Mal escalado e pouco inspirado, mas com muita vontade, Palmeiras só vence no último minuto

Meus amigos.

Todos nós somos humanos e, portanto, todos nós somos passíveis de erro. Isso pode acontecer, ou melhor, acontece, com qualquer um, e não seria diferente com o técnico do Palmeiras, o mesmo que, neste mesmo espaço, já elogiei e disse ter sido o principal responsável por uma de nossas vitórias. Nesta noite, porém, nosso treinador deixou muito a desejar e, por pouco, não se transformou no principal responsável por um tropeço que nos deixaria ainda mais longe na briga pelo título.

Manos Menezes começou errando na escalação. Tendo pela frente a pior equipe do Brasileirão e atuando diante de nossa torcida, jamais deveria ter sacado um atacante – Willian Bigode – e colocado em seu lugar um armador – Zé Rafael. Tal opção, obviamente, deixaria o time mais defensivo e, com a Chapecoense/SC atuando com três zagueiros, nossas chances de gol durante todo o primeiro tempo foram praticamente nulas. O Verdão dos 45 minutos iniciais lembrou em muito aquele que era comandando pelo ex-treinador: lento, pouco inspirado e, por vezes, dando a impressão de que já deixara de lutar pela taça. Nem mesmo o gol do Fortaleza/CE foi capaz de mudar tal situação.

Com o 0 a 0 ao fim da etapa inicial, era mais do que óbvio que ele corrigiria o erro que cometera. E isso, por si só, também acabou se tornando mais um erro – afinal, como diria o poeta, “se foi pra desfazer, então por que é que fez?”. Ou seja: seu acerto ao mandar a campo Willian Bigode resultou na “queima” de uma substituição. Para provar que não estava, mesmo, em uma noite feliz, Mano Menezes nada mais fez do que o famoso “seis por meia dúzia” nas outras duas alterações: trocou um centroavante horrível – Deyverson – por outro centroavante horrendo – Henrique Dourado e, para fechar de vez tão terrível atuação, foi capaz de trocar um meia (boca) – Scarpa – por outro meia (boca) – Raphael Veiga. O que diabos ele pensou com estas alterações ninguém, talvez nem mesmo ele, saberá responder.

Claro que, na etapa final, o Palmeiras iria pra cima. Afinal, o Flamengo/RJ já virara o jogo, já ganhara mais uma e, se os três pontos não fossem conquistados, o que já está muito difícil ficaria quase impossível. E a justa expulsão de Gum acabou ajudando um pouco, já que o Verdão atuou por um bom tempo com um homem a mais. O gol de Felipe Melo, já no último minuto dos acrescimentos, acabou por colocar justiça no placar e nos alegrar, mas nem de longe serviu para nos tranquilizar, até porque não será toda hora que a raça fará com que o Palmeiras conquiste as vitórias de que precisa para continuar sonhando com o hendeca.

Estas somente virão quando o nosso time de fato jogar bola.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

WEVERTON – 6,5
MUITO BOM

MARCOS ROCHA – 5
REGULAR

LUAN – 5,5
SATISFATÓRIO

GUSTAVO GÓMEZ – 5
  REGULAR

DIOGO BARBOSA – 4,5
  RUIM

FELIPE MELO – 6,5
  MUITO BOM

BRUNO HENRIQUE – 5
  REGULAR

ZÉ RAFAEL – 4,5
RUIM

DUDU – 7
ÓTIMO

DEYVERSON – 4
MUITO RUIM

GUSTAVO SCARPA – 5
  REGULAR

MANO MENEZES – 4
MUITO RUIM

WILLIAN BIGODE – 4,5
RUIM

RAPHAEL VEIGA – 4
MUITO RUIM

HENRIQUE DOURADO – 4,5
RUIM

Créditos Fotos: César Greco/Ag. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO