TROPEÇO PERIGOSO

Erros de Mayke e Vítor Reis complicam luta pelo Brasileirão. Mas ainda dependemos apenas de nós.

WEVERTON – 5
REGULAR

Reconheço que o primeiro gol dos caras foi um chutaço e que havia muita gente à sua frente. Mas se for apenas para olhar não é preciso termos um goleiro do seu nível – qualquer um serve. No lance do segundo gol, nada poderia fazer.

MAYKE – 4
MUITO RUIM

Trata-se de um bom lateral, mas hoje errou demais no lance do segundo gol. Ok: foi atrapalhado pela falha de Vítor Reis, mas isso não justifica a idiotice que cometeu. Foi substituído apenas 5 minutos depois da lambança, o que comprovou sua total responsabilidade no lance.

GUSTAVO GÓMEZ – 6
BOM

Perdeu um gol incrível ao tocar com o ombro, e não com a cabeça, após um cruzamento de Veiga. Mas defensivamente foi muito bem, cortando todas pelo alto.

VÍTOR REIS – 4,5
RUIM

Vinha tendo uma boa atuação até não conseguir cortar o cruzamento e, ao mesmo tempo, atrapalhar Mayke na hora do chute. Por isso, acabou sendo um dos culpados pelo empate.

CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO

Hoje jogou com um pouco mais de liberdade e conseguiu aparecer um pouco mais. De seus pés saiu o chute que originou o segundo pênalti para o Palmeiras.

ZÉ RAFAEL – 4,5
RUIM

Voltou ao time titular após mais de dois meses (sua última partida nesta condição foram em 21.08) e sentiu demais ter de jogar como primeiro volante. Por sua causa, o Fortaleza/CE deitou e rolou em nosso meio-campo.

RICHARD RÍOS – 5
REGULAR

Hoje bem mais tímido do que em partidas anteriores, ofensivamente falando. No aspecto defensivo, ganhou algumas disputas mas, como quase sempre, exagerou na condução e na retenção de bola.

RAPHAEL VEIGA – 7
ÓTIMO

Não fosse a chance incrível que perdeu dentro da pequena área e teria nota e avaliação ainda superiores. Hoje chegou aos seu 100º gol pelo Palmeiras (algo que apenas 18 jogadores conseguiram em toda a nossa história) e ainda deixou companheiros em claras condições de marcar algumas vezes.

ESTÊVÃO – 7
ÓTIMO

Mesmo sem brilhar como já vimos ser capaz, mais uma vez foi o atacante mais perigoso do nosso time. Em vários lances levou à loucura seus marcadores. Fez o segundo gol de pênalti e chegou à artilharia do Brasileirão. 

FLACO LÓPEZ - 5
 REGULAR

Para não dizer que não fez nada, pelo menos sofreu o empurrão que resultou no lance do primeiro penal a nosso favor. No mais, foi o que quase sempre é: nulo.

FELIPE ÂNDERSON – 4
 MUITO RUIM

Quero muito estar enganado, mas me parece que se trata de um mentiroso (já que não joga tudo o que disseram que joga) e um covarde (pois se limita a um ou dois toques de efeito e/ou passes, jamais arriscando uma jogada individual mais contundente). Sei que cumpre uma função tática importante, que é voltar e ajudar Caio Paulista na marcação, mas assim como eu e você parece que Abel também está perdendo a paciência com este cidadão – pelo menos foi o que deu a entender na entrevista coletiva pós-jogo.

ABEL FERREIRA – 6
BOM

Apesar do mau resultado, nosso treinador foi bem nesta tarde. Na escalação inicial, não inventou e escolheu com coerência os substitutos de Marcos Rocha e Aníbal Moreno – e se Mayke e Zé Rafael foram mal isso não é responsabilidade do português. Seu único equívoco ao definir o 11 inicial foi, mais uma vez, insistir com Felipe Ânderson, cuja definição já fiz no comentário sobre o atleta. 

Outro ponto em que o português foi bem se refere à rapidez nas substituições. Aos 22, apenas cinco minutos após levarmos o segundo empate ele já sacou os dois piores em campo e, aos 25, enfim mandou o ex-santista para os vestiários e colocou Dudu. O Baixola não foi bem, é verdade, mas pelo menos se tornou algo que seu antecessor na posição, mais uma vez, não conseguira ser: uma opção ofensiva. Abel, porém, poderia ter sido mais rápido e mais inteligente sacando Flaco López (e não Veiga) e colocando Rony bem antes dos que apenas aos 42 da etapa final. 

GIAY – 5,5
SATISFATÓRIO

Após sua entrada melhoramos tanto na marcação quanto no apoio pelo lado direito. Mas, convenhamos, pelo que não jogou Mayke seria quase impossível ser pior do que ele.

FABINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser analisado.

MAURÍCIO – 4,5
RUIM

Entrou para dividir com Raphael Veiga a função de armador. E não conseguiu isso uma única vez.

 DUDU – 5
REGULAR

Sempre que vai a campo a esperança é que grandes jogadas aconteçam. Infelizmente, porém, elas têm sido raras desder que retornou do longo período de afastamento por contusão. 

RONY – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser analisado.

FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS

2 Responses to TROPEÇO PERIGOSO

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, um empate com sabor de derrota, pois foi falha da nossa defesa, agora desse jeito não adianta jogar com o Botafogo, vai ter que melhorar e muito.

    Não resolve ficar criticando nossa Torcida, a “comissão técnica” tem que assumir.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Todo técnico age da mesma forma: quando o resultado não acontece, começa a procurar um culpado – o árbitro, o gramado, a Imprensa, a torcida…

      Mas ainda dependemos apenas de nós. Sei que não será nada fácil, mas se vencermos “eles” voltaremos firmes à luta pelo tri e pelo trideca.

      Abs.

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