Após ser bicampeão da América do Sul, Palmeiras busca no Catar seu segundo título mundial

Meus amigos.

Se tiveram boa memória ou, então, se puderem acessar novamente minha crônica pós-jogo escrita depois do empate com o Vasco/RJ, na última terça-feira, verão que dividi o texto em tópicos. E que o último deles dizia exatamente o seguinte: “Na próxima vez em que nos encontrarmos neste espaço, sinto no meu coração que já seremos bicampeões da América do Sul. Que os deuses do futebol me ouçam – e me ouvirão! – e digam “assim seja”.

E por que eles, os tais deuses do futebol, me ouviram, disseram “assim seja”. E por que disseram “assim seja”, nós já somos, agora, bicampeões da América do Sul.

Eles, os tais deuses do futebol, não nos abandonaram um só minuto durante toda esta Copa Libertadores. Primeiro, colocaram em nosso grupo, logo na fase inicial, três equipes sem nenhuma tradição no torneio – Bolívar/BOL, Tigre/ARG e Guaraní/PAR. Depois, decidiram que nosso adversário no primeiro “mata-mata” seria o ridículo time equatoriano do Delfín e, não satisfeitos, ainda nos colocaram no lado “babinha do boi” dos confrontos, e com isso o oponente seguinte foi o também fraquinho Libertad/PAR.

A partir de então, parecia que eles, os tais deuses do futebol, já haviam terminado o seu trabalho. Afinal, nas semifinais mediríamos forças com o River Plate/ARG, um time não apenas melhor do que o nosso mas também muito mais acostumado a disputar e a vencer a Libertadores. E o que aconteceu? Fizemos um jogo perfeito em Buenos Aires/ARG e pensamos que a vaga à grande final já estava garantida. Pois é: não estava. Como sabemos, não fosse a perfeita atuação do VAR teríamos levado uma histórica goleada dentro de casa. Mas a pergunta é: como o VAR, que tanto erra, pôde ser tão correto daquela vez? Olha eles, os tais deuses do futebol, entrando em ação outra vez.

Chegamos à final em igualdade de condições com o Santos/SP. Na partida desta quase insuportável tarde de verão carioca, o jogo foi absolutamente igual durante todo o tempo. Aliás, o que mais todos nós, palmeirenses, temíamos, era que Marinho e Soteldo pudessem desequilibrar, já que eram os dois mais técnicos jogadores em campo. E o que aconteceu? O primeiro se machucou sozinho logo nos minutos iniciais, permaneceu até o fim mas, depois daquele lance, não criou absolutamente nada de perigoso à nossa meta. Já o segundo, mais uma vez, pipocou em um jogo decisivo e teve uma atuação muito abaixo do que pode apresentar. Olha eles, os tais deuses do futebol, entrando em ação outra vez.

E se vocês pensam que eles, os tais deuses do futebol, pararam por aí, se enganam. A decisão estava fadada a ir para a prorrogação, período o qual não tenho certeza se nossos jogadores, devido ao excesso de jogos, conseguiriam suportar. Mas eis que o técnico dos caras, que já foi a nossa cara de técnico, resolve criar uma confusão absolutamente desnecessária na linha lateral, acaba sendo expulso e, com isso, desestabiliza emocionalmente o Santos/SP. E, para provar ainda mais que eles, os tais deuses do futebol, estiveram mesmo ao nosso lado, o que acontece logo na jogada seguinte? Rony acerta um cruzamento perfeito (o que, por si só, já é quase um milagre), Pará salta tanto quanto uma formiga e Breno Lopes faz, de cabeça, o gol que o torna mais um herói improvável e o coloca para sempre na história do Palmeiras.

Sei que vocês, agora, estão pensando que eu não reconheço os méritos do Verdão nesta conquista. Muito pelo contrário: uma equipe que disputa 13 jogos, perde apenas um, empata outros dois e ganha nada menos do que 10 (isso mesmo: 76.9% deles!!!) ou que fatura 32 dos 39 pontos que estiveram em jogo (o que significa ter um aproveitamento de 82.0%!!!) merece não apenas ser a grande campeã, mas também não ter nem discutida e muito menos diminuída tal façanha. E mais: como sabemos, jogamos contra o Peixe e contra uma infinidade de torcedores contrários, já que com exceção dos palmeirenses não havia um só cristão na face desta Terra, seja nas arquibancadas, seja na Imprensa, que gostaria de ver o que esta vendo agora: o alviverde faturar a América do Sul pela segunda vez.

Aliás, já que falei em bi da América, neste momento já é hora de começarmos a pensar no bi mundial. Sei que tal façanha parece quase impossível, pois além de nas semifinais termos de eliminar o Tigres/MÉX (campeão da América do Norte, Central e do Caribe) ou o Ulsan/COR (campeão da Ásia), muito provavelmente teremos o Bayern de Munique/ALE, campeão da Europa, na grande decisão. E os caras, como todo mundo sabe, têm um time quase imbatível.

A não ser, claro, que eles, os tais deuses do futebol, resolvam fazer uma hora-extra e deem um pulo no Catar.

 

PARABÉNS, TORCEDOR DO PALMEIRAS: NINGUÉM MERECE ESTE TÍTULO MAIS DO QUE VOCÊ!

 

ANÁLISES INDIVIDUAIS

WEVERTON – 10
DIVINO

MARCOS ROCHA – 10
DIVINO

LUAN – 10
DIVINO

GUSTAVO GÓMEZ – 10
DIVINO

VIÑA – 10
DIVINO

DANILO – 10
DIVINO

ZÉ RAFAEL – 10
DIVINO

RAPHAEL VEIGA – 10
DIVINO

GABRIEL MENINO – 10
DIVINO

LUIZ ADRIANO – 10
DIVINO

RONY – 10
DIVINO

ABEL FERREIRA – 10
DIVINO

BRENO LOPES – 10
DIVINO

PATRICK DE PAULA – 10
  DIVINO

FELIPE MELO – 10
DIVINO

EMPEREUR – 10
DIVINO

NÃO PARTICIPARAM DESTA PARTIDA, MAS ATUARAM EM PELO MENOS UM JOGO
DESTA LIBERTADORES – E, PORTANTO, TAMBÉM SÃO CAMPEÕES OS SEGUINTES ATLETAS:

MAYKE – 10
DIVINO

ÉMERSON SANTOS – 10
DIVINO

RENAN – 10
DIVINO

LUCAS LIMA – 10
DIVINO

GUSTAVO SCARPA – 10
DIVINO

WILLIAN BIGODE – 10
DIVINO

GABRIEL VERON – 10
DIVINO

LUCAS ESTEVES – 10
DIVINO

GABRIEL SILVA – 10
DIVINO

WESLEY- 10
DIVINO

KUSCEVIC – 10
DIVINO

BRUNO HENRIQUE – 10
DIVINO

RAMIRES – 10
DIVINO

DUDU – 10
DIVINO

VÍTOR HUGO – 10
DIVINO

NÃO PARTICIPARAM DE NENHUMA PARTIDA DESTA LIBERTADORES,
MAS COMPUSERAM O ELENCO QUE A DISPUTOU, OS SEGUINTES ATLETAS:

JAÍLSON – 10
DIVINO

VINÍCIUS – 10
DIVINO

LUAN SILVA – 10
DIVINO

NÃO PARTICIPARAM DESTA PARTIDA, MAS ATUARAM EM PELO MENOS UM JOGO
DESTA LIBERTADORES – E, PORTANTO, TAMBÉM SÃO CAMPEÕES – OS SEGUINTES TREINADORES:

WANDERLEY LUXEMBURGO – 10
DIVINO

ANDREY “CEBOLA” LOPES – 10
DIVINO

VÍTOR CASTANHEIRA – 10
DIVINO

CRÉDITO FOTOS: CÉSAR GRECO/AG. PALMEIRAS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO