Derrota complica o Palmeiras. Mas ainda há muito Brasileirão pela frente.
Meus amigos.
Acostumados – ou melhor: muito bem acostumados – que estamos com a excelente fase por que passa o Palmeiras já há alguns anos, é óbvio que quando resultados ruins acontecem ficamos todos surpresos e decepcionados, sobretudo se eles se dão em sequência. Daí que duas derrota seguidas válidas pelo Campeonato Brasileiro (algo que, por sinal, não acontecia desde novembro de 2021) fizeram com que o sinal de alerta fosse acendido depois de longo tempo.
E tem mesmo que estar aceso. A derrota desta linda tarde de início de invernos paulistano para o Botafogo/RJ por 1 a 0 numa Arena Palestra Itália quase lotada e linda de se ver deixa o Verdão numa situação, no mínimo, incômoda. Afinal, além de termos caído para a 4ª colocação na classificação geral do Brasileirão, ainda vimos o time carioca abrir 8 pontos de vantagem em relação ao nosso time. E esta distância, em um torneio tão equilibrado, poderá ser uma pedra no sapato alviverde por um bom tempo.
Hoje, é verdade, de novo fomos incompetentes na hora da finalização. De nada adianta criar 8.416 chance claras se nenhum delas for transformada em gol – nem mesmo em uma cobrança de pênalti (não é mesmo, Veiga?). Da mesma forma, de nada adianta se entregar e jogar pelo time se, em um mesmo lance, se erra três vezes – chega atrasado na dividida, comete a falta e, após a cobrança, afasta mal de cabeça, propiciando o gol adversário (certo, Zé Rafael?). Ou então corre e cria muito no primeiro tempo, repete a dose até os 15 da etapa final e depois somem em campo, como em quase todo jogo (alô, Dudu. Alô, Artur.).
Por outro lado – e, graças a Deus, no futebol sempre há um outro lado -, a competição não só não acabou como ainda está longe, bem longe do fim. Faltam, meus amigos, nada menos do que 26 partidas, e é claro que isso é um evidente indício de que muito time que hoje está mal irá melhorar, e que muita vaca que subiu na árvore dela irá cair. É só uma questão de tempo.
Assim, muita calma nesta hora, palmeirense. Complicou, é verdade, mas ainda há muito Brasileirão pela frente.
WEVERTON – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
MAYKE – REGULAR
NOTA 5
LUAN – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
GUSTAVO GÓMEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
PIQUEREZ – REGULAR
NOTA 5
ZÉ RAFAEL - MUITO RUIM
NOTA 4
RICHARD RÍOS – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
RAPHAEL VEIGA – PÉSSIMO
NOTA 3,5
ARTUR – REGULAR
NOTA 5
RONY – RUIM
NOTA 4,5
DUDU – RUIM
NOTA 4,5
ABEL FERREIRA – REGULAR
NOTA 5
ENDRICK – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
LÓPEZ – REGULAR
NOTA 5
LUÍS GUILHERME – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
JHON JHON – SEM AVALIAÇÃO
SEM NOTA
BRUNO TABATA – REGULAR
NOTA 5
FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
26/06/2023 at 15:04
Boa tarde, Márcio.
Confesso que fiquei decepcionado, não pela derrota para o Bahia, mas para o Botafogo/RJ.
Estamos acostumados a responder bem quando somos pressionados, principalmente quando jogamos em casa. Ontem, infelizmente, fomos muito ineficientes e mesmo com muito campeonato pela frente, nossa situação se complicou. Afinal, ao cair para quarto, temos que superar outras três equipes para conquistar mais um Brasileirão e matematicamente tudo se torna mais difícil.
Não é que eu esteja jogando a toalha, mas depois da derrota de ontem eu colocaria foco na Copa do Brasil e Libertadores. Procuremos ficar bem posicionados no Brasileiro, mas sem grandes aspirações.
Um abraço.
Valter
27/06/2023 at 0:24
Valter, salve!
Ainda faltam 26 jogos, e desistir do Brasileirão agora seria uma absurdo.
A menos que ao final do Primeiro Turno a diferença entre nós e o líder, seja ele quem for, estiver maior do que 15, 16 pontos temos de continuar lutando.
Mas é claro que as duas outras competições, sobretudo a continental, têm muita importância e merecem continuar a ser encaradas como têm sido.
Abs.
26/06/2023 at 13:07
Boa tarde caro Trevisan, muito bom seu comentário, no Brasileirão tem muitos jogos pela frente mais é muito equilibrado não pode se afastar da liderança, temos que recuperar os pontos perdidos.
Agora na próxima quarta-feira não pode errar tanto.
Abraço.
27/06/2023 at 0:11
Olá, Alfano.
Agradeço o elogio.
De fato, temos de diminuir esta distância o mais rapidamente possível se quisermos sonhar com o dodeca ainda neste ano.
Agora, uma correção: o jogo contra o Bolívar/BOL (no qual de fato nada pode dar errado) será quinta-feira.
Abs.
26/06/2023 at 12:54
Caro Trevisan, bom dia.
Posso estar enganado, talvez você, com toda tua dedicação ao nosso amado, possa me ajudar.
Gostaria de PARABENIZAR nosso Deus Sol, Sr. Abel Ferreira, por finalmente alcançar o objetivo dele em começar um jogo escalado SEM NENHUM JOGADOR VINDO DA BASE. Foram meses, anos, mas enfim o gajo conseguiu. PARABÉNS ABELITO. Vá em frente com teus atuestas, jailsons, tabatas, flacos lopez, navarros, arturzinhos, richards guarani, etc.
E de forma pragmática, meticulosa, sádica, injusta e, principalmente, ingrata, escanteando a base.
Tem muita coisa envolvida neste “trabalho”. P.ex.: 1- a base é completamente associada e fruto do Sr. Paulo de Almeida Nobre. 2- Quanto menos a base render ao clube, ou melhor, vender barato e rápido como foi com o Giovani, maior é a importância do patrocinador master.
27/06/2023 at 0:09
Olá de novo, Jurandir.
Uma correção: Artur foi revelado nas categorias de base do Palmeiras. Portanto, pelo menos um atleta no começo deste jogo era prata-da-casa.
Uma opinião: Giovani estava desestimulado, rendendo pouco nos treinamentos e menos ainda quando ia a campo. Na Seleção Brasileira Sub-20 foi, sem dúvida, a maior decepção. Se realmente fechar o negócio de 9 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do atleta, o Palmeiras terá feito um negócio sensacional. Pelo menos na minha opinião.
Abs.
26/06/2023 at 12:26
Caro Trevisan, bom dia.
Entendo teu raciocínio de otimismo e esperança neste momento.
Mas em uma análise mais extensa, fica absolutamente clara a queda vertiginosa e assustadora da qualidade do futebol do nosso amado – técnica e, principalmente taticamente, já há um bom tempo. São já muitos jogos que só não fomos derrotados puramente por sangue, suor e lágrimas.
Futebol absolutamente previsível, com arturzinho800 pé-murcho e dudu-foquinha comandando a mesmice.
É toca toca e uma quantidade absurda de impedimentos e … chuveirinhos.
Nem na época do Felipão vimos a absurda quantidade de chuveirinhos.
27/06/2023 at 0:06
Olá, Jurandir.
Que não jogamos agora o que jogávamos há alguns meses e até mesmo alguns anos não é segredo pra ninguém.
Mas, acredite: se formos bem nos próximos três jogos (vencermos o Bolívar/BOL, não perdermos para o Atlético/PR e ganharmos do São Paulo/SP), tudo mudará e chegaremos ao jogo contra o Flamengo/RJ embalados e favoritos.
Não será fácil conseguir tudo isso, mas creio que este grupo já provou que pode conseguir feitos inesperados.
Abs.
26/06/2023 at 9:32
Vamos aguardar o futebol que o Palmeiras vai jogar contra o Bolivar na 5ª feira.
Será que o Dudu (ex craque ? ), Rony (impedido), Arthur ( jogador nível Sevilha, Parma, Boa Vista, Bragantino, Ponte Preta, etc,), e Raphael “Bibelo” Veiga vão jogar futebol ?
….. Pensou que eu não ia falar sobre o Deus Sol neh Marcio !!!
Endrick tenha Fé, Esperança, seja otimista, os dias de você ser violentamente perseguido pelo Deus Sol estão acabando !
Julho de 2.024 é logo Aqui !
Não há mal que dure para sempre !
Abçs.
27/06/2023 at 0:03
Olá de novo, Jair.
Na quinta acredito que iremos vencer sem maiores problemas, talvez até mesmo com uma goleada.
Em relação ao Endrick, embora ele ainda não tenha rendido o que dele todos esperavam, colocá-lo aos 43 do segundo tempo foi uma grande sacanagem do Abel. Talvez até sem intenção mas, ainda assim, uma grande sacanagem.
Abs.
26/06/2023 at 8:11
Voltando ao assunto do tempo para treinar. Tiveram mais de 10 dias pra ficar só treinando e deu nisso. Maior mentira que inventaram no futebol. O que faz um time jogar bem é jogos seguidos a cada 4 dias, a adrenalina da competição, a repetição de jogos tensos, é isso que mantém o jogador ligado e não 10 dias só treinando.
Veiga e Rony comprovando o estrago que faz ser convocado pra seleção. Ontem podia até tirar o goleiro do Botafogo que a bola não iria entrar.
Abraços.
26/06/2023 at 9:04
Concordo 100 % com você Ed.
27/06/2023 at 0:01
Olá, Jair.
E eu concordo com vocês dois – rs…
Abs.
27/06/2023 at 0:00
Olá, Ed.
Concordo contigo. E acrescento: uma das coisas que aprendi em meus tempos de Assessoria de Imprensa é que jogador odeia treinar – só o faz porque é obrigado.
Assim, é bem o que você falou: jogos às quartas e domingo são o que mais contribuem para uma equipe.
Abs.
26/06/2023 at 7:43
Bom dia amigo Trevisan e Palestrinos
O mais intrigante é que tivemos muitos jogadores intocáveis em péssimo dia. Está pergunta e resposta devem ser dadas ao Sr Abel !!! Como o Veiga , Zé Rafael , Dudu e Arthur jogaram tão mal ??? Destrói se a ideia de tempo para treinar e excesso de jogos…o problema é psicológico e advém de mal preparo no vestiario!
26/06/2023 at 23:58
Olá, Marcos.
Futebol é assim mesmo: tem dia que nada dá certo.
Mas creio que Abel foi bem na coletiva quando cobrou publicamente uma melhor performance no momento das conclusões.
O que o Palmeiras perde de gol é algo inacreditável!
Abs.
26/06/2023 at 6:54
Realmente meu caro amigo Trevisan, é bastante decepcionante. Veiga bateu doze escanteios e não acertou nenhum, estava uma tiração em campo e o pênalti foi um retrato da atuação dele no jogo. Lembre-se que um dos escanteios virou contra ataque e quase culminou no segundo gol dos caras. Então, para mim, foi uma das piores atuações deste bom jogador e a impressão que se dá é de como faz mal a tal seleção para os nossos jogadores. O Abel também foi mal quando colocou o Tabata no lugar do Dudu, aí foi para fechar a tampa do caixão mesmo. Enfim, bola pra frente, tem muita coisa boa pra acontecer ainda esse ano. Avante Palestra.
26/06/2023 at 23:57
Olá, Tadeu.
Que Veiga tem crédito, isso não se discute (embora tenha sido um dos principais responsáveis, ao lado da arbitragem e do VAR, por nossa eliminação na Copa do Brasil do ano passado). Mas, se tivesse feito o gol de pênalti, possivelmente teríamos virado o jogo.
Em relação à Seleção Brasileira, isso é meio que histórico: muitos jogadores, quando retornam aos clubes, vão mal no primeiro jogo.
Abs.