Ausência de Estêvão e erros de Abel não impedem 5ª vitória seguida do Palmeiras no Brasileirão
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Meus amigos.
Todos sabemos que o futebol brasileiro não é mais o que um dia já foi. E um dos maiores exemplos de que isso é verdade é o nosso time: o maior campeão do País tem em Estêvão, um garoto de apenas 17 anos, seu melhor jogador. Por isso, quando ele não joga – e infelizmente, devido à sua fragilidade física, isso acontece com muita frequência – é natural que o Palmeiras caia de rendimento.
E foi exatamente isso o que aconteceu nesta tarde, em Brasília/DF. Ainda que nossa vitória tenha sido incontestável (e as duas bolas nas traves são apenas algumas das provas disso), foi notório que o Verdão esteve muito mais lento e muito menos inspirado do que em partidas anteriores – e não me refiro apenas às goleadas sobre os fracos Cuiabá/MT e Criciúma/SC, mas também às vitórias sobre São Paulo/SP e Atlético/PR.
Mas, então, por que ganhamos nossa quinta partida seguida no Brasileirão? Principalmente porque encaramos o jogo contra o Vasco da Gama/RJ da forma deveríamos encarar: como uma decisão. E nem poderia ser diferente, pois os ótimos resultados obtidos no sábado pelas outras duas equipes que, neste momento, lutam diretamente pelo título conosco, assim o tornaram. e olha que nosso treinador fez uma força danada para que não vencêssemos, conforme você lerá logo mais abaixo.
Que nos próximos – e últimos – 11 jogos o Palmeiras entre em campo com o mesmo espírito visto neste domingo. Se isso acontecer, nem uma possível ausência de Estêvão, nem possíveis erros de Abel Ferreira, serão capazes de impedir que nossa sequência de vitórias continue a aumentar.
WEVERTON – 6,5
MUITO BOM
Mais uma vez provou sua ótima fase. Foi pouco exigido, mas praticou duas grandes defesas, uma em cada tempo, e contribuiu bastante para a nossa vitória.
GIAY – 6,5
MUITO BOM
Até que enfim uma partida bastante positiva deste rapaz. Se não foi presença constante no ataque, compensou com uma atuação muito segura defensivamente.
GUSTAVO GÓMEZ – 6
BOM
Bom jogo do mais palmeirenses dentre todos os paraguaios. Anulou quase por completo o sempre perigoso Vegetti – na única vez que perdeu uma disputa, Weverton salvou o time.
MURILO – 5,5
SATISFATÓRIO
Teve alguns erros na saída de bola, mas marcou firme e com seriedade quem apareceu em seu setor.
VANDERLAN – 5,5
SATISFATÓRIO
Uma partida comum de um jogador comum. Preocupado com as jogadas vascaínas pela direita, preferiu muito mais marcar do que apoiar. Foi protagonista do lance mais discutido do jogo, mas de fato não cometeu o pênalti porque sua mão estava nas costas e colada ao corpo.
ANÍBAL MORENO – 4
MUITO RUIM
Não sei o que aconteceu com o figura aí de cima nesta tarde, na qual disputou talvez sua pior partida desde que chegou ao nosso time. Deu espaços demais a Payet e, depois, a Philippe Coutinho. Deveria ter sido substituído muito antes, o que não aconteceu porque Abel Ferreira dormia no banco.
RICHARD RÍOS – 7
ÓTIMO
Palmas para este rapaz, que se sacrifica pelo time ajudando muito na marcação quando, sabemos, é mais um meia de armação – vide o quanto joga na seleção de seu país. Hoje, correu o campo todo e foi o melhor em campo.
MAURÍCIO – 4,5
RUIM
Parece ser um jogador que oscila muito entre boas e más partidas. Hoje, foi figura nula em nosso meio-campo e ainda perdeu uma chance claríssima no começo do segundo tempo.
RAPHAEL VEIGA – 6
BOM
Atuou como falso ponta pela direita, uma “pardalzice” do nosso treinador. Mas não foi mal: lutou muito, tentou algumas jogadas com Ríos e Giay e ainda quase fez um golaço de fora da área – pena que abola se chocou à trave direita de Léo Jardim.
FLACO LÓPEZ - 6,5
MUITO BOM
Além de ter marcado mais um gol (e se o ganhou de presente de um adversário não foi culpa dele), quase fez outro, de bicicleta, mas acertou o travessão. Além disso, buscou o jogo o tempo todo e deu bons passes, como o que só não terminou em gol porque Maurício desperdiçou. As duas chances claras que perdeu já estavam impugnadas devido a impedimentos.
FELIPE ÂNDERSON – 5,5
SATISFATÓRIO
Taticamente teve uma atuação importante, pois ajudou bastante na marcação pelo lado esquerdo de nossa defesa. Mas ofensivamente deixou muito a desejar, seja por decisões equivocadas na hora das finalizações, seja por erros em jogadas individuais. Na etapa final, desapareceu em campo e demorou demais para ser substituído.
