Vitória sobre o Inter/RS deixa bem vivo sonho do 12º título nacional

WEVERTON – EXCELENTE
NOTA 8

Se hoje comemoramos esta importante vitória devemos principalmente ao nosso goleiro. Não fosse ele, o Inter/RS poderia ter aberto pelo menos 2 a 0 no placar e, também, empatado o jogo no começo do segundo tempo. Foram três grandes defesas e, espero, a volta da autoconfiança.

MARCOS ROCHA – ÓTIMO
NOTA 7 

Para quem atuou improvisado como zagueiro pela direita foi bem demais. Esteve preciso na marcação, eficaz nos desarmes, e ainda deu uma força na marcação pelo lado oposto ao seu e também na saída de bola.

LUAN – REGULAR
NOTA 5

Vinha cuidando bem de Valencia, dando pouco espaço ao centroavante do time gaúcho. Mas se machucou ao fim do primeiro tempo.

MURILO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Começou, como sempre, pelo lado esquerdo, mas na etapa final, com a saída de Luan, passou a jogar na sobra. E não comprometeu. 

MAYKE – MUITO BOM
NOTA 6,5

Gostei bastante. Quando atacamos, foi o ala pela direita de quem se espera, indo à linha de fundo e buscando cruzamentos. Mas também realizou jogadas individuais e não se descuidou da marcação a Wanderson.

ZÉ RAFAEL – MUITO BOM
NOTA 6,5 

Como Ríos esteve mais próximo, lhe ajudando “male ma”, na marcação, hoje atuou um pouco mais solto. E quando isso acontece, torna-se mais uma opção ofensiva do nosso time. Não à toa, marcou o primeiro gol.

RICHARD RÍOS – BOM
NOTA 6

A verdade é  que, embora dando uma forçinha a Zé Rafael na marcação, deixou muitos espaços à frente da nossa zaga no primeiro tempo. Na etapa final, corrigiu seu posicionamento e melhorou muito sua atuação. 

RAPHAEL VEIGA – MUITO BOM
 NOTA 6,5

Se eu disser que brilhou, que acabou com o jogo, estarei mentindo. Mas, pelo menos, deu duas assistências para os dois primeiros gols. Pena que, a partir dos 25 minutos da etapa final, passou a andar em campo.

 

PIQUEREZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Como o Inter/RS não tinha muita presença ofensiva em seu setor, acabou tendo uma vida mais fácil nesta noite. Marcou bem nas poucas vezes em que precisou assim agir e não atrapalhou no apoio.

 

ENDRICK – EXCELENTE
NOTA 8

Ao lado de Weverton, o grande nome do Palmeiras e de toda a partida. Acertou uma bola na trave, fez mais um belo gol e criou várias chances para os companheiros. Sua substituição apenas seis minutos depois de balançar as redes foi um erro grotesco e absurdo de Abel Ferreira. 

BRENO LOPES – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Para variar, perdeu mais uma boa chance de marcar aquele que seria nosso primeiro gol. Mas, como sabemos, isso é o seu normal. Hoje, pelo menos, participou um pouco mais do jogo e não se pode dizer que atrapalhou o time.

ABEL FERREIRA – BOM
NOTA 6

Meus amigos.

Escrevo esta crônica pós-jogo minutos antes de ir dormir e, pela primeira vez desde que começou o Campeonato Brasileiro, dormirei na condição de líder (por pontos ganhos) do torneio. Sei bem que tal fato poderá não se repetir nem mesmo na próxima noite, já que possíveis vitórias de Botafogo/RJ e Grêmio/RS neste domingo já nos derrubariam da liderança.

Mesmo assim, sei que vou dormir o sono dos justos e, provavelmente, sonhar com os anjos, já que esta arrancada que o Palmeiras vem tendo – hoje conseguimos a sexta vitória em sete partidas, ou seja, chegamos a um aproveitamento de 85.7% dos pontos disputados desde então – não é fruto do acaso, mas sim de uma equipe ciente de sua capacidade e com uma força anímica fora do normal. Afinal, quantos clubes conseguem, após perderem feio para o seu maior rival nos últimos anos, dar a volta por cima já na partida seguinte?

Claro que nem tudo foram flores nesta noite na longínqua Arena Barueri. Tivemos dificuldades na marcação durante quase todo o primeiro tempo, demos espaços demais em nossa intermediária defensiva e, como quase sempre acontece, perdemos chances claras para abrir o placar bem antes dos 37 minutos, quando Zé Rafael acertou um chute de fora da área e, antes de entrar, a bola desviou em Vitão. Mas bastou que abríssemos o placar para passarmos a tomar conta da partida, e nem mesmo a sensacional defesa de Weverton após o chutaço do ex-palmeirense Alan Patrick, já na etapa final, foi capaz de diminuir nosso ímpeto de buscar os três pontos.

Por falar neles, talvez poucos tenham se dado conta da importância que têm. Independentemente dos resultados deste domingo e, principalmente, dos jogos adiados que acontecerão no próximo dia 23 (Fortaleza/CE x Botafogo/RJ e Flamengo/RJ x Bragantino/SP), a verdade é que quando chegarmos à 34ª rodada estaremos vivos na briga pela taça. E se ao final dela formos os líderes (algo difícil, sei, mas não impossível), aí creio que o dodeca não mais nos escapará, pois nas duas rodadas seguintes faremos dois jogos em casa, contra o já rebaixado América/MG e o já campeão (da Libertadores) Fluminense/RJ.

E como todo mundo sabe, quando o Palmeiras depende apenas de suas forças para atingir seus objetivos, é ruim de não os conseguir.

PS.: Não vou comentar a entrevista de Abel Ferreira por dois motivos. O primeiro é que ele, claro, não explicou a imbecilidade que cometeu ao sacar Endrick no momento em que o garoto mais rendia em campo, preferindo ofender os jornalistas presentes, o futebol brasileiro e até mesmo o País com a sua conhecida retórica supremacista europeia, algo que utiliza sempre que não sabe o que dizer ou erra em suas ações. E o segundo motivo é que, como lhes disse acima, espero sonhar com os anjos, e para tanto não posso permitir que o nojo invada a minha alma.  

RONY – MUITO BOM
NOTA 6,5

Entrou porque nosso treinador, de forma acertada, ainda espera que se recupere até o fim do Brasileirão (mas jamais deveria ter sido no lugar de Endrick). Hoje, contudo, foi um pouco mais participativo e ainda ganhou um gol de presente de Vanderlan.

ARTUR – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA 

Jogou apenas quatro minutos, sem tempo para ser avaliado.

FABINHO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA 

Jogou apenas nove minutos, sem tempo para ser avaliado. 

NAVES – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5 

Mais uma vez entrou no decorrer de partida e mais uma vez não comprometeu. Parece ser mesmo um zagueiro com futuro promissor.

VANDERLAN – BOM
NOTA 6 

Foi a campo para ser um ponta pela esquerda, mas brilhou mesmo iniciando na lateral a jogada do nosso terceiro gol. O drible da vaca que aplicou em Vitão e o cruzamento perfeito para Rony foram dignos de aplausos.

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS