Tropeços em casa, como o da estreia no Paulistinha, serão raríssimos para o Palmeiras em 2023

Meus amigos.

Se eu lhes dissesse que um empate por 0 a 0 com o São Bento/SP em plena Arena Palestra Itália não é um resultado negativo, estaria ofendendo a inteligência de cada um de vocês. É claro que jogar em casa, diante de um ótimo publico e contra um adversário infinitamente mais fraco obriga o Palmeiras a vencer a partida, e se isso não aconteceu é porque alguma coisa não deu certo.

Em meu modo de ver o futebol, creio que dois foram os fatores que fizeram com estreássemos no Paulistinha de 2023 tropeçando perante à nossa torcida. O primeiro, é óbvio, foi o fato de ser o primeiro jogo do ano. Por mais que se treine, por mais que se trabalhe na pré-temporada, por mais que se disputem jogos-treinos, na hora em que a bola rola a situação é completamente diferente, sobretudo se o oponente é um humilde time interiorano cujo único objetivo é se manter na elite do futebol paulista em 2024.

E é justamente aí que está o segundo fator que nos impediu de vencer: com exceção dos primeiros minutos de jogo, quando exigiu que Weverton trabalhasse mais do que se esperava, o São Bento/SP limitou-se a se defender, a ocupar os espaços do campo e a promover o antijogo. Nada mais natural e que já não tenhamos visto inúmeras vezes, certo? Vale lembrar, também, que poderíamos ter vencido a partida, e até com certa facilidade. Afinal, marcamos dois gols, e como o primeiro se deu na etapa inicial certamente teríamos um adversário saindo mais pro jogo em busca do empate, o que nos daria muito mais liberdade em campo.

De qualquer forma, não desperdicem seu sagrado domingo preocupando-se com o Verdão. Podem ter certeza de que resultados como o deste sábado não serão corriqueiros nesta temporada. 

Fez três importantes defesas e impediu que o resultado final fosse ainda pior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não nego que ele tentou ajudar, mas esteve em uma noite muito pouco inspirada, sobretudo no apoio. Deveria ter sido substituído.

 

Sem ter muito trabalho, limitou-se a apenas destruir os poucos lances ofensivos do São Bento/SP.

 

Mais um que ficou na dele. De qualquer forma, cortou um importante contra-ataque na etapa final.

 

Continua sendo um jogador fraco, com pouquíssima técnica no apoio e dificuldades na marcação. Mas, sabe-se lá por que, continua titular.

 

Voltou a jogar após muitos meses de inatividade. Fez um gol, mas estava de fato em impedimento. Não comprometeu.

 

Só melhorou após a entrada de Gabriel Menino, talvez porque se sentiu mais à vontade para apoiar. Acertou um belo chute no travessão.

 

Mais um que estava parado havia muito tempo e sentiu o ritmo do jogo. Mesmo assim, ainda conseguiu criar alguma coisa com a bola parada.

 

O melhor do nosso time, ao lado de Weverton. Único jogador do ataque a realmente dar trabalho à zaga sorocabana. Fez um gol mas, infelizmente, estava impedido.

 

Sempre que toca na bola mostra algo diferente. Hoje, porém, faltou procurar mais o jogo e ser mais incisivo no ataque.

 

Jogou com o freio-de-mão puxado, visivelmente longe de sua melhor forma física e também técnica.

 

Escalou corretamente a equipe titular e também não demorou muito para mexer no time. Mas deveria ter sido mais tático, sacando Rocha, deslocando Menino para a lateral direita e mandando a campo mais um atacante, preferencialmente Breno Lopes, bem antes dos 42 minutos do segundo tempo.

É muito melhor do que Piquerez. Hoje, porém, foi quase tão ruim quanto o uruguaio.

 

Oscilou entre lances bizarros e boas jogadas, como a cobrança de falta que resultou no gol anulado de Dudu.

 

Voltou em 2023  mostrando o mesmo futebol visto em 2022. Ou seja: quase nenhum.

 

Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.

 

 

Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.