ABEL FERREIRA – 4
MUITO RUIM
Nosso treinador fez uma força danada para que o Palmeiras não ganhasse a partida de hoje. Somente desta forma consigo explicar não só o erro tático que, em minha opinião, ele cometeu, bem como a absurda demora para promover alterações em nossa equipe.
Comecemos pela escalação inicial. Muito embora pudesse ter mantido a mesma formação tática com a entrada de Dudu ou de Rony pela ponta direita, não questiono sua opção por Veiga para substituir Estêvão – afinal, o meia vinha de uma atuação muito boa na última partida. O que não compreendo é sua escalação como falso 7 quando muito mais simples teria sido escalá-lo onde sempre atua (ou seja, no meio) e deslocar Maurício para o setor, onde aliás o jogador atuou muitas vezes em seu tempo de Internacional/RS. Em outras palavras: tal escolha foi mais uma “pardalzice” de Abel Ferreira que, apenas por pura sorte, não nos causou maiores problemas.
Mas o “portuga” foi ainda pior no decorrer da partida. Mesmo vendo o cansaço dos jogadores devido ao forte calor e à baixa umidade, comuns em Brasília/DF, mesmo percebendo que o Vasco/RJ aumentava a cada minuto sua pressão e seu domínio, ele simplesmente preferiu assistir a tudo isso e a torcer para que nomes como Felipe Ânderson e Maurício, que se arrastavam em campo, conseguissem um contra-ataque e “matassem” o jogo. Para piorar, manteve Aníbal Moreno até quase o fim da partida mesmo sendo nítida a péssima partida que fazia. Ele, meus amigos, só promoveu as três primeiras mudanças aos 38 minutos da etapa final!!!
Torçamos todos para que tenha sido apenas uma tarde muito ruim de Abel Ferreira, pois ainda teremos pela frente adversários muito mais fortes – como Atlético/MG, Fortaleza/CE, Bahia/BA e Botafogo/RJ -, contra os quais erros como os que ele cometeu nesta tarde certamente nos custarão muito caro.
ZÉ RAPHAEL – 5
REGULAR
Entrou somente aos 38 minutos do segundo tempo, mas teve alguns minutos para ajudar na diminuição dos espaços em nossa intermediária defensiva.
FABINHO – 5
REGULAR
Outro que deveria ter ido a campo muito antes, já que Moreno levava um baile em campo. Após sua entrada, passamos a marcar melhor pelo setor.
RÔMULO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Jogou apenas 7 minutos, sem tempo para ser avaliado.
RONY – 5
REGULAR
Jogou poucos minutos – 18, para ser exato -, mas teve tempo suficiente para perder uma boa chance após ótima jogada de Giay. Pelo menos deu uma força à marcação.
LÁZARO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Jogou apenas 7 minutos, sem tempo para ser avaliado.
FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS
23/09/2024 at 19:46
Boa noite caro Trevisan, por ser jogo fora o que interessa são os 03 pontos e encostar no “Líder” para brigar pelo Título até o fim.
Abraço.
24/09/2024 at 2:02
Olá, Alfano.
Justamente por isso temos que torcer muito para que o Botafogo/RJ chegue à final da Libertadores.
Quanto mais tempo estiver na disputa do torneio sul-americano, menos tempo terá para o Brasileirão.
Abs.
23/09/2024 at 11:28
Bom dia
Não seria mais simples formar um ataque Felipe Flaco e Dudu
24/09/2024 at 2:01
Olá, Berti.
Concordo. Só que me parece claro que, por tudo o que aprontou e, claro, também por determinação da presidente, Dudu está pra lá de “queimado” com o português, e só jogará em último caso.
Abs.
23/09/2024 at 8:28
Bom dia Marcio demais amigos,
Estou bastante desapontado com o Felipe Anderson, realmemte esperava muito mais dele, parece estar sempre cansado e nunca foi o “cara” do jogo.
Quanto ao Abel, vou te dizer viu! Ontem quando deu 15 minutos do 2º tempo, já falei: _ o Abel tá doido para entregar o jogo e depois ficar jogando indiretas na coletiva. Pois ele segurou as substiuições até quase o fim. Pra mim, este ano do Abel no Palmeiras é para esquecer…
Abs
24/09/2024 at 1:59
Olá, Rodrigo.
Todo jogador que passa muitos anos longe do seu país tem certa dificuldade para se readaptar. Por isso, acredito em um Felipe Ânderson bem melhor no ano que vem, sobretudo após a pré-temporada que fará no início de 2025.
Em relação ao Abel, de fato ontem não sei o que deu nele. Só ele poderia explicar, mas de novo não houve um único repórter com coragem suficiente para questioná-lo sobre isso.
Abs.