LINHA ATACANTE DE(S) (G)RAÇA

Ataque fracassa pela 3ª vez seguida, Palmeiras perde a 4ª em 5 e vê Copa do Brasil ficar distante

WEVERTON – 6
BOM

Um dos poucos a se salvar em mais uma atuação horrenda do nosso time. Não fossem defesas suas e teríamos sido goleados.  

GIAY – 4
MUITO RUIM

Sua escalação foi um erro grotesco de Abel Ferreira. O garoto acabou de chegar, não conhece o time, não conhece o adversário, não conhece o estádio. Perdeu quase todas as bolas que disputou com quem apareceu em seu setor.

GUSTAVO GÓMEZ – 3,5
PÉSSIMO

Uma das piores atuações com a nossa camisa. Além de ser envolvido com facilidade, ainda foi o culpado pelo segundo gol que sofremos.

VÍTOR REIS – 6
BOM

Uma luz de esperança em um túnel completamente escuro. Foi bem nas disputas que travou e não sentiu o peso do jogo.

  CAIO PAULISTA – 5,5
SATISFATÓRIO

Cumpriu, sobretudo defensivamente, a função que lhe foi determinada. Só não apoiou porque não era esta a ideia de nosso treinador.

ANÍBAL MORENO – 5
REGULAR

Protagonizou um lance bisonho no primeiro tempo, chutando na Lua uma bola em frente ao gol. Mas defensivamente, que é a sua obrigação, até que não foi mal.

ZÉ RAFAEL – 5
REGULAR

Faz tempo, muito tempo, que não joga a bola que já jogou. Mais uma atuação burocrática e, também, nervosinho demais pro meu gosto.

RICHARD RÍOS – 4,5
RUIM

Tentou cobrir o lado direito da nossa intermediária defensiva, e o Flamengo/RJ fez o que quis por lá. 

RAPHAEL VEIGA – 4,5
RUIM

Até admito que a covardia do nosso treinador atrapalhou sua atuação, mas daí a aceitar a marcação de Pulgar de forma tão passiva…

FELIPE ÂNDERSON – 4,5
RUIM

Ok: está chegando agora, conhecendo o time e se readaptando ao futebol brasileiro. Mas será que não dá pra fazer tudo isso acordado?

 RONY – 4
 MUITO RUIM

Se o Palmeiras praticamente não atacou durante todo o jogo é porque praticamente nenhuma bola lhe chegou aos pés. Mas o problema é que sua limitação técnica e a péssima fase que atravessa desde o começo deste ano atrapalham ainda mais o seu futebol já bem limitado. 

ABEL FERREIRA – 3
PÉSSIMO

Meus amigos.

O Flamengo/RJ finalizou 19 vezes; o Palmeiras, somente duas.

O Flamengo/RJ acertou cinco bolas em nossa meta; o Palmeiras, nenhuma.

O Flamengo/RJ cometeu 14 faltas; o Palmeiras, 21.

O Flamengo/RJ recebeu 1 cartão amarelo; o Palmeiras, quatro duas.

O Flamengo/RJ teve cinco escanteios a seu favor; o Palmeiras, dois.

O Flamengo/RJ perdeu pelo menos duas grandes chances de ampliar o placar; o Palmeiras, sequer perdeu uma única oportunidade.

Os números acima mostram que, nesta primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Flamengo/RJ foi imensamente superior ao Palmeiras. Mas se fosse somente isso, ainda estaria bom pro nosso lado. É que, na verdade, os números acima mostram que o time do Flamengo/RJ, o elenco do Flamengo/RJ e a diretoria do Flamengo/RJ são imensamente superiores ao time do Palmeiras, ao elenco do Palmeiras e à diretoria do Palmeiras. Até admito que temos um bom time, um bom elenco e uma boa diretoria, mas simplesmente não há comparação com os caras. Eles estão muito, mais muito acima de nós.

