Pragmático em