Palmeiras engata a 5ª, alcança liderança em pontos ganhos e mantém vivo sonho do dodeca

WEVERTON – BOM
NOTA 6

Fez apensas uma defesa razoavelmente difícil em todo o jogo. Destacou-se mais nas saídas da meta e na criação de contra-ataques.

MARCOS ROCHA – MUITO BOM
NOTA 6,5 

Atuou improvisado como zagueiro pela direita e foi muito bem. Ajudou bastante também quando o time atacou, pois então se transformou em lateral-direito.

LUAN – REGULAR
NOTA 5

Já não iria ter muito trabalho com o horrível Pablo, mas como o cara se machucou deu ainda mais sorte porque o futebol do tal do Arriagada é mais feio do que o próprio nome. Tentou alguns lançamentos, todos sem sucesso.

NAVES – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Partida segura deste rapaz, que parece ter futuro. Hoje, cobriu bem a nossa lateral esquerda todas as vezes em que Piquerez foi ao ataque. 

MAYKE – BOM
NOTA 6

Teve um bom jogo. Apoiou com constância, quase fez um gol de cabeça e ainda marcou com competência.

ZÉ RAFAEL – BOM
NOTA 6 

Como sempre, foi nosso primeiro homem de marcação até que Fabinho entrasse. Poderia, porém, ter mostrado um pouco mais de qualidade na condução de bola.

RICHARD RÍOS – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

É bom tecnicamente, mas tem muitas dificuldades para marcar. Caiu bastante de rendimento na etapa final e foi corretamente substituído. 

RAPHAEL VEIGA – REGULAR
NOTA 5

Atuação bastante simplória deste que é nosso jogador de maior qualidade técnica. Pareceu aceitar muito facilmente a marcação.

 

PIQUEREZ – REGULAR
NOTA 5

Só não leva nota e avaliação negativas porque fez uma jogada individual no segundo tempo que por muito pouco não terminou em gol. Mas não esteve bem nem defensivamente, pois perdeu a maior parte dos duelos com Cannobio, e nem ofensivamente, já que errou quase todos os cruzamentos que fez.

 

ENDRICK – MUITO BOM
NOTA 6,5

Queira Deus que continue assim não só até o fim deste ano, mas até que termine sua passagem pelo Palmeiras. Hoje não brilhou, porém marcou mais um belo gol e deu um trabalho danado aos zagueiros atleticanos.

BRENO LOPES – REGULAR
NOTA 5

Outro que leva nota e avaliação positivas porque, pelo menos, lutou por todas as bolas. Mas, como quase sempre acontece, perdeu pelo menos duas ótimas chances de “matar” o jogo devido à sua pouca capacidade de finalização.

ABEL FERREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5

Meus amigos.

Se eu lhes disser que nossas chances de obter ainda neste ano o nosso dodecacampeonato brasileiro são, neste momento, muito grandes, estarei lhes faltando com a verdade. Afinal, o líder momentâneo da competição ainda está seis pontos perdidos à nossa frente. Contudo, como hoje o alcançamos no quesito pontos ganhos, e pontos ganhos são os que definem o campeão, também não posso fazer de conta de que tudo está como sempre esteve.

Querem uma prova? A diferença entre o Palmeiras e o Botafogo/RJ já foi de 12 pontos (na 28ª rodada), de 13 pontos (na 19ª) e de quase inalcançáveis 14 pontos (na 15ª rodada). Hoje, como dissemos acima, temos os mesmos 59 pontos, e para que volte a nos superar nosso principal adversário terá de pontuar em pelo menos um dos dois jogos que ainda tem a fazer até que se iguale a quantidade de partidas entre ambas as equipes. Isso poderá acontecer? Claro que sim. Mas também pode não acontecer. O futebol é assim: às vezes tudo dá certo, noutras nada dá.

Por isso, creio que o Verdão tem de continuar a fazer o que vem fazendo nas últimas cinco rodadas: entrar em campo como se o jogo valesse a conquista da taça. Hoje, é verdade, não apresentamos um grande futebol, sobretudo no aspecto ofensivo. Talvez por termos aberto o placar logo nos primeiros minutos, ficamos desde muito cedo à procura dos conhecidos contra-ataques, umas das marcas registradas desta equipe desde que o amigo aí de cima assumiu seu comando. Eles, claro, até aconteceram (não no número que normalmente acontecem, mas aconteceram), mas outras vez perdemos a chance de marcar o segundo gol e definir de vez o jogo. Por sorte, e também por competência, defensivamente estivemos muito bem e não sofremos muitos sustos.

Nosso treinador, é preciso dizer, foi de novo muito bem. Sua decisão de manter o esquema 3-5-2 mesmo sem os dois principais defensores foi uma grande sacada, sendo inferior apenas à decisão de improvisar Marcos Rocha como zagueiro pela direita. Isso, claro, quando fomos atacados, pois quando nós atacamos pelo setor ele voltou a ser o que de fato é: um lateral-direito. Além disso, hoje o portuga não demorou a perceber que dávamos um espaço muito grande em nossa intermediária defensiva e, logo aos 16 do segundo tempo, trocou Ríos por Fabinho, diminuindo bastante o problema.

Agora, prezado palmeirense, temos seis jogos até o fim do ano e, na próxima quarta-feira, sem dúvida alguma o mais difícil deles. Assim, vou lhes dizer: é muito, mas muito difícil, mas se conseguirmos vencer o Flamengo/RJ em pleno Maracanã, aí talvez nenhum outro clube, seja lá quantas estrelas solitárias tenha, seja capaz de impedir o nosso dodeca.

Prepare seu coração.

FABINHO – REGULAR
NOTA 6

Entrou e diminuiu o espaço que havia em nossa intermediária defensiva. Ou seja: cumpriu sua missão.

FLACO LÓPEZ – RUIM
NOTA 4,5 

Falar o quê? Num jogo o cara marca um gol importantíssimo, mas em quase todos perde chances claríssimas. Hoje, não foi diferente – perdeu um gol feito ao hesitar entre chutar ou passar a bola.

KEVIN – SATISFATÓRIO
NOTA  5,5

Entrou para dar  maior força ofensiva pela esquerda, mas acabou se destacando mais dando uma força a Piquerez na marcação.

JHON JHON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser avaliado. 

JAÍLSON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser avaliado. 

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS