Palmeiras desperdiça várias chances, leva gol no fim e perde invencibilidade na Bahia
Meus amigos.
Eu não posso assegurar com total convicção de que a bola no lance acima atravessou totalmente a linha de gol. Se o fizesse, faltaria com a verdade para com todos vocês.
No entanto, ninguém – repito: ninguém! – pode assegurar com total convicção de que a bola no lance acima não atravessou totalmente a linha de gol. E se o fizeram, faltaram com a verdade para com todos nós.
Em outras palavras: se há uma mínima chance de um lance prejudicar o Palmeiras, que prejudique. Até porque estamos ganhando muito ultimamente, e isso não é bom pra ninguém, certo?
MARCELO LOMBA – REGULAR
NOTA 5
Só foi exigido uma única vez em todo o jogo, e tomou o gol. Não foi uma falha, mas…
MAYKE – ÓTIMO
NOTA 7
Melhor na marcação do que no apoio mas, ainda assim, essencial à equipe nos desarmes e antecipações.
LUAN – ÓTIMO
NOTA 7
Se continuar a jogar o que vem jogando, vai ficar mais difícil para Murilo recuperar a posição. Hoje, evitou um gol certo no primeiro tempo e foi muito bem em vários outros lances.
GUSTAVO GÓMEZ – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Destacou-se mais nas jogadas aéreas defensivas, mas não repetiu as atuações às quais estamos acostumados.
VANDERLAN – REGULAR
NOTA 5
Praticamente não deu as caras no ataque, limitando-se à marcação em seu setor.
ZÉ RAFAEL - EXCELENTE
NOTA 8
O melhor do Palmeiras. Embora tenha perdido uma bola logo no começo do jogo que originou um perigoso contra-ataque, em todos os demais momentos do jogo esteve perfeito. Além de desarmar, ainda iniciou várias jogadas e deu passes certeiros para os atacantes.
GABRIEL MENINO – REGULAR
NOTA 5
Hoje, mais do mesmo. Fixou-se à frente do ‘Trem” para ajudá-lo na marcação. E nada além disso.
BRUNO TABATA – REGULAR
NOTA 5
Foi itular para preencher o setor de meio-campo (o que fez) e para criar jogadas ofensivas (o que não fez). Demorou para ser substituído.
ARTUR – REGULAR
NOTA 5
Parece estranho atribuir a ele a nota e a avaliação acima. Contudo, embora tenha sido nosso principal atacante na partida, errou demais nas conclusões. O próprio lance em que a bola parece ter entrado mas o VAR disse que não entrou foi resultado de uma falha sua, já que chutou fraquinho demais.
ENDRICK – REGULAR
NOTA 5
Estou sendo até benevolente com o menino ao lhe atribuir a avaliação acima. E assim ajo por duas razões: não lhe faltou empenho e ainda é um adolescente. Mas a verdade é que não tem, ainda, condições de ser titular, pois mais erra do que acerta.
DUDU – REGULAR
NOTA 5
Para não dizer que não fez nada, teve uma boa chance no começo do segundo tempo e a desperdiçou, chutando em cima do goleiro.
ABEL FERREIRA – BOM
NOTA 6
Nosso treinador foi bem nesta noite? Sim, pois se viu obrigado a escalar uma equipe mista (ao todo, foram cinco os titulares ausentes – Weverton, Marcos Rocha, Piquerez, Raphael Veiga e Rony – e, mesmo assim, a viu ser dominada apenas nos primeiros 15 minutos da partida. A partir de então, gradativamente, o Palmeiras foi tomando as rédeas do jogo, melhorou sua marcação na intermediária, anulou as jogadas ofensivas adversárias e começou a dar ao goleiro do Bahia/BA as chances para que se tornasse o melhor em campo.
Nosso treinador poderia ter ido ainda melhor nesta noite. Sim, porque mesmo superior durante toda a segunda etapa demorou demais para mexer na equipe e a tornar ainda mais efetiva ofensivamente e segura defensivamente. Bruno Tabata, que teve uma atuação muito mais tática do que técnica, desapareceu em campo e só foi substituído aos 26 minutos, mesmo momento em que Endrick já havia perdido jogadas e chances de gol. Dudu e Artur simplesmente “morreram” depois dos 15 (aliás, por que tanto cansaço após 10 dias sem jogarem?), mas só deixaram o gramado aos 37.
O que pareceu claro é que Abel Ferreira, dadas as várias chances que desperdiçamos, tinha certeza de que faríamos o gol da vitória a qualquer momento, mesmo que fosse no último momento. Mas se esqueceu de algo muito importante:
CHEGA UMA HORA EM QUE TODA CASA CAI
LUÍS GUILHERME – BOM
NOTA 6
A partir do momento em substituiu Tabata o Verdão melhorou muito. Aliás, em seu primeiro lance acertou o travessão e na jogada seguinte obrigou o goleiro do Bahia/BA a fazer uma boa defesa. Se tivesse entrado antes talvez não teríamos perdido a partida.
RICHARD RÍOS – SATISFATÓRIO
NOTA 5,5
Deu mais qualidade e saída de bola ao nosso meio-campo, e ainda foi útil em uma roubada de bola.
BRENO LOPES – REGULAR
NOTA 5
Como sempre acontece, entrou no fim do jogo no lugar de Dudu. E como quase sempre acontece, nem cheirou, nem fedeu.
LÓPEZ – RUIM
NOTA 4,5
A esperança era que ele melhorasse nossas finalizações, mas a única coisa que fez foi perder uma bola no ataque e quase propiciar um gol adversário.
GIOVANI – REGULAR
NOTA 5
Mostrou em sua volta à equipe o mesmo empenho e a mesma garra que mostrou na Seleção Brasileira Sub-20. Ou seja: nenhuma.
FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
22/06/2023 at 19:21
Uma das maiores mentiras que inventaram no futebol é essa história de que é bom o time ter a semana inteira pra treinar. Podem prestar atenção, toda vez que o Palmeiras fica uma semana sem jogos, só treinando, volta uma inhaca danada e isso não é de hoje.
23/06/2023 at 1:14
Olá, Ed.
Vc tem razão. É curioso, mas é verdade.
Aliás, depois do que aconteceu nesta quinta em Bragança Paulista/SP, o Flamengo/RJ que o diga.
Abs.
23/06/2023 at 12:16
Mas é exatamente isso, seja o time que for, desde a época que sou adolescente (faz tempo hein !!!) ouço essa história, de que os times jogam mal porque não tem tempo pra treinar. Aí ficam 10 dias sem jogar e quando voltam parece que nunca jogaram juntos.
22/06/2023 at 12:54
Boa tarde caro Trevisan, vamos deixar de lado o lance do Gol que “Não Deram”.
Tem um ditado no futebol antigo, quem não faz toma, o Palmeiras teve muitas chances desperdiçadas, agora tem que brigar na próxima rodada e buscar os pontos perdidos.
Abraço.
23/06/2023 at 1:13
Olá, Alfano.
Pois é: e como o Foguinho venceu o Cuiabá/MT, agora nem podemos pensar em derrota para eles no domingo.
Se isso acontecer, ficaremos muito atrás.
Abs.
22/06/2023 at 9:39
Bom dia, Márcio.
A fotografia dessa crônica representa muita informação e o que você disse é muito correto. O cenário em que o Palmeiras é prejudicado e o adversário favorecido é a combinação ideal em uma partida de futebol em que temos árbitros brasileiros.
Porém, temos que dar a mão à palmatória. Coletivamente o Verdão não foi bem e perdeu inúmeras chances de abrir o placar.
Dudu, Endrick, Menino, Tabata (esse rapaz não convence) e o Vanderlan estiveram abaixo do esperado e destaco a boa partida do ZR.
Como diz o famoso ditado, a bola pune, e o Verdão foi punido contra o Bahia. Reforço a minha tese de doutorado que tempo de descanso faz mal para o Palmeiras. Nossos jogadores perdem ritmo e não jogam o que sabem.
Um abraço.
Valter
23/06/2023 at 1:12
Valter, salve!
Parece que nosso negócio é jogar dia sim, noutro também.
Quando paramos, literalmente paramos.
Abs.
22/06/2023 at 7:46
Meu caro tutor Trevisan; nós palmeirenses dormimos de cabeça inchada essa noite. Eu atribuo isso ao Abel, que para mim foi muito mal neste jogo. Como pode manter o inoperante Tabata até os 26 do segundo tempo ? O cara se escondeu nitidamente no jogo, e pode-se dizer que jogamos com um a menos enquanto ele esteve lá. Será que a comissão não percebeu isso ? Tinha que ter sido sacado no intervalo. A impressão que se dá é que o Abel entrou para não perder e perdeu. Abel tem crédito sim mas ontem foi nota zero. Que venha o Bostafogo agora para recuperarmos esses pontos perdidos. Abraços.
23/06/2023 at 1:10
Olá, Tadeu.
Entendo seu ponto de vista e até concordo que Abel montou um time para não perder.
Contudo, em relação ao Tabata, ele de fato deveria ter sido sacado antes, pois a partir dos 15 minutos da etapa final sumiu em campo. Mas sua principal função no jogo, como salientei na crônica, foi tática – daí ter aparecido pouco para a torcida.
Abs.