Weverton e Scarpa garantem vitória do Palmeiras no Ceará e mantêm time no G4

O TREINADOR: ABEL FERREIRA

Meus amigos.

Como todos vocês sabem, não levo de um jogo para outro aquilo que de bom ou de ruim realizou o jogador ou o treinador. Por isso, mesmo tendo criticado nosso técnico de forma contundente nas últimas partidas, desta vez – e com muita alegria – utilizo este espaço para elogiá-lo. Hoje, ele agiu acertadamente ao manter a escalação inicial do jogo anterior, mas foi ainda mais feliz ao alterar o esquema tático do 4-4-2 para o 4-33. E como ele fez isso? De uma forma muito simples: tirou Dudu do meio-campo e o deslocou para a ponta-esquerda. Com isso, nossa equipe esteve sempre muito bem equilibrada tanto ofensiva quanto defensivamente, e se é verdade que Weverton impediu que saíssemos atrás no placar, também é verdade que nossa vitória poderia ter sido por um placar muito mais largo do que apenas este de 2 a 1 – afinal, além do erro do VAR na anulação do gol de Veron, outros jogadores, como Rony e, principalmente, Breno Lopes e o próprio Veron, perderam chances claríssimas. Esta mudança de postura em relação às partidas anteriores é uma prova inconteste de que, quando quer, Abel Ferreira consegue fazer o Palmeiras jogar um futebol que, pelo menos, lembre as nossas tradições. Nas mudanças, acertou em todas e também deu sorte com as grandes atuações de Scarpa e Deyverson. Por fim, estes três pontos, se não nos deixam mais perto de um título que segue ainda muito longe, pelo menos abranda a pressão que nossa equipe, de forma justa, vinha sofrendo por parte de torcedores e jornalistas (nota 6,5).

O MELHOR: WEVERTON

Começo a achar que nosso goleiro não vive a melhor fase de sua carreira, pois não é possível que isso dure mais de dois anos. Ou seja: o cara é bom, mesmo, e hoje foi não só o melhor do Palmeiras, mas também de toda a partida. Fez, pelo menos, duas ótimas defesas e dois verdadeiros milagres, tanto antes quanto após termos aberto o placar (nota 8).

MERECE DESTAQUE: GUSTAVO SCARPA

Ele saiu do banco para, literalmente, colocar o Palmeiras no ataque e ser o grande condutor de nossas jogadas ofensivas. oi dele o passe para o gol de Deyverson e dois precisos lançamentos que só não terminaram em gols devido à ruidade de Breno Lopes e a um erro do VAR no gol mal anulado de Gabriel Veron  (nota 7,5).

PALMAS PRA ELE: FELIPE MELO

Começo a ficar sem graça de destacar o amigo aí de cima como um dos melhores quase todos os jogos, mas o que eu possa fazer se ele, apesar da idade, vem jogando a bola que vem jogando? Hoje, mais uma vez, foi preciso nos desarmes, no reposicionamento defensivo e também nos lançamentos. Espero, sinceramente, que a futura presidente do Palmeiras renove seu contrato por pelo menos mais um ano (nota 7).

O PIOR: PIQUEREZ

Eu queria saber quem foi o fdp que convenceu o Palmeiras a contratar um infeliz como este da foto acima. Não é possível que esta diretoria não tenha tomado conhecimento de suas limitações, sobretudo defensivas, antes de adquirir seus direitos econômicos e federativos. Hoje, este maldito não cortou um cruzamento logo aos 3 minutos do primeiro tempo (que só não se transformou em gol porque o atacante do Ceará/CE chutou para fora, tomou uma bola nas costas aos 40 da primeira etapa que só não resultou na abertura do placar graças a um milagre de Weverton (que deu várias e seguidas broncas durante toda a partida) e, como se isso já não fosse suficiente para ele nos levar à loucura de tanto ódio, ainda por cima conseguiu errar duas vezes no mesmo lance que culminou no gol cearense. O meu medo é que, na final da Liberta, o português resolva escalar o uruguaio e não Jorge, só para complicar ainda mais o que já está muito complicado  (nota 3).

Os demais jogadores ficam com as seguintes avaliações:

Deyverson – nota 6,5
Luan, Gustavo Gómez, Raphael Veiga, Dudu e Luiz Adriano – nota 6
Zé Rafael, Rony e Gabriel Veron – nota 5,5
Marcos Rocha – nota 5
Breno Lopes – nota 4,5
Danilo Barbosa – sem nota

CRÉDITO FOTOS: CESAR GRECO/AGÊNCIA PALMEIRAS