MAIS DO MESMO

Em adeus a Endrick, Palmeiras de novo decepciona e só empata. E hoje foi em casa…

 

WEVERTON – 5
REGULAR 

Não fez uma única defesa em toda a partida, já que o adversário abdicou de atacar.

MARCOS ROCHA – 5,5
SATISFATÓRIO

Até que não foi mal. Marcou razoavelmente bem e protagonizou alguns desarmes.

GUSTAVO GÓMEZ – 5
REGULAR

Sem ninguém com quem se preocupar na marcação, poderia ter saído mais para o jogo. Fez um belo gol, porém estava impedidoo.

MURILO – 6
BOM

Um dos poucos a se salvar em uma noite horrível do Palmeiras. Fez dois bons lançamentos em saídas de bola.

PIQUEREZ – 5,5
SATISFATÓRIO

Tentou algumas jogadas ofensivas e, mesmo sem ter sucesso, pelo menos buscou ajudar.

RICHARD RÍOS – 6
BOM

Ao lado de Murilo, um dos poucos a conseguir certo destaque. Marcou bem, cobriu erros de companheiros e tentou armar o time. 

 ANIBAL MORENO – 5
REGULAR

Perdeu uma bola no primeiro tempo que por pouco não nos custou caro. Depois, melhorou a marcação, mas só um pouco.

RAPHAEL VEIGA – 4,5
RUIM

A única boa jogada que fez foi a cobrança de falta que originou o gol – impedido – de Gustavo Gómez.  Se eu fosse ele, pediria para sair do time. Atuação patética de um jogador que pode apresentar muito mais.

ESTÊVÃO – 4,5
RUIM

Mal de novo, o que é comum para um jogador de sua idade e que está apenas começando. Hoje, não acertou uma única jogada e demorou para ser substituído.

ENDRICK – 5
REGULAR

Em seu último jogo pelo Palmeiras, teve uma atuação semelhante às que apresentou em quase todos os jogos que fez neste ano: ou seja, sem graça, sem brilho, sem finalizar a gol e sem tesão.

LUÍS GUILHERME – 5
REGULAR

Procurou ajudar no que pôde, mas foi muito prejudicado pelo treinador pois atuou em três posições diferentes na partida p começou na ponta-esquerda, depois para a meia e logo em seguida foi para a direita.

ABEL FERREIRA – 5
REGULAR

Nosso treinador foi bem “mais ou menos” nesta noite.

Na escalação inicial, confesso que inicialmente não entendi bem a saída de Zé Rafael da equipe titular, mas após ver a formação tática do San Lorenzo/ARG (5-4-1) percebi que um meio-campo mais leve, com Ríos e Veiga, era mesmo a melhor escolha. Também gostei da presença dos três meninos – Endrick, Estêvão e Luís Guilherme – juntos pela primeira – e última – vez. Deu certo? Não. Mas valeu pela tentativa e pelo ineditismo da ideia.

O problema do português é que ele não conseguiu fazer o nosso time furar a retranca armada pelo adversário. E não adianta nada reclamar disso na coletiva pós-jogo, pois jogar fechado é um direito de qualquer time. Cabe a ele, sem dúvida alguma um dos melhores, ou talvez até mesmo o melhor dentre os treinadores do futebol brasileiro, encontrar formas de derrubar o vergonhoso esquema adotado pelos argentinos.

Para tanto, seria necessário ser mais inteligente nas substituições. Até concordo que Flaco López e Rony seriam alterações esperadas, já que têm características ofensivas distintas e já por isso melhorariam, como de fato melhoraram, nosso ataque. Mas deixar Lázaro, um ponta agudo, no banco e optar pela entrada de Gabriel Menino aos 35 minutos do segundo tempo só mesmo sua teimosia pode explicar.

A verdade, prezado palmeirense, é que embora as classificações sigam sendo alcançadas, o futebol do nosso time “ninguém sabe, ninguém viu. Sumiu”.  E a obrigação de reencontrá-lo cabe a Abel Ferreira.

FLACO LÓPEZ – 5
REGULAR

Sua entrada gerou uma maior presença ofensiva para o Palmeiras, mas nada além disso. Deu uma cabeçada com certo perigo – e mais nada.

MAYKE – 5,5
SATISFATÓRIO

Entrou na ponta direita e até criou uma ou duas boas jogadas pelo setor. Mas nada além disso. 

RÔMULO – 4,5
RUIM

De nada adianta marcar três gols e ser o leão do treino se, no jogo, atua como uma gatinho assustado.

GABRIEL MENINO – 4,5
RUIM

Só foi a campo porque Abel errou. Entrou para preencher o meio-campo e ser uma possibilidade de chute de fora da área. E não fez nem uma coisa, nem outra.

RONY – 5,5
SATISFATÓRIO

Pelo menos deu uma certa canseira na defesa argentina. Deu um bom cruzamento para Flaco López, mas o centroavante não consegui finalizar.

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS

8 Responses to MAIS DO MESMO

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, vai ter que melhorar muito até as oitavas de final e ainda se passar de fase decidir Fora, aja coração!!!

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Temos, sim, de melhorar muito, mas só decidiremos fora de casa se até as semifinais cruzarmos com Atlético/MG ou River Plate/URU.

      Se enfrentarmos qualquer um dos outros 12 times, independentemente da fase, jogaremos a partida decisiva em casa.

      Abs.

  2. Bom dia, Márcio.

    Mais uma péssima atuação do nosso time.

    O San Lorenzo abdicar do ataque eu até entendo, pois a classificação dos caras dependia de um empate sem gols contra o Verdão, ainda mais com a vitória do del Valle. Logo, o esquema tático 11-0-0 era a única opção.

    Agora, o Palmeiras abdicar do ataque eu não consegui entender. Eram passados 32 minutos do primeiro tempo e não tínhamos dado um chute a gol e só prevalecia aquela maldita ligação direta entre defesa e ataque.

    Na verdade, eu até entendo a ligação direta, pois não temos meio-campo. Não existe mais no Palmeiras um único jogador de criação e nosso ataque parece um touro desgovernado. Triste de assistir!

    Como você bem pontuou em sua crônica, Abel precisa tirar um coelho da cartola e parar de insistir com atletas que estão jogando absolutamente nada. Não é possível que durante os treinos não se consiga identificar quem está bem e quem está mal.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Claro que Abel identifica quem está e quem não está bem.

      O problema é que ele tem alguns jogadores que fazem parte do seleto grupo de preferidos, e estes só com muitos erros saem do time.

      Abs.

  3. Marcos Alvim

    Prezado Trevisan e amigos.O problema está claro , falta criação e o responsável chama se Rafael Veiga , simplesmente parou de jogar e o Palmeiras terá Felipe Anderson para resolver.Luis Guilherme errou tudo , sempre adianta a bola mais q o necessário e ou dribla ribla para o lado errado.
    E o time entrou descansado e nada inspirado…

    • Márcio Trevisan

      Olá, Marcos.

      A fase de Veiga é tão inexplicável que só mesmo fatores extracampo podem explicá-la.

      E vc lembrou bem: Felipe Ânderson pode jogar muito bem esta posição, embora creio que Rômulo e até mesmo Luís Guilherme mereçam mais chances.

      Quanto à falta de inspiração, ela é resultado de falta de vontade – às vezes, jogador pensa que já ganhou muito e não precisa ganhar mais nada.

      Daí a necessidade da reformulação.

      Abs.

  4. Bom dia,
    De todas as nescessidade da equipe, goleiro, laterais e um meia esquerda que seja realidade,a posição mais carente é a de um centro avante,que não tenha medo de enfiar o pé na bola ,como dizia o Felipão!

    • Márcio Trevisan

      Olá, Eduardo.

      Concordo plenamente. Se o Palmeiras tivesse um “9″ de verdade, daqueles que marcam mais gols do que perdem, seríamos uma equipe muito mais forte.

      Dinheiro para contratar este jogador existe, mas é preciso ter também a boa vontade da diretoria e da comissão técnica.

      Abs,

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