Goleada sobre Bolívar/BOL coloca Palmeiras na liderança da Libertadores. De novo.

Meus amigos.

Assim como aconteceu em quatro das últimas seis edições da Copa Libertadores da América, também nesta o Palmeiras termina a 1ª Fase da competição não apenas como líder de seu grupo mas, também, com a melhor campanha dentre os 32 participantes. A goleada por 4 a 0 sobre o Bolívar/BOL, nesta fria e chuvosa noite de quinta-feira paulistana, não deixou dúvidas em relação à qual equipe foi a melhor do torneio até aqui. 

Legal, né? Sem dúvida. Mas, como diria alguém, “o que isso significa?”. Apenas e tão somente a chance de decidir em casa todas as fases que disputaremos até as semifinais, se a estas chegarmos. Isso pode até não ser pouco, mas está longe de garantir a quem detém tal vantagem o título da competição. Se assim fosse, hoje teríamos 5 títulos da Liberta, e não apenas 3, certo? 

De qualquer forma, obviamente é melhor terminar em primeiro lugar do que em qualquer outro lugar. E mesmo encontrando mais dificuldades do que em anos anteriores, o Palmeiras o fez por merecer. Hoje, mesmo com a obrigação de vencer (já que a equipe boliviana tinha a vantagem do empate), em nenhum momento nossa equipe se afobou ou se precipitou. Buscou, sim, o gol de abertura desde o início, mas não perdeu a calma mesmo o tendo obtido só aos 24 minutos. E como depois que passa um boi, passa uma boiada, a goleada foi construída aos poucos e, mais uma vez, não fossem algumas claras oportunidades desperdiçadas, o placar seria ainda maior – ou melhor: bem maior.

Agora, é torcer para que na próxima quarta-feira, quando acontecerá o sorteio das oitavas de final, a justiça prevaleça e o adversário do 1º colocado na fase de grupos seja o 16º colocado na fase de grupo (no caso, o fraquinho Deportivo Pereira/COL). Mas, mesmo que nosso próximo oponente seja uma grande equipe sul-americana (River Plate/ARG, Flamengo/RJ, Atlético/MG), a verdade é que não seremos nós quem mais teremos motivos para preocupações.

Afinal, eliminar o Palmeiras diante de sua torcida é algo que acontece muito, mas muito raramente.

WEVERTON – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Com exceção de saídas da meta e uma única defesa com um pouco mais de dificuldade, pouco trabalhou.

MAYKE – BOM
NOTA 6

Como Piquerez se mandou ao ataque durante todo o jogo, limitou-se à marcação em seu setor e importantes desarmes.

LUAN – BOM
NOTA 6

Atuação tranquila, sem maiores problemas dada a fragilidade ofensiva do adversário. Foi bem nas interceptações.

GUSTAVO GÓMEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5

Nos primeiros minutos de jogo tentou ser o armador do time, porém nem todo o seu talento lhe capacita para tanto. Na defesa, não comprometeu.

PIQUEREZ – ÓTIMO
NOTA 7,5

Ótima partida. Além de apoiar constantemente, o fez com com qualidade, cruzando a bola para o primeiro gol de Artur e, melhor ainda, marcando também o seu.

GABRIEL MENINO -  BOM
NOTA 6

Jogou mais atrás, fazendo a função que normalmente é de Zé Rafael. E foi bem, até porque o Bolívar/BOL não tem muita qualidade.

RICHARD RÍOS – ÓTIMO
NOTA 7

Palmas para este rapaz, que de novo jogou muito, mas muito bem. Correu o campo todo, desarmou, armou e chegou para concluir.

RAPHAEL VEIGA – ÓTIMO
NOTA 7

Recuperou-se muito bem da vergonhosa partida que fez contra o Botafogo/RJ. Além de duas assistências para gol, ainda cabeceou uma bola no travessão e protagonizou outros lances de muita qualidade. Só não brilhou mais porque sofreu marcação individual durante todo o jogo.

ARTUR – EXCELENTE
NOTA 8

O melhor do Palmeiras e de toda a partida. Além dos dois gols que marcou, ainda ajudou muito na recomposição e na marcação pelo lado direito da nossa defesa. Não é craque, mas tem se mostrado um jogador muito útil.

RONY – MUITO BOM
NOTA 6,5

A análise e a nota acima levam em consideração o belo gol que marcou e a disposição que mostrou durante todo o jogo. Mas ambas seriam bem melhores se ele não tivesse perdido duas chances claras de gol, ambas de cabeça.

DUDU – BOM
NOTA 6

Bastante aquém daquilo que pode e sabe jogar. Hoje, não conseguiu nem mesmo os seus dribles desconcertantes que em quase todos os jogos faz. Mas, pelo menos, deu o passe para o quarto e último gol da noite.

ABEL FERREIRA – MUITO BOM
NOTA 6,5

Nosso treinador foi muito bem nesta noite. A começar pela escalação inicial, na qual preferiu recuar Gabriel Menino para a “cabeça-de-área” e dar uma chance a Richard Ríos em sua real posição, a de segundo volante. Isso manteve a qualidade na marcação à frente de nossa zaga, graças ao bom senso de marcação do prata da casa, e propiciou uma grande qualidade em nossa saída de jogo devido ao talento e ao estilo do colombiano. Percebendo a dificuldade de Veiga em se livrar da marcação individual que recebia, orientou Dudu a revezar de posição com o meia, a fim de confundir os jogadores bolivianos. Outro ponto positivo foi a calma que manteve durante toda a partida, por vezes até mesmo se sentando no banco de reservas (se bem que contra um Bolívar da vida até eu fico calmo…). Em meu ponto de vista, Abel Ferreira só errou ao levar muito tempo para mexer no time, o que fez somente aos 42 do segundo tempo. Afinal, com a vitória mais do que garantida desde que Piquerez fez o terceiro gol, aos 31, poderia ter dado um descanso aos principais jogadores – Dudu, Veiga, Artur, Gómez – visando so dificílimo compromisso que teremos no domingo, em Curitiba/PR, diante do Atlético/PR. 

NAVES – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para avaliado.

FABINHO – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para avaliado.

LUÍS GUILHERME – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para avaliado.

JHON JHON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para avaliado.

BRENO LOPES – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA

Jogou apenas 3 minutos, sem tempo para avaliado.

 

FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS