Com homenagem a Sílvio Santos, Palmeiras vence São Paulo pela 13ª vez na Arena Palestra Itália
WEVERTON – 6
BOM
Fez uma excelente defesa quando o jogo ainda estava 0 a 0. O gol que levou não foi resultado de uma falha sua, mas se estivesse um pouco melhor colocado o teria evitado.
MARCOS ROCHA – 5
REGULAR
Foi escalado para marcar Ferreirinha mas, como o ponta são-paulino jogou poucos minutos, poderia ter se aventurado mais ao ataque.
GUSTAVO GÓMEZ – 5,5
SATISFATÓRIO
Hoje um pouco melhor do que em partidas anteriores, mas com o detalhe de marcar um jogador de nível técnico inferior ao seu.
VÍTOR REIS – 5
REGULAR
Perdeu-se no começo do jogo na marcação a Wellington Rato. Aos poucos, acalmou-se e teve uma atuação sem brilho, mas também sem sustos.
CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO
Disputou um primeiro muito bom, apoiando com frequência e muita qualidade. Pena ter se cansado na etapa final e por isso ter sido substituído.
ZÉ RAFAEL – 5
REGULAR
Jogou como primeiro volante, povoando o setor onde o adversário tinha cinco jogadores. Destacou-se principalmente nos desarmes.
RICHARD RÍOS – 6
BOM
Bom jogo. Entregou-se em campo na disputa de todas as bolas, correndo o tempo todo e em todos os setores.
RAPHAEL VEIGA – 6
BOM
Hoje muito mais participativo do que vinha sendo, sobretudo nos chutes a gol. Pena ter desperdiçado duas chances claras por ter chutado fraco ou torto.
ESTÊVÃO – 7
ÓTIMO
Foi mais uma vez um tormento à marcação adversária. Protagonizou ótimos lances individuais e deixou Veiga na cara do gol duas vezes. E, mesmo que meio sem querer, deu o toque final para o primeiro gol do cidadão aí de baixo.
FLACO LÓPEZ - 8
ÓTIMO
Além dos dois gols que marcou, teve uma ótima atuação durante toda a partida. Concluiu bastante e com perigo a gol, deu um trabalho danado aos zagueiros são-paulinos e ainda ajudou na marcação na saída de jogo.
LÁZARO – 5
REGULAR
Foi o principal culpado pelo gol que sofremos, pois furou de forma ridícula na lateral. Marcou, é verdade, um belo gol, mas cometeu o erro de ter feito o sinal de silêncio para a torcida antes de o lance ser anulado de forma bastante discutível.
ABEL FERREIRA – 6,5
MUITO BOM
Meus amigos.
Desde que a nova arena palmeirense foi inaugurada, em outubro de 2014, nosso time recebeu o São Paulo/SP em 21 oportunidades. Destas, ganhamos 13 – ou seja: em 54% das partidas levamos a melhor diante de um dos nossos maiores rivais.
Ocorre, porém, que há vitórias que mostram mais do que aparentemente são. Os 2 a 1 que impusemos ao Tricolor não espelharam a superioridade que mostramos em campo durante todo o jogo. Com exceção de dois lances isolados, ambos quando o placar ainda estava em branco, o Verdão foi amplamente superior ao adversário e poderia, não fosse uma polêmica decisão do VAR, ter sido por um placar, pelo menos, um pouco mais dilatado.
Mesmo levando em consideração o fato de os caras terem começado este Choque-Rei com apenas quatro titulares e terem perdido um deles com cerca der 10 minutos de jogo, o fato é que o domínio alviverde foi indiscutível. E isso se deveu muito ao trabalho do nosso treinador neste domingo quente demais para ser de Inverno. Ao optar por iniciar o jogo com sete titulares (ficaram de fora apenas Aníbal Moreno e Felipe Ânderson, poupados, Murilo, suspenso, e Mayke, contundido), ele mostrou que, apesar da dificílima decisão que teremos na próxima quarta-feira, pela Libertadores, não abrimos – e nem podemos abrir – mão do Campeonato Brasileiro – afinal, se nada der certo no próximo jogo, esta será a única competição que ainda poderemos ganhar no segundo semestre.
O detalhe mais importante, no entanto, é que como o Verdão jogou muito bem e venceu com méritos, isso pode se tornar uma injeção de ânimo essencial para que possamos conseguir algo que, claro, não é impossível, mas que neste momento é, sim, bastante complicado: eliminar o Botafogo/RJ e seguirmos vivos na Libertadores.
Parodiando Sílvio Santos, pode até ser que ainda não tenha chegado a hora da alegria, mas pelo menos até quarta-feira – e, queiram os deuses do futebol, também depois dela – todos poderemos sorrir e cantar.
VANDERLAN – 5
REGULAR
Só foi a campo porque Caio Paulista se cansou. Entrou com um sono daqueles e nada de mais útil fez. Pelo menos não atrapalhou.
ANÍBAL MORENO – 5,5
SATISFATÓRIO
Poupado para a decisão de quarta-feira, entrou no meio do segundo tempo e se destacou mais pelo início de jogadas ofensivas do que pela marcação, sua principal característica.
FELIPE ÂNDERSON – 6
BOM
Jogou na ponta direita e, pelo menos desta vez, não foi mal. Deu a assistência para o gol anulado de Lázaro e provocou a expulsão de Luciano.
RONY – 5,5
SATISFATÓRIO
Foi o último a entrar – já aos 42 da etapa final -, mas como o jogo teve 13 minutos de acréscimos acabou tendo papel de destaque ao cruzar de forma perfeita para Flaco López marcar o gol da nossa vitória.
RÔMULO – 5
REGULAR
Entrou e jogou aberto pela ponta-esquerda, onde obviamente não é a sua posição. Mas não comprometeu e até conseguiu um ou dois bons dribles.
MAURÍCIO – 5
REGULAR
Deveria ser o nosso “10″, já que substituiu Raphael Veiga. Mas pareceu um pouco perdido durante os 22 minutos em que esteve em campo.
FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS
19/08/2024 at 17:59
Boa tarde caro Trevisan, é bem verdade que ELES não querem ver o Palmeiras ser Campeão, mas nós imensa Torcida vamos lutar até ser.
Na próxima quarta -feira, vamos com garra e determinação lutar até o fim.
Abraço.
20/08/2024 at 1:13
Olá, Alfano.
Quando uma mesma equipe ganha o mesmo campeonato seguidamente, não é nada bom para o campeonato em questão.
Então o Palmeiras deve, sim, ficar muito atento à arbitragem neste Brasileirão e, também, no Paulistinha do que ano que vem.
Quanto ao jogo de quarta, será mais um dentro os inúmeros testes para cardíacos. Pode esperar.
Abs.
19/08/2024 at 13:17
Boa tarde, Márcio.
Não posso deixar de iniciar os comentários dessa crônica pós jogo sem falar da arbitragem. O que o Sr. Raphael Claus e os árbitros de vídeo fizeram neste choque rei foi simplesmente lamentável, algo que chega a dar nojo.
Anular o gol do Verdão por impedimento de Flaco López foi simplesmente lamentável e não marcar o pênalti na cobrança de falta cuja bola tocou na mão de Lucas foi, no mínimo, inconsistente com as boas práticas de arbitragem.
Foi nítida a necessidade de se encontrar alguma coisa que invalidasse qualquer iniciativa de gol do Palmeiras. Há tempos eu não via uma arbitragem tão tendenciosa contra a nossa equipe.
Espero que no jogo de quarta-feira tenhamos uma arbitragem imparcial, composta por cidadãos que permitam que o melhor vença.
Um abraço.
Valter
20/08/2024 at 1:11
Valter, salve!
Concordo que a anulação do gol de Lázaro do árbitro (que, assim como o auxiliar, viu nitidamente o lance e inicialmente validou a jogada) e do VAR, que extrapolou em sua função ao se envolver em uma decisão interpretativa – este, aliás, é o pior defeito dentre tantos defeitos que o VAR brasileiro possui.
Mas não vi toque de mão de Lucas na jogada à qual você se referiu. Para mim, a bola bate na barriga do cara, e mesmo que tivesse (ou tenha) batido na mão esta estava junto ao corpo, o que não configura pênalti.
Quanto ao árbitro de quarta-feira, ele será o argentino Facundo Tello, que já apitou duas partidas do Verdão: em 02.08.2023 (Atlético/MG 0 x 1 Palmeiras) e 23.08.2023 (Dep. Pereira/COL 0 x 4 Palmeiras).
Tomara que apite mais uma vitória nossa.
Abs.
19/08/2024 at 8:34
Ô meu considerado tutor. Hoje é nota 10 prá todo mundo. Como é bom vencer os bambes. Vc foi muito econômico nas notas meu caro Trevisan. Abraços.
20/08/2024 at 1:04
Olá, Tadeu.
Sabe que um dos meus sonhos é um dia poder dar nota 10 e avaliação “divino” para todos os jogadores após uma vitória, algo que só faço quando o Palmeiras conquista um título.
Mas acho quase impossível isso acontecer, pois realmente admito: sou bem rígido quando analiso nossos profissionais.
Abs.