Isso significa que já estamos eliminados? Não, claro que não. Ainda haverá mais um jogo, diante de nossa torcida que, com certeza, mais uma lotará a Arena Palestra Itália. Mas, analisando friamente, pensem comigo e respondam não para mim, mas para si próprios: vocês acreditam que temos time, elenco e diretoria capazes de vencer o Flamengo/RJ por três gols de diferença? Será possível que a equipe que conta com o maior artilheiro do futebol brasileiro nesta temporada (Pedro já marcou 31 gols em 2024, enquanto nosso “grande” goleador é… Flaco López, que balançou as redes 16 vezes? E se conseguirmos devolver os dois gols que levamos hoje, será que não amarelaremos de novo nas cobranças dos pênaltis, assim como aconteceu em sete das últimas oito vezes? E, por fim, como conseguirá vencer – seja por três ou mesmo por apenas dois gols de diferença – um time covarde, que se apequena a cada partida, que joga como se fosse um XV de Jaú/SP da vida e parece ter se esquecido de tudo o que ganhou nos últimos quatro anos?

Em síntese, prezado palmeirense: como dizia minha querida “nona”, enterremos os mortos e cuidemos de quem está vivo. Graças a Deus, ainda nos restam a Libertadores e o Brasileirão. 

Pelo menos por enquanto.

P.S.: Sobre a atuação do nosso treinador, vou resumi-la em poucas palavras: escolheu errado alguns titulares, optou errado pelo esquema tático, mexeu errado e atrasado no time. Ou seja: foi uma sucessão de erros.

 MAYKE – 5
REGULAR

Entrou quando o Flamengo/RJ já estava mais preocupado em manter a vantagem e, por isso, sofreu menos do que Giay.

FLACO LÓPEZ – 4,5
RUIM

Entrou no lugar de Rony e rendeu tanto quanto ele – ou seja, nada.

DUDU – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou poucos minutos, sem tempo para ser analisado.

LÁZARO – 4,5
RUIM

Outro que foi a campo mas poderia muito bem ter ficado no banco. Não teria feito diferença nenhuma.

GABRIEL MENINO – 5
REGULAR

Entrou porque ZR estava “amarelado”. Não foi mal, mas também não acrescentou nada de útil.

12 Responses to LINHA ATACANTE DE(S) (G)RAÇA

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, ridículo, acho que tem um Mágico no Palmeiras só que não acerta só inventa na Hora errada em pleno Maracanã!!!

    Muito difícil, tá na hora de acordar para a realidade todo o Time e Comissão!!!

    Me desculpe, abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      De fato, a fase é bem ruim, a começar pelo técnico e passando por alguns jogadores importantes, como Aníbal, Veiga, Rony, Dudu, Gómez, etc.

      Mas nada que uma vitória domingo, no Sul (difícil, mas não impossível) não possa começar a mudar e, de repente, influenciar no jogo da próxima quarta.

      Quem sabe, não é?

      Abs.

  2. Jose Eduardo Berti

    Boa tarde somos fregueses do Inter portanto mais uma derrota vamos cair para 5 lugar na 4f pegamos o cheirinho novamente o maximo que conseguiremos é um empate e ficaremos fora mas há um alento teremos semana inteira para treinamento nisso teremos um problema o portuga terá mais tempo para pensar qual será a próxima lambança

    • Márcio Trevisan

      Olá, Berti.

      Calma: Abel, assim como o time, também não vive uma boa fase. Mas ele já superou momentos difíceis e creio que poderá superar mais este.

      Nossas chances de vitória em Porto Alegre/RS são, de fato, pequenas, dado o nosso histórico diante do Inter/RS. Mas como os caras também estão mal, talvez consigamos nos aproveitar disso e obter a vitória. Se isso acontecer, um certo ânimo envolverá o grupo para o jogo de quarta-feira.

      Torçamos, pois.

      Abs.

  3. Leonardo Madureira

    Bom dia Márcio. Estou sumido dos comentários mas to sempre acompanhando as postagens. Minha única esperança é que,perdendo por 2 gols,não é possível que entremos covardes em casa. Ou vamos amassa-los ou tomamos goleada. Espero que o medo de golear n supere a vontade de amassar os caras. Abraço

    • Márcio Trevisan

      Olá, Léo.

      Sempre é ótimo vê-lo por aqui.

      Vc tem razão: não temos outra opção a não ser atacar. E, claro, o Flamengo/RJ sabe disso e ficará na dele, esperando apenas as chances de contra-atacar.

      De repente, os deuses do futebol de novo se lembram de nós e tudo terminará bem.

      Quem sabe?

      Abs.

  4. Bom dia, Márcio.

    Vivemos um momento ruim, como já vivemos anteriormente com Abel, e que o time do Flamengo, pelo menos no papel, é superior ao nosso não há dúvidas. Isso não deveria, porém, nos desanimar.

    Lembremos o que viveu o time do Flamengo nas decisões que participou no ano passado, do Botafogo/RJ no campeonato brasileiro e de tantos outros casos em as equipes pareciam imbatíveis e já campeãs, mas que no final tudo mudou.

    Concordo que Abel foi bundão ao optar pelo esquema tático que adotou no jogo, mas lembremos de um fator importante: não é ele quem está no campo. Digo isso, porque penso que nossos jogadores são muito mais bundões do que Abel e se sentem inferiores quando jogam contra o Flamengo. O último jogo em que assisti nossos digníssimos atletas jogarem de igual para igual foi no título da Super Copa do Brasil em janeiro de 2023. De lá pra cá, os caras amarelaram em todas as partidas.

    É difícil, mas nada está perdido. Basta Abel trabalhar para que nossos jogadores entendam que do outro lado são apenas homens, e não deuses, e teremos totais condições de igualar o placar.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve.

      Sabe qual é o problema? É que assim como eu, assim como você, assim como meus colegas de Imprensa e assim como a nossa torcida sabe que o Flamengo/RJ nos é superior, os jogadores do Palmeiras também sabem. Então, aos poucos isso vai entrando na mente de cada um deles e o resultado é o que vimos nos últimos jogos contra os caras e, principalmente, no encontro mais recente.

      Quanto a termos condições de igualar o placar – ou seja: vencermos por dois gols de diferença -, também creio que temos condições. Só que aí a decisão irá para os penais, e vc já sabe como costuma ser o desfecho final neste tipo de situação.

      Como eu disse no texto, é melhor seguir o conselho de minha “nona”.

      Abs.

  5. JORGE FARANI

    Bom dia! Quando pensar que este mês ainda vamos jogar contra Internacional, Flamengo (jogo de volta), São Paulo, Flamengo (brasileirão) e Botafogo (duas vezes), já podemos pensar quanta decepção ainda vamos ver com esse timeco.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Farani.

      De fato, serão seis jogos dificílimos.

      Mas o futebol é o esporte no qual mais resultados inesperados acontecem. Por isso, de repente o Palmeiras poderá vencer estas seis partidas.

      Improvável? Claro que sim. Impossível? Claro que não.

      Abs.

  6. Meu caro tutor. No próximo jogo contra o flamengo pela CB eu pouparia os titulares. Vamos perder de qualquer jeito então nós poderíamos evitar o maior vexame. E quanto aos ‘titulares’ tem uns caras aí que estão devendo futebol e muito. Veiga parece que está anêmico. Rony… meu Deus. E etc, etc, etc.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Tadeu.

      Entendo seu ponto de vista, mas se coloque no lugar do Abel: se ele fizesse isso, se rebaixaria ainda mais diante de um adversário que já nos é bastante superior em todos os aspectos que frisei na crônica pós-jogo.

      Então, mesmo ciente de que reverter esta situação é muito, mas muito complicada, creio que teremos de buscar a vaga a qualquer custo. E se ela não vier, que não seja por falta de luta.

      Abs.

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