Palmeiras vence a terceira seguida e segue na luta pelo tridecacampeonato do Brasileirão 

Meus amigos.

Creio que o título desta crônica pós-jogo espelha com total nitidez a situação em que o Palmeiras se encontra neste momento da disputa pelo tridecacampeonato brasileiro. As três vitórias seguidas que tivemos na competição, aliadas a alguns tropeços de nossos mais diretos adversários na briga pelo título, voltaram a deixar nosso time com totais condições de tornar o fim deste ano verde e branco outra vez.

Ao contrário do título acima, porém, os 2 a 0 que impusemos ao Atlético/PR na Arena da Baixada não refletiram nem de longe o que foi a partida. Muito embora Weverton tenha feito duas ótimas defesas (uma em cada tempo), Mikael foi o melhor jogador em campo. Foi somente graças a seu goleiro – que, sabe-se lá por que, é reserva – que o Furacão não amargou uma derrota histórica dentro de sua casa e diante de sua torcida.

O forte volume de jogo imposto pelo Verdão desde o começo da partida se deveu a muitos fatores, a saber:

1 – Abel Ferreira manteve 10 dos 11 titulares – a única exceção foi Mayke – que iniciaram a goleada sobre o Cuiabá/MT (e, desta forma, mais uma vez manter Raphael Veiga no banco), ele fez com que a equipe repetisse o ótimo futebol da semana passada.

2 – Nosso miolo de zaga, de novo formado por Gómez e Murilo, teve uma atuação segura e tranquila. E isso gera segurança e tranquilidade ao restante do time.

3 – Quando foi exigido, Weverton provou que mesmo em grande fase. Como disse acima, fez duas grandes defesas.

4 – Nossa saída de jogo foi excelente. Murilo, Aníbal Moreno e, principalmente, Richard Ríos, foram os grandes condutores do time e principais responsáveis pelo ímpeto apresentado durante toda a partida.

5 – Caio Paulista foi muito mais um ponta-esquerda do que um lateral-esquerdo. Quase fez um lindo gol e deu um trabalho dos infernos à marcação atleticana. E, vale lembrar, toda esta liberdade ele deveu ao fato de Marcos Rocha se limitar muito mais à marcação do que ao apoio.

6 – Maurício cumpriu com muita eficiência duas funções: foi o principal articulador de nossas jogadas e, também, muitas vezes o que se chama de “falso 9″ – tanto que marcou mais um gol e quase fez outro, acertando o travessão.

7 – Mesmo sem balançar as redes, Flaco López teve ótima atuação porque fez as vezes de garçom. Foi dele o passe para o gol de Maurício e, em outras jogadas, também se destacou desta forma.

8 – Estêvão teve mais uma atuação de encher os olhos. Além das grandes jogadas individuais que protagonizou, fez mais um golaço (já é o vice-artilheiro deste Brasileirão) e, se Dorival Júnior for justo, será titular da Seleção Brasileira nas Eliminatórias.

Tudo o que está escrito explica por que ganhamos, e nem mesmo atuações um pouco menos brilhantes, como as de Veiga e Rony, que entraram na etapa final, foram capazes de diminuir o nosso ritmo e colocar em risco a soma de mais estes três pontos.

A luta continua!

WEVERTON – 7,5
ÓTIMO

MARCOS ROCHA – 5,5
SATISFATÓRIO

GUSTAVO GÓMEZ – 6,5
MUITO BOM

MURILO – 6,5
MUITO BOM

CAIO PAULISTA – 7,5
ÓTIMO

ANÍBAL MORENO – 7
ÓTIMO

RICHARD RÍOS – 7,5
ÓTIMO

MAURÍCIO – 8
EXCELENTE

ESTÊVÃO – 8,5
EXCELENTE

FLACO LÓPEZ - 7
 ÓTIMO

FELIPE ÂNDERSON – 7
 ÓTIMO

ABEL FERREIRA – 7,5
ÓTIMO

RAPHAEL VEIGA – 5,5
SATISFATÓRIO

FABINHO – 6
BOM

GIAY – 6
BOM

RONY – 5
REGULAR

VANDERLAN – 6
BOM

FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS