Palmeiras perde para o Ceará/CE. E eu pergunto: e daí?

Meus amigos.

Quando tomei conhecimento da escalação inicial da nossa equipe para o jogo desta tarde de domingo, tive uma certeza absoluta e outra quase que total.

A absoluta é que Abel Ferreira havia acertado na mosca ao mandar a campo apenas um titular indiscutível – Gustavo Gómez – e promover os retornos de dois jogadores que podem ou não ser considerados titulares mas que, devido a contusões, precisavam mesmo de ritmo de jogo: Patrick de Paula e Gabriel Veron.

Já a certeza quase que total era que perderíamos o jogo, pois é claro que uma equipe repleta de suplentes – ou quase isso – e que nunca havia jogado junta teria muitas dificuldades para ganhar do Ceará/CE, um adversário que mesmo longe, mas bem longe, mesmo, de ser brilhante, também não pode ser considerado a baba do boi.

E agora, que a partida já terminou, chego à conclusão de que os dois parágrafos acima estão corretíssimos. E vou mais além: se nosso treinador repetir esta ideia na partida desta terça-feira, na Arena Palestra Itália, contra o Vasco da Gama/RJ (embora não acredite muito nisso), pelo menos a primeira assertiva estou certo de que se repetirá. Só não digo que ocorrerá o mesmo com a segunda porque a equipe carioca, a contrário da cearense, é fraquinha de dar dó e pode, sim, perder até mesmo para o nosso, parcial ou totalmente reserva, time.

Falando especificamente do jogo de hoje, preocupou-me a segunda falta de sorte seguida que tivemos: contra o Flamengo/RJ, demos de presente o primeiro gol com aquela patacoada entre Kuscevic e Luan; nesta tarde, foi o escorregão de Gustavo Scarpa que originou o gol de abertura do placar. Espero que esta pequena maré de infelicidades tenha terminado ou, no máximo, se estenda apenas até o próximo jogo.

Outro problema que se repetiu foi a imprecisão no momento das finalizações. Assim como Willian Bigode na quinta-feira, que nos teria colocado à frente do placar, também Gabriel Veron perdeu uma chance inacreditável, que nos daria a igualdade no jogo. Em ambos os casos as falhas são imperdoáveis, pois nem mesmo o cansaço, ainda que beirando o extremo, justifica tanta imprecisão.

Por fim, prezado palmeirense, levando em conta os resultados da rodada, a distância que temos agora (11 pontos) para o líder momentâneo da competição e também que todos os pensamentos estão voltados exclusivamente à decisão do próximo sábado, aliás o jogo mais importante para o Palmeiras desde 21 de junho de 2000 (portanto, dos últimos 20 anos), a conclusão é a seguinte: o hendeca já era.

E eu não tem aí.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

JAÍLSON – 5
REGULAR

MAYKE – 5,5
SATISFATÓRIO

GUSTAVO GÓMEZ – 6
BOM

EMPEREUR – 5
REGULAR

GUSTAVO SCARPA – 4,5
RUIM

ÉMERSON SANTOS – 5,5
SATISFATÓRIO

PATRICK DE PAULA – 5,5
SATISFATÓRIO

LUCAS LIMA – 6,5
MUITO BOM

BRENO LOPES – 5,5
SATISFATÓRIO

GABRIEL SILVA – 5
REGULAR

GABRIEL VERON – 5,5
SATISFATÓRIO

ABEL FERREIRA – 6,5
MUITO BOM

LUCAS ESTEVES – 5,5
SATISFATÓRIO

FELIPE MELO – 5
  REGULAR

FABRÍCIO – 5,5
SATISFATÓRIO

PEDRO ACÁCIO – 5,5
SATISFATÓRIO

CRÉDITO FOTOS: CÉSAR GRECO/AG. PALMEIRAS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO