Palmeiras goleia de novo, ganha a quarta consecutiva e já é vice-líder do Brasileirão 

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Meus amigos.

O otimismo sempre foi uma das mais marcantes características de todos nós, palmeirenses. Mesmo em épocas difíceis, nas quais os títulos eram tão raros quanto hoje são comuns, no peito de cada um de nós sempre existia não a esperança, mas sim a certeza de que, muito em breve, tudo iria melhorar. Isso nem sempre acontecia, é verdade, mas a gente continuava a ser assim. Porque a gente é assim. E sempre será assim.

Eu me lembrei disso ao término da partida da tarde deste domingo, na Arena Palestra Itália cheinha de dar gosto. Os 5 a 0 que impusemos ao Criciúma/SC, muito mais até do que refletir a superioridade técnica que tivemos em relação ao adversário, nos injetaram uma dose a mais de esperança de que o final deste ano poderá ser exatamente como foram os finais dos dois anos passados – verde e branco.

É verdade que ainda não estamos na liderança da competição – mas o que interessa, mesmo, é nela estarmos após o término da 38º rodada – e que pela frente ainda nos restam vários desafios – mas isso também se aplica tanto ao líder momentâneo do Campeonato Brasileiro quanto às duas ou três outras equipes que ainda aspiram a levantar a taça. Ou seja: se não será nada fácil para nós nos sobrepormos a elas, também será extremamente complicado para elas impediram que consigamos este objetivo.

Faltam apenas 12 jogos, prezado palmeirense, e se neles apresentarmos o mesmo ímpeto e a mesma qualidade de finalização que mostramos nas quatro vitórias seguidas que obtivemos no Brasileirão, as chances de terminarmos 2024 com um largo sorriso no rosto ficará maior a cada rodada.

Nunca é tarde para sonhar. E estão permitindo que sonhemos cada vez mais.

WEVERTON – 6,5
MUITO BOM

Parece estranho o goleiro de um time que vence por 5 a 0 receber a nota e a avaliação acima, mas a verdade é que Weverton foi muito bem, sim, praticando pelo menos três ótimas defesas – e uma delas, após chute de Patrick de Paula, quando vencíamos apenas por 1 a 0.

MARCOS ROCHA – 5,5
SATISFATÓRIO

Sem ter muito a quem marcar, poderia ter se aventurado mais vezes no ataque. Como no lance em que deu a assistência final para o gol de Felipe Ânderson.

GUSTAVO GÓMEZ – 5
REGULAR

Sem ter ninguém a marcar, já que o time catarinense não atuou com um centroavante fixo, teve uma atuação bastante tranquila.

MURILO – 6
BOM

Foi bem. Além de ganhar todas as disputas pelo alto, se destacou também nas antecipações e desarmes.

CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO

Vinha tendo uma boa atuação, inclusive sendo o autor do cruzamento para o golaço de Flaco López. Pena ter sido obrigado a segurar um atacante para impedi-lo de marcar um gol e, por isso, ter sido merecidamente expulso.

ANÍBAL MORENO – 6
BOM

Como sempre, uma atuação segura e com muita seriedade. Não espaços a ninguém que apareceu em seu setor.

RICHARD RÍOS – 6,5
MUITO BOM

Mais uma atuação muito interessante deste rapaz, que cresce de rendimento a cada rodada. Hoje, deu uma força na marcação e também apareceu no ataque. Acertou uma bola no travessão.

MAURÍCIO – 5,5
SATISFATÓRIO

Se comparada às atuações que teve nos últimos jogos, a de hoje foi bastante simplória. Tanto que foi o escolhido para deixar o campo logo após a expulsão de Caio Paulista.

ESTÊVÃO – 7
ÓTIMO

Falar bem deste rapaz é chover no molhado. Neste domingo, participou diretamente dos três primeiro gols e fez o quarto, numa jogada em que ele próprio iniciou.

FLACO LÓPEZ - 6,5
 MUITO BOM

Fez um golaço digno de um craque, algo que todos nós sabemos que ele não é. Mas não foi só isso: participou bastante dos lances ofensivos e fez um brilhante lançamento para o cara aí de baixo e que culminou em nosso quarto gol.

FELIPE ÂNDERSON – 6,5
 MUITO BOM

Está melhorando, e isso é muito bom. Hoje, marcou mais um gol como se fosse um centroavante (será que é por conta da camisa 9 que usa?) e deu a assistência final para Estêvão marcar o dele.

ABEL FERREIRA – 6,5
MUITO BOM

Nosso treinador teve uma atuação bastante elogiável nesta tarde. Acertou ao manter a escalação que vencera o Atlético/PR na última partida, mas foi ainda melhor ao conseguir fazer com que nossos jogadores entendessem a importância da partida deste domingo e o quanto uma vitória nos seria vital para seguirmos com chances de obter o tri e o trideca do Brasileirão. Além disso, mesmo com os três pontos garantidos já aos 17 minutos do primeiro tempo, não permitiu que a equipe desistisse de buscar mais gols e chegasse ao elástico placar que obteve. Por quê? Elementar, meu caro torcedor: porque o saldo de gols é um dos critérios de desempate e, numa competição tão equilibrada quanto esta, de repente poderá definir quem será e quem  não será campeão. Abel Ferreira merece elogios também ao mexer corretamente no time após a expulsão de Caio Paulista, pois mesmo sacando um meia (Maurício) para a entrada de outro lateral-esquerdo (Vanderlan), manteve a qualidade do meio-campo promovendo a ida de Raphael Veiga a campo.

RAPHAEL VEIGA – 6,5
MUITO BOM

Entrou muito bem, talvez com raiva por ter perdido a condição de titular. Fez um belo gol de falta – seu 50º na nova Arena – e também deixou Rony em totais condições de fazer aquele que seria nosso 6º gol.

FABINHO – 5
REGULAR

Entrou apenas porque Richard Ríos estava cansado. Limitou-se a marcar à frente da nossa área.

DUDU – 5
REGULAR

Teve pouco tempo – apenas 15 minutos – para mostrar que ainda pode ser útil ao time. Não atrapalhou, mas também não conseguiu realizar nada de mais importante.

RONY – 4,5
RUIM

Ele recebe uma bola e fica cara a cara com o goleiro. O que você acha que irá acontecer? Claro: ele chutará a bola em cima do adversário. Se não perde pelo menos uma chance clara numa partida, não é ele.

VANDERLAN – 5
REGULAR

Defensivamente não comprometeu, mas ofensivamente foi tímido demais.

FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS