Palmeiras empata e elimina Atlético/MG pela 3ª vez seguida na Libertadores. É “freguês” que chama?

WEVERTON – REGULAR
NOTA 5

Quais nota e avaliação posso aplicar a um  jogador que não fez nenhuma – repito: nenhuma!!! – defesa durante todo o jogo senão as que aparecem acima? No único lance em que efetivamente participou da partida, Paulinho o driblou e chutou para fora. 

MAYKE – ÓTIMO
NOTA 7

Gostei bastante de sua atuação. Enquanto marcou Paulinho, este não fez absolutamente nada em campo. Além disso, desarmou várias vezes, antecipou-se em muitos lances e ainda apoiou o ataque.

 

GUSTAVO GÓMEZ – BOM
NOTA 6

Mais uma vez atuando na sobra, pôde aparecer mais nos desarmes e no jogo aéreo. Só vacilou no lance em que o Galo só não abriu o placar porque seu atacante chutou para fora. 

MURILO – BOM
NOTA 6

De novo marcou Hulk em cima, e de novo o centroavante atleticano teve uma atuação apagada. 

PIQUEREZ – MUITO BOM
NOTA 6,5

Outro que foi muito bem nesta noite. Além de anular completamente Pavón, que até substituído foi, apareceu bem no apoio, fez boas coberturas e até acertou uma bola no travessão.

ZÉ RAFAEL – EXCELENTE
NOTA 8

Hoje ele só não foi o melhor em campo porque o goleiro dos caras resolveu jogar demais. Mesmo assim, foi o dono do nosso meio-campo não só na marcação, mas principalmente nos desarmes. E ainda iniciou algumas jogadas de ataque.

GABRIEL MENINO – BOM
NOTA 6

Mesmo tendo recebido o cartão amarelo com menos de 1 minuto de jogo (em um erro da arbitragem que, ao meu ver, foi um absurdo), manteve-se calmo, não abusou das faltas e ajudou bastante o time tanto defensiva quanto ofensivamente.

RAPHAEL VEIGA – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Hoje muito mais bem marcado do que no jogo do Mineirão. não teve o mesmo espaço para criar e aparecer para concluir. Contribuiu mais nas bolas paradas.

ARTUR – MUITO RUIM
NOTA 4

Um atacante que tem, ainda no primeiro tempo, duas chances claríssimas de marcar e desperdiça ambas, não merece nada melhor do que a nota e a avaliação acima. Mas isso nem foi o pior: o que mais me irritou foi o fato de, após os dois erros que cometeu, esconder-se em campo, numa prova de falta de personalidade (alguém aí se lembrou do Borja?). Se tivéssemos perdido a vaga nesta noite a culpa seria total e exclusivamente do cidadão aí de cima. 

RONY – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Muito bem marcado pelos três zagueiros atleticanos que participaram do jogo, não teve nenhuma chance clara para balançar as redes. Daí que valeu apenas pela conhecida entrega em campo. 

DUDU – BOM
NOTA 6

Se comparada às atuações que vinha tendo antes de ser tirado do time para melhorar a parte física, até que hoje não foi mal. Sobretudo no primeiro tempo, deu um trabalho danado a Saravia. Na etapa final, como quase sempre, foi sumindo aos poucos. 

ABEL FERREIRA – BOM
NOTA 6

Meus amigos.

Não é verdade que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, e hoje descobrimos que ele pode cair inclusive três. Afinal, pela terceira vez consecutiva, eliminamos o Atlético/MG em uma Copa Libertadores da América e, o que é mais gostoso ainda, neste ano conseguimos tal feito com totais méritos. Afinal, assim como aconteceu no primeiro jogo, mais uma vez fomos superiores na maior parte do jogo, de novo criamos muito mais chances claras de gol e novamente soubemos suportar a pequena pressão que nos foi imposta.

Toda esta situação teve, claro, a participação direta do nosso treinador. Nesta quarta, é verdade, ele poderia ter se saído um pouco melhor se tivesse alterado a equipe um pouco antes. Artur, por exemplo, visivelmente se abateu após perder os dois gols feitos e, como retornou com idêntica apatia para o segundo tempo, deveria ter sido trocado por Jhon Jhon ou Richard Ríos ou, então, por qualquer outro atacante disponível no banco (Breno, Endrick, López ou Luís Guilherme).

Tal alteração em nada prejudicaria nossa marcação pelo lado direito e, com certeza, aumentaria nosso poder ofensivo pelo lado direito. De qualquer forma, como o 0 a 0 no placar final nos serviu para seguir na competição, este pequeno deslize de Abel Ferreira cairá no esquecimento.

O que não podemos nos esquecer é de que, apesar de seguirmos vivos no principal torneio da temporada, temos outro, também muito importante, no qual precisamos melhorar nosso desempenho. Portanto, pelo menos por enquanto não cabe poupar titulares dos jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro, pois mesmo que não consigamos o dodecampeonato neste ano (algo que, todavia, ainda não está totalmente descartado) é nosso dever terminá-lo na melhor colocação possível.

Uma outra razão para que, nas próximas semanas, encaremos as duas frentes com a mesma seriedade e a mesma atenção é que se torna praticamente impossível não irmos mais além na competição sul-americana. Até por que não parece nem um pouco crível que o Palmeiras possa ser alijado de uma semifinal de Copa Libertadores dentro de casa por um Deportivo Pereira/COL da vida, certo?

Obs. – Em relação ao lance penal reclamado pelo Atlético/MG, a orientação da FIFA é a seguinte: quando a bola é tocada por um jogador da mesma equipe do atleta que comete a infração, o lance deve ser considerado involuntário. A única situação em que a penalidade máxima deve ser marcada é se o braço ou a mão do infrator estiverem abertos e ficar clara sua intenção de impedir que o lance prossiga. E, na jogada em questão, após Mayke cabecear a bola na direção de Gabriel Menino o braço do volante palmeirense estava muito próximo ao seu corpo.

RICHARD RÍOS – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser avaliado.

JHON JHON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 11 minutos, sem tempo para ser avaliado.

 

FABINHO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.

 

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS