Palmeiras arranca empate no fim e fica a uma vitória de inédito título da Recopa Sul-Americana
Meus amigos.
Embora seja disputada desde 1989 (com um hiato que durou quatro anos, entre 1999 e 2002), a Recopa Sul-Americana é um torneio ao qual, até bem pouco tempo, pouca ou quase nenhuma importância era dada. Contudo, bastou o Palmeiras perder a edição do ano passado para que a competição ganhasse um destaque que, em minha humilde opinião, nem faz por merecer. De qualquer forma, o Verdão começou nesta quarta-feira, em Curitiba/PR, mais uma disputa pelo seu título, aliás inédito em nossa história.
E começou bem. O empate por 2 a a 2 com o Atlético/PR pode até não dar uma grande vantagem no jogo de volta, quarta-feira da semana que vem (até porque, com a mudança do regulamento, qualquer empate, independentemente do placar, levará a decisão para os pênaltis), mas é inegável que, na Arena Palestra Itália e certamente com mais de 30 torcedores a incentivá-lo, a tendência é que a taça esteja pelo menos um pouco mais perto da gente do que deles. Além disso, com o garantido retorno de Gustavo Gómez à zaga e, talvez, também de Gustavo Scarpa à ala esquerda, jogaremos completos e, desta forma, inegavelmente estaremos mais fortes.
Na partida desta noite, gostei da seriedade com que nosso time atuou e, sobretudo da aplicação tática que os jogadores demonstraram. Mais uma vez, o destaque maior ficou com Raphael Veiga, ora fazendo a função de meia, ora a de comandante do nosso ataque. Achei salutar, também, a presença de Jaílson mais à frente, e embora tal fato sobrecarregue Danilo e, sobretudo, Atuesta, ficou claro que sua versatilidade nos será muito útil – não à toa, foi dele o primeiro – e belo – gol alviverde nesta noite.
Jaílson: muito boa atuação e um belo gol na Arena da Baixada
Outro ponto a se destacar foi a entrada de Wesley logo no começo do segundo tempo, o que alterou o nosso esquema tático do 4-4-2 para o 4-3-3. Isso fez com que nosso adversário percebesse que, mesmo atuando fora de seus domínios, o Palmeiras impôs sua superioridade técnica e histórica e, por pouco, não conseguiu a virada. E nem mesmo após levar o segundo nossa equipe se abateu – ao contrário: seguiu buscando o empate e, com todos os méritos, o conseguiu aos 51 minutos da etapa final em mais uma perfeita cobrança de pênalti de RV.
Em síntese, prezado palmeirense: com este gol já nos acréscimos, tudo seguirá bem pelo menos até quarta-feira que vem, pois está vivíssimo o sonho da inédita conquista da Recopa Sul-Americana. E se no ano passado, de forma até vergonhosa, o deixamos escapar ao perdermos para o minúsculo Defensa y Justicia/ARG, não poderemos – e não iremos, estou certo – fraquejar mais uma vez diante de nossa torcida.
Confira as notas dos profissionais que participaram da partida de hoje:
Raphael Veiga – nota 7
Jaílson, Weverton e Dudu – nota 6,5
Atuesta, Rony, Wesley e Gabriel Veron – nota 6
Marcos Rocha, Kuscevic, Murilo, Danilo e Zé Rafael – nota 5,5
Rafael Navarro – sem nota
CRÉDITO FOTOS: CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
24/02/2022 at 13:35
Boa tarde caro Trevisan, na próxima quarta-feira com o Time completo e não remendado, temos a obrigação de buscar a vitória com mais uma conquista.
Abraço.
25/02/2022 at 0:52
Olá, Alfano.
Na quarta-feira a volta de Gómez é quase certa, mas a de Scarpa ainda não.
E não teremos também Luan – se bem que este não faz tanta falta assim.
Mas vc tem razão: a obrigação do título é nossa, sobretudo após perdê-lo no ano passado para aquele time ridículo da Argentina.
Abs.
24/02/2022 at 10:23
Bom dia Márcio. Nossa defesa sem o Gomez e sem o Felipe Mello vira um queijo suíço em bola aérea hein? Precisamos corrigir isso urgente.
E nosso 9 Márcio? Não tem ouvido nada nos bastidores? Abraço
25/02/2022 at 0:51
Fala, Léo.
Pois é: o paraguaio fez uma falta danada. Quanto ao FM, já disse que o teria mantido por mais um ano.
Quanto ao 9, o que ouço é que o clube quer, mas não quer – quer um centroavante mas não quer pagar muito por ele.
Aí, fica difícil.
Abs.
24/02/2022 at 8:51
Bom dia, Marcio.
Você pontuou bem. As ausências de GG e Scarpa, além de ZR ter atuado apenas em parte do segundo tempo, fez com que o Palmeiras ficasse um pouco mais frágil. Prova disso é que, se não me engano, este foi o primeiro jogo este ano em território nacional que o Verdão levou dois gols. Penso que a nossa zaga ficou desfigurada sem a presença de GG e Luan.
Fico feliz pelo empate, mas o jogo também escancarou a necessidade de um “matador”. Não tenho nada contra o Rony, mas ele seria um belo reserva de um centroavante de verdade. Ele é esforçado e sua entrega é notória e elogiável, mas não tem cacife para ser um 9 de verdade. Guardadas as devidas proporções, seu estilo de jogo lembra o do próprio Wesley, que na minha opinião é mais habilidoso.
De qualquer forma, estou otimista para o jogo da volta. Posso estar me antecipando, mas acho que estamos com uma mão na taça.
Um abraço.
Valter
25/02/2022 at 0:50
Valter, salve!
Você sabe, eu sei, o mundo sabe que o Palmeiras precisa de um “9″ de verdade.
Mas parece que nossa diretoria tem certeza absoluta de que não precisamos.
Talvez os dirigentes entendam tudo de futebol, enquanto nós não entendemos nada.
Quanto ao título, vc tem razão: ele está mais perto da gente do que deles. Só que no ano passado estava ainda mais perto, e o perdemos para um time inexpressivo.
Ou seja: é bom ficar bem esperto.
Abs.
24/02/2022 at 8:06
Tem jogador com qualidade técnica muita baixa nesse elenco,
Marcos Rocha é péssimo na defesa, Atuesta é muito fraco não acerta um passe, esse Navarro é pior que o Deyverson. Não entendo porquê o Breno Lopes não joga.
25/02/2022 at 0:47
Olá, Jota.
Em relação ao MR, concordo contigo, pois a marcação sempre foi o seu ponto mais fraco.
Mas creio ser um pouco cedo para criticarmos Atuesta e Navarro, pois eles ainda estão se adaptando.
Quanto ao Breno Lopes, parece ser daqueles jogadores que rendem mais quando começam no banco.
Escreva sempre, ok?
Abs.