TUDO BEM ATÉ QUARTA QUE VEM

Vitória sobre o Galo em BH deixa Palmeiras mais perto da vaga. Só que ainda falta um jogo…

WEVERTON – BOM
NOTA 6

Não foi muito exigido e se destacou mais nas saídas da meta. 

MAYKE – BOM
NOTA 6

Foi bem tanto tecnicamente, marcando Paulinho sem hesitar, quanto taticamente, quando passou a atuar como ponta-direita. Além disse, foi dele o cruzamento que culminou no gol de Rafael Veiga.

 

GUSTAVO GÓMEZ – MUITO BOM
NOTA 6,5

Atuando na sobra, destacou-se nas antecipações e nos desarmes. Foi bem também nas jogadas aéreas. Cometeu apensas um erro, no começo do segundo tempo, mas que por sorte não teve consequências. 

MURILO – BOM
ANOTA 6

Se Hulk apareceu mais reclamando da arbitragem do que jogando isso se deveu à boa marcação que o amigo aí de cima exerceu sobre o centroavante atleticano.

PIQUEREZ – BOM
NOTA 6

Foi bem ao praticamente anular Pavón e também ser um boa opção de ataque quando isso se fez possível.

ZÉ RAFAEL – ÓTIMO
NOTA 7

O melhor do Palmeiras e de toda a partida. Não deu um 1 cm de espaço à frente da nossa zaga e ainda ajudou na armação de jogadas.

GABRIEL MENINO – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Começou bem realizando a dupla função de marcar e criar. Com o tempo, foi caindo de rendimento e corretamente substiutído.

RAPHAEL VEIGA – MUITO BOM
NOTA 6,5

Devido à fragilidade da marcação atleticana, foi o melhor no primeiro tempo não só criando mas também finalizando – vide o gol que marcou. Na etapa final, já melhor marcado e também visivelmente cansado, caiu muito de rendimento. Deveria ter sido sacado antes.

ARTUR – BOM
NOTA 6

Tecnicamente, não teve uma atuação daquelas de encher os olhos, mas taticamente cumpriu bem a função de prender a bola pelo seu setor e ainda recompor a marcação.

 RONY – BOM
NOTA 6

Hoje lhe faltaram as oportunidades claras de conclusão, mas pelo menos ajudou o time na marcação na saída de bola e nos raros contra-ataques que conseguimos. 

DUDU – BOM
NOTA 6

Esperava mais de alguém que desfalcou o time por três jogos e ficou apenas aprimorando a forma física nos últimos 20 dias. De qualquer forma, foi importante sob o aspecto tático pois, ao fechar pelo meio, confundiu a marcação mineira. 

ABEL FERREIRA – ÓTIMO
NOTA 7

Meus amigos.

Se eu dissesse que a vitória por 1 a 0 sobre o Atlético/MG no Mineirão não nos deixou mais perto da vaga nas quartas de final da Copa Libertadores da América, estaria mentindo e também provaria algo que alguns torcedores insistem em dizer sobre mim: que eu não entendo nada de futebol. É claro que na partida da próxima quarta-feira, em uma Arena Palestra Itália que estará repleta mais uma vez, nossas chances de classificação serão ainda maiores, até porque qualquer empate nos dará a classificação.

Por outro lado, este ótimo resultado que obtivemos só nos será realmente benéfico se soubermos utilizá-lo a nosso favor. E como se consegue algo assim? Elementar, meu caro palmeirense: jogando com a ciência de que não precisaremos vencer, mas também com a convicção de que devemos buscar a vitória. Ou seja: se por um lado não precisaremos atacar desesperadamente, por outro será preciso impor nossa força perante um adversário que, por pior que seja a fase que atravessa, tem um ótimo elenco, jogadores que podem decidir em lances individuais e um treinador que, como bem sabemos, consegue muitas vezes resultados que ninguém espera.

Mas, sinceramente, acredito que o Palmeiras é uma equipe experiente e, principalmente, preparada para decisões como a que teremos. Querem uma prova? A forma como nosso time jogou nesta noite. Nosso treinador conseguiu não só anular os principais pontos ofensivos atleticanos como – e isso foi o mais importante – o fez sem sem se acovardar, sem ficar apenas na defesa dando chutões pra frente e esperando o tempo passar. Não: o Verdão foi superior no primeiro tempo, poderia ter ido para o intervalo com uma placar mais amplo e, na etapa final, mesmo jogando um pouco mais atrás (o que obviamente já se esperava), em nenhum momento levou um sufoco do Galo. E, vale lembrar, a última chance da partida foi nossa, com Jhon Jhon cobrando uma falta na trave direita de Éverson.

O portuga foi bem demais nesta noite. Sua principal “sacada” foi ter promovido a volta de Dudu não totalmente aberto pela ponta esquerda, como se esperava, mas muitas vezes aparecendo pelo meio. Isso deu um nó na marcação atleticana e, o que foi ainda melhor, também mais espaços para Raphael Veiga – daí a liberdade que o cara teve no primeiro tempo.

Ainda falta uma partida, prezado palmeirense, e temos de encará-la com toda a seriedade que ela merece. Mas se novamente jogarmos como Palmeiras, é quase certo que a esta altura estaremos comemorando mais uma classificação na Libertadores. 

MARCOS ROCHA – BOM
NOTA 6

Entrou para melhorar a marcação pelo lado direito. E deu conta do recado.

BRENO LOPES – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para ser avaliado.

RICHARD RÍOS – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Foi a campo porque Menino recebeu o cartão amarelo. Ficou mais na marcação mas, ainda assim, ajudou a equipe.

JHON JHON – MUITO BOM
NOTA 6,5

Fique bastante feliz com este rapaz. Primeiro porque não sentiu o peso da partida e nem a pressão da torcida adversária, e segundo porque cumpriu fielmente as duas missões que lhe foram confiadas – ajudar na marcação no meio-campo e iniciar jogadas de contra-ataque. No último lance do jogo, acertou a trave direita de Éverson.

LÓPEZ – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para ser avaliado. 

 

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS 

10 Responses to TUDO BEM ATÉ QUARTA QUE VEM

  1. roberto alfano

    Boa tarde caro Trevisan, valeu a vitória e com a mesma pegada vamos buscar a classificação na quarta – feira que vem.

    Abraço.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Alfano.

      Vc foi bem feliz: temos de manter a pegada do jogo de ontem.

      Se fizermos isso, a classificação virá com menor dificuldade.

      Abs.

  2. Muita cautela e cuidado, quarta que vem vai ser outro jogo completamente diferente e nunca, jamais podemos subestimar o Felipão, ele é mestre em tirar algo da cartola nesses jogos. Lembremos do Atlético PR ano passado. Foco, muito foco, não se desesperar se tomar gol e não relaxar se fizer gol. Serão 90 minutos intensos.

    • Márcio Trevisan

      Ed: você está coberto de razão.

      Mas me permita lembrar: no ano passado, aos 42 minutos do segundo tempo, Gabriel Menino recebeu uma bola livre dentro da área e, no momento em que iria marcar o gol, o árbitro parou o lance porque um jogador do Atlético/PR sentia cãimbras.

      Acho que não preciso dizer mais nada, certo?

      Abs.

  3. Bom dia, Márcio.

    Vou lhe dizer uma coisa: poderíamos ter saído de BH com os dois pés nas quartas de final. O Palmeiras poderia, facilmente, ter terminado o jogo com uns 3 a 0 contra o Galo.

    Confesso que me surpreendi com a facilidade que o Verdão jogou e não esperava tamanha liberdade. Por pior que seja o momento que o Galo está vivendo, o time é bom e, como você mesmo disse, tem jogadores que podem desequilibrar qualquer partida. Ontem, porém, estavam todos perdidos, sem saber como anular as nossas ofensivas.

    Eu me arrisco a dizer que, se passarmos do Galo, estamos na final. Os outros jogos tendem a ser menos exigentes do que o que teremos na próxima quarta.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Valter, salve!

      Nunca fui fã de LFS, embora reconheça sua monumental importância em nossa história.

      Mas a verdade é que ele conseguiu fazer com que jogadores como Paulinho, Pavón e Arana parassem de jogar. Tomara continue assim na quarta que vem.

      E concordo contigo: se eliminarmos o Galo, estaremos na final. Nem mesmo o Boca Juniors me parece capaz de impedir nossa ida ao Maracanã.

      Abs.

  4. Aí Sangue VERDE, excelente vitória do Verdão. Caro Trevisan, será que deram um vermífugo para o Veiga ? O cara voltou a jogar, voltou a correr, parece que voltou a ter vontade de jogar bem. Abraços.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Tadeu.

      Ainda não consegui entender como conseguimos perder duas vezes seguidas para as Trikas, pois nosso time é bem superior.

      Se Veiga tivesse jogado os dois jogos com mais vontade, talvez isso não tivesse acontecido.

      Abs.

  5. Críticos do Abel…aceitem de uma vez por todas, é o maior treinador da história do Palmeiras.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Ed.

      Sem dúvida já está entre os maiores em minha opinião.

      E se renovar até o fim de 2026 e mantiver a média de conquistas, certamente se tornará o maior de todos.

      Abs.

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