Verdão termina turno do Brasileirão com campanha bastante superior à do ano do deca

Ao fim do Primeiro Turno do Campeonato Brasileiro de 2018, o Palmeiras ocupava apenas a 6ª colocação na tabela com a seguinte campanha: 33 pontos, 9 vitórias, 6 empates, 4 derrotas, 29 gols marcados e 15 sofridos. Estavam à nossa frente Atlético/MG, Grêmio/RS, Flamengo/RJ, Internacional/RS e São Paulo/SP, este o então líder e com aparentemente inalcançáveis 8 pontos de vantagem.

Ao fim do Primeiro Turno do Campeonato Brasileiro de 2019, o Palmeiras ocupa a 2ª colocação na tabela com a seguinte campanha: 39 pontos, 11 vitórias, 6 empates, 2 derrotas, 30 gols marcados e 14 sofridos. Está à nossa frente apenas o Flamengo/RJ, e com uma quantia de pontos de vantagem plenamente atingível – apenas 3, e vale lembrar que ainda o teremos como adversário em nossa casa.

Repararam? São quatro posições acima na classificação, seis pontos a mais, duas vitórias a mais, duas derrotas a menos, um gol marcado a mais e um gol a menos sofrido. Ou seja: todos os números palmeirenses neste Brasileirão são superiores aos do ano passado, quando conseguimos o decacampeonato da competição.

Isso significa que, com certeza, ao final do torneio a festa será nossa outra vez? Claro que não, até porque o futebol nunca foi uma ciência lógica. Mas é claro que tais números não só nos animam como principalmente nos qualificam como um dos possíveis – ou melhor: um dos prováveis – candidatos ao título. Também se faz necessário observar que o líder momentâneo do Brasileirão joga o melhor futebol do País neste momento, e que este detalhe torna ainda mais difícil a luta pelo endeca, mas pelo menos por enquanto levamos uma vantagem sobre eles: temos apenas uma competição a disputar, enquanto eles precisarão, pelo menos por um tempo, se dividir em duas.

Em síntese, meus amigos: se ainda é muito cedo para soltarmos rojões, também é ainda cedo demais para guardarmos as bandeiras no fundo do armário.

O jogo – A partida deste sábado foi exatamente como esperávamos: cumprindo péssima campanha, em crise dentro e fora do campo e com o técnico, ao que parece, não agradando muito ao elenco, o Cruzeiro/MG viria fechado ao máximo que pudesse e sonhando com um ótimo resultado que, dadas as circunstâncias acima citadas, lhe seria o empate.

Daí as dificuldades que o Palmeiras teve sobretudo no primeiro tempo, etapa em que conseguiu seu gol somente já nos acréscimos. Mas o detalhe é que este gol foi, sim, fruto de uma formação tática muito bem criada por nosso “Fratello”: com os atacantes de lado de campo voltando mais para recompor o meio, ambos os laterais tiveram mais liberdade para apoiar e os dois volantes para chegar à frente e finalizar. E qual foi o jogador que mais finalizou: Felipe Melo. E quem iniciou a jogada do gol? Marcos Rocha. E quem a terminou com um bonito gol? Bruno Henrique.

Já na etapa final, precisando sair um pouco mais para tentar o empate, o time mineiro cedeu ao Verdão o espaço que precisávamos para ampliar o placar, algo que só não aconteceu porque nossos centroavantes, Luiz Adriano e, depois, Borja, não reeditaram suas melhores apresentações.

Por fim, como bem lembrou alguém, muda-se a função, muda-se a equipe, mas certos fregueses sempre continuam os mesmos.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

WEVERTON – 6,5
MUTO BOM

MARCOS ROCHA – 6,5
MUITO BOM

GUSTAVO GÓMEZ – 5,5
SATISFATÓRIO

VÍTOR HUGO – 6
  BOM

DIOGO BARBOSA – 5,5
  SATISFATÓRIO

FELIPE MELO – 8
  EXCELENTE

BRUNO HENRIQUE – 6,5
  MUITO BOM

GUSTAVO SCARPA – 5,5
SATISFATÓRIO

DUDU – 7
  ÓTIMO

LUÍS ADRIANO – 5,5
SATISFATÓRIO

WILLIAN BIGODE – 4,5
  RUIM

MANO MENEZES – 6
BOM

BORJA – 5
REGULAR

LUCAS LIMA – 5,5
SATISFATÓRIO

ZÉ RAFAEL – 5,5
SATISFATÓRIO

Créditos Fotos: César Greco/Ag. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO