EMPATE SABOR VITÓRIA

Em péssima fase, Palmeiras tem de comemorar muito o 1 a 1 que conseguiu no Beira Rio

WEVERTON – 7,5
ÓTIMO

Para a sorte do time, vive grande fase. Hoje, fez duas ótimas defesas e um verdadeiro milagre, em chute rasteiro de Wesley (que, como bem disse nosso treinador na partida do primeiro turno, “só joga contra nós”. Não fosse ele, teríamos amargado mais uma derrota.  

GUSTAVO GÓMEZ – 6
BOM

Melhorou bastante em relação ao jogo de quarta passada, sobretudo nos desarmes e nas coberturas ao horrendo Giay.

VÍTOR REIS – 5,5
SATISFATÓRIO

Mais uma atuação segura. Praticamente anulou Borré no primeiro tempo e Valência na etapa final. E ainda fez um gol, corretamente invalidado pela arbitragem.

  MURILO – 4,5
RUIM

Não gostei. Até reconheço que tentou várias vezes fazer algo que não é sua função – armar jogadas ofensivas -, mas defensivamente deixou a desejar, sendo vencido muitas vezes por qualquer atacante que aparecesse em seu setor. Demorou para ser substituído.

GIAY – 4
MUITO RUIM

Caraca!!! Ninguém sabia que este cara não sabe marcar??? Levou um banho de Wesley, e levar um banho de Wesley é algo muito preocupante. É a terceira partida que faz com a nossa camisa e a terceira vez que vai mal demais. Graças a Deus saiu logo no começo do segundo tempo.

ANÍBAL MORENO – 4
MUITO RUIM

Não foi legal. Deu espaços demais no meio-campo, permitindo que o Inter/RS sobrasse no setor no primeiro tempo. Além disso, foi o principal responsável pelo gol dos caras, pois bobeou no momento de interceptar a bola. E quando foi ao ataque… Bem, é melhor nem lembrar.

MAURÍCIO – 5
REGULAR

Foi melhor no na etapa inicia, fazendo um bom lançamento e quase sofrendo um pênalti, mas caiu muito no segundo tempo. Mas jogador “mais ou menos” geralmente joga “mais ou menos” e, por isso, recebe nota e avaliação “mais ou menos”.

RAPHAEL VEIGA – 5
REGULAR

Foi de seus pés que teria saído a bola para o nosso primeiro gol, marcado por Lázaro, não estivesse Gómez impedido quando a tocou de cabeça. Mas, para ser sincero, parou por aí. 

VANDERLAN – 4,5
RUIM

Às vezes, não sei quem é pior: ele, Paulista ou Piquerez. Hoje, mesmo com o time jogando com três zagueiros até 29 minutos do segundo tempo, apoiou poucas vezes e conseguiu a proeza de não acertar um só cruzamento. No aspecto defensivo, não comprometeu.

DUDU – 4
MUITO RUIM

Os deuses do futebol que me perdoem, mas começo a lamentar muito o fato de não ter ido para o Cruzeiro/MG. Hoje jogou pela meia esquerda e quase não apareceu na ponta. Teve uma atuação sofrível e corretamente foi substituído já no intervalo.

LÁZARO – 5
REGULAR

Jogou como centroavante, posição que não conhece, e fez o que pôde para ajudar. Até fez um belo gol, pegando de primeira, mas o lance estava irregular. Até levar nota e avaliação superiores, já que também participou do lance do segundo gol anulado, mas em seguida errou dois passes que poderiam ter nos dado até mesmo a virada.

ABEL FERREIRA – 5,5
SATISFATÓRIO

Meus amigos. 

Vou lhes ser sincero: cheguei a ter a certeza de que hoje o Verdão igualaria uma terrível sequência de quatro derrotas consecutivas, algo que não acontecia desde outubro de 2020 – ou seja, há três anos e 10 meses. E se isso não aconteceu foi porque, pelo menos no segundo tempo, o Palmeiras voltou a ser Palmeiras. Isso significa dizer que, mesmo ciente de que vive uma péssima fase, nosso time ao menos mostrou personalidade para buscar o gol de empate – por sinal, só não viramos a partida diante do Internacional/RS porque árbitros assistentes e de VAR acertaram em suas anulações.

A interrupção da negativa sequência de maus resultados e a permanência na 3ª colocação do Campeonato Brasileiro (que, no entanto, somente se manterá caso a partida entre Cruzeiro/MG e Fortaleza/CE, nesta segunda, termine empatada) não são, porém, os mais importantes dados a serem ressaltados. Na verdade, ainda que saibamos existir uma distância gigantesca entre o time gaúcho e o Flamengo/RJ e que, na partida diante dos cariocas, apenas vencer não nos bastará dado o que aconteceu no Maracanã, o fato é que se não tivéssemos somado este pontinho e, principalmente, termos merecido somá-lo, chegaríamos à decisão pela vaga nas quartas de final da Copa do Brasil bem mais cabisbaixos. O gol de Rony, desta forma, amenizou muito a nossa situação e injetou uma relativa dose de confiança para que a equipe o que parece (e talvez o seja) impossível.

Foi por estar ciente do que está por vir que nosso treinador optou hoje não por uma equipe totalmente suplente, mas apenas mista. Com apenas cinco titulares absolutos desde o início – Weverton, Gómez, Murilo, Aníbal e Veiga -, ele pensou de forma correta, no meu ponto de vista: se a permanência na Copa do Brasil ficou muito difícil, não é lógico abrir mão de tentar pelo menos um empate contra um adversário que, jogando em seu estádio, nos havia vencido em 28 das 50 partidas. Foi o que ele fez e, em minha opinião com méritos, para a nossa sorte acabou dando certo.

Sinceramente, prezado palmeirense, não sei se conseguiremos reverter os 2 a 0 que levamos do Flamengo/RJ na quarta-feira próxima. Mas, pelo menos, tenho uma certeza: o Palmeiras jogará para vencer. E, quando o Palmeiras joga para vencer, muitas vezes o placar final nos é favorável. 

FELIPE ÂNDERSON – 5
REGULAR

Foi melhor do que Dudu. Claro que sim, mas hoje até eu, com 92 Kg, seria. Sempre que está em campo nossa qualidade de jogo melhora, pois de fato é habilidoso e experiente. Mas parece jogar em rotação menor, como se passeasse em campo. Assim, ajuda pouco.

 RONY – 6,5
 MUITO BOM

De vez em quando, mas bem de vez em quando, consegue se destacar. Hoje, fez o cruzamento para o segundo gol anulado (feito mor Vítor Reis) e mostrou oportunismo após receber o ótimo lançamento de Marcos Rocha e tocar por cobertura. Mas, sejam sinceros comigo: quando vocês o viram cara a cara com Rochet tiveram a certeza de que ele chutaria em cima do goleiro do Inter/RS, não tiveram? 

 

 MARCOS ROCHA – 5,5
SATISFATÓRIO

Após entrar acabou a farra do time gaúcho pelo setor, que deitou e rolou em cima do tal do Giay. E, ainda por cima, fez ótimo lançamento para Rony empatar a partida.

ZÉ RAFAEL – 5,5
SATISFATÓRIO

Tentou fazer o que Veiga não conseguira, ou seja, manter a bola com maior frequência em nossa linhas intermediária ofensiva. Poderia ter ido melhor, mas também não atrapalho.

GABRIEL MENINO – 5,5
SATISFATÓRIO

Outro cuja entrada melhorou o Palmeiras, pois fez com que diminuísse a presença colorada mais perto de nossa área. E ainda lembrou seus tempos de lateral-direito, aparecendo algumas vezes pelo setor.

FOTOS: CESAR GRECO/AG.PALMEIRAS

6 Responses to EMPATE SABOR VITÓRIA

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, a se não fosse o Weverton, agora na próxima quarta-feira vamos para Missão Impossível!!!

    Aja coração para está fase do Palmeiras, ao menos temos que jogar de igual pra igual!!!

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      É exatamente isso: até podemos perder de novo para os caras, mas temos que jogar como Palmeiras, e não como XV de Jaú/SP.

      Se isso acontecer, já me darei por satisfeito, pois reconheço que o Flamengo/RJ nos é superior.

      Abs.

  2. Concordo com tudo, menos a nota do Lazaro !
    Lazaro = nota zero !
    Levou uma entrada normal no meio de campo, ficou esparramado no gramado como 1 florzinha, e o Palmeiras tomou o gol.
    Agora temos 2 “bibelos” em campo, Rafael Veiga e Lazaro.
    No finsl do jogo foi fominha e mentecapito, em 2 contra ataques não passou a bola e perdemo 2 chances pra virar o jogo.
    Pergunta que não quer calar:_
    Como a Diretoria do Palmeiras conseguiu a proeza de contratar 1 jogador pior que o Atuesta, Jailson ou Tabata.?
    Como é que conseguiram ?
    Abçs

    • Márcio Trevisan

      Olá, Jair.

      Até posso concordar com sua análise sobre o Lázaro no jogo do Beira Rio.

      Mas dizer que ele é pior do que Atuesta, Jaílson e Tabata já é demais – rs…

      Abração!

  3. Bom dia, Márcio.

    Esse empate veio para dar um fio de esperança. Também não sei se iremos reverter o cenário em que nos encontramos, mas acredito que na próxima quarta-feira iremos, pelo menos, mostrar que somos Palmeiras.

    Vou adiantar o que vai acontecer no próximo jogo: ganharemos por 2 gols de diferença, iremos para a decisão por pênaltis e vamos nos classificar. Esse cenário adverso fará com que o Palmeiras decole de vez este ano e conquiste, no mínimo, um dos três títulos que irá disputar.

    Esse foi o sonho que tive essa noite. Também tive um pesadelo, mas prefiro não escrever.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Sem querer sem maldoso, mas já sendo, provavelmente tudo não passará, mesmo, de um sonho seu – rs…

      Ou não…

      Abs.

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