez e, claro, de Paulinho, a equipe que teremos será exatamente esta, pelo menos neste primeiro semestre – ou até a viagem para os Estados Unidos, onde disputaremos a I Copa do Mundo de Clubes (sim, é este o nome oficial da competição).
Uma boa prova disso é que, agora já sem quase nenhuma esperança de contar com a chegada de um centroavante de verdade, o portuga testou um novo jogador na função – Maurício. E o meia, mesmo longe de brilhar, até que não foi tão mal – afinal, marcou um gol mostrando boa qualidade técnica. Isso é mais do que um indício de que, vez ou outra, iremos rever esta formação, pelo menos até que reúna condições de jogo o ex-atacante do Atlético/MG, este sim o tal do “9” de que o Palmeiras tanto precisa, mesmo ele nunca tendo sido um comandante de ataque.
A justiça me obriga a ressaltar também a performance pra lá de positiva que Abel teve nesta noite. Suas alterações foram certeiras não pelo que jogaram os que estavam no banco, mas sim por ter feito o time voltar a ter o comando das ações quando ele mudou o esquema para o 3-5-2. Poucos são os treinadores que conseguem melhorar tanto um time taticamente quanto o sempre orgulhoso lusitano conseguiu no Brinco de Ouro da Princesa.
Em relação à goleada por 4 a 1, para lhes ser sincero não há muito o que falar. O adversário chega a dar pena de tão ruim que é e não serve de parâmetro para que se afirme que jogamos o fino da bola. Esta vitória valeu, isso sim, para dar uma injeção de ânimo para o derby da próxima quinta-feira, no qual uma nova vitória – esta sim – nos embalará neste Paulistinha.
WEVERTON
NOTA 5,5
MARCOS ROCHA
NOTA 4
GUSTAVO GÓMEZ
NOTA 5,5
MURILO
NOTA 6
VANDERLAN
NOTA 5
ANÍBAL MORENO
NOTA 5,5
RICHARD RÍOS
NOTA 7
RAPHAEL VEIGA
NOTA 7
ESTÊVÃO
NOTA 7,5
MAURÍCIO
NOTA 6
FACUNDO TORRES
NOTA 5,5
ABEL FERREIRA
NOTA 6,5
PIQUEREZ
NOTA 6
MAYKE
NOTA 5,5
FABINHO
NOTA 6
NAVES
NOTA 5
THALYS
NOTA 5
IMAGENS: FÁBIO MENOTTI/AG.PALMEIRAS
03/02/2025 at 13:07
Boa tarde caro Trevisan, um bom teste para próxima partida, valeu pela boa vitória fora de casa, agora na quinta-feira tem que jogar com a Alma e o Coração.
Abraço.
03/02/2025 at 23:54
Olá, Alfano.
Contra “eles” só alma e coração não bastam.
É preciso também uma garra que seja superior àquela que “eles” costumam apresentar.
Abs.
03/02/2025 at 12:34
Bom dia, Márcio.
Sei que vou ser taxado de corneteiro, chato, exigente e uma série de outros adjetivos que talvez combinem com o que vou escrever, mas a verdade é que contra esse time do Guarani/SP não dá pra tirar muitas conclusões do que foi bom ou ruim. Cá entre nós, este time é tão fraco que qualquer um dos times mistos que o Abel vinha montando teria a obrigação de vencer o jogo de ontem.
Dito isso, me consola o fato do Abel ter entendido que a brincadeira acabou, como você bem pontuou em sua crônica. Por outro lado, me decepciona o fato de nada ter mudado e, com exceção do Facundo Torres, estamos exatamente com o que tínhamos no ano passado. Por falar neste jogador, antes que eu seja taxado de corneteiro, chato, exigente e uma série de outros adjetivos que talvez combinem com o que vou escrever, não vejo nada de diferente neste cidadão a ponto de justificar a sua contratação.
A verdade é que nosso diretor de futebol é fraco demais. Eu nunca vi um dirigente tão passivo quanto este senhor e reforço o que já escrevi outras vezes: um cone do DETRAN/SP faria trabalho similar ao que o senhor Anderson Barros faz na diretoria de futebol do Palmeiras.
É como diz um velho e sábio ditado: não espere algo diferente se você faz sempre as mesmas coisas. Podemos até ser campeões paulista com este elenco, mas é só isso se não contratarmos os famosos jogadores nível A.
Um abraço.
Valter
03/02/2025 at 23:58
Valter, salve!
Vc é um corneteiro. Aliás, se não o fosse, também não seria palmeirense – rs…
Neste momento você está correto: com exceção de Facundo Torres, o time é o mesmo do ano passado. Mas daqui a pouco, com a estreia de Paulinho, você verá que melhoraremos consideravelmente.
Aliás, por falar no dito cujo, depois de ontem cheguei à conclusão de que será ele o nosso 9, mesmo sem ser, como sabemos, um 9.
Por fim, esqueça jogadores nível A. Leila não quer gastar (como se o dinheiro fosse dela) e Abel já baixou as calças para a chefe.
Abs.
03/02/2025 at 10:19
Bom dia caro Marcio ,até quando esses infelizes jornalistas que participam das entrevistas com o prepotente (para dizer o mínimo) Abel vão ser humilhados e permanecerão calados ? Qual o sentido disso ?
03/02/2025 at 23:53
Olá, Heitor.
Isso acontece há muito tempo, e não apenas com Abel Ferreira. Muricy Ramalho, por exemplo, era muito pior nos seus tempos de SPFC.
A explicação passa por dois pontos: jornalistas jovens, sem culhão suficiente para bater de frente com treinadores, e falta de respaldo por parte das chefias destes repórteres.
Já a solução seria uma só: na próxima vez que ele ofender, humilhar ou tentar pautar um profissional, todos – mas tem de ser todos! – os demais jornalistas presentes deveriam abandonar a coletiva. Só tomando um baque desses é que o português iria melhorar.
Abs.
03/02/2025 at 3:51
Bom dia a todos,
Devolvemos o 1 X 4 de 1979. Demorou um pouco mas demos o troco, e tinha que ser em Campinas!já tínhamos goleado antes, mas não dentro da casa deles com esse placar. Aquela derrota de 79 foi dolorida,mesmo com esse Guarani fraco, demos o troco!Parabéns Abel!
Grato pelo espaço!
03/02/2025 at 23:49
Olá, Eduardo.
Estou surpreso com a sua memória. Eu mesmo nem me lembrava daquele jogo, algo que só aconteceu agora, ao ler seu comentário.
A partida que você cita aconteceu no dia 25 de março de 1979 (data em que comemorei meu 11º aniversário), foi disputada no Morumbi perante 55.411 torcedores e valeu pela Primeira Fase da Copa Libertadores da América.
Nosso time jogou com Gilmar; Rosemiro, Beto Fuscão, Polozzi e Sotter; Pires, Jorge Menconça e Ivo (Pedro Rocha); Amílton Rocha, Toninho e Nei. O treinador foi Telê Santana e Jojô Beleza fez nosso único gol aos 16 minutos do primeiro tempo.
Quanto ao espaço, dele usufrua sempre. É todo seu.
Abs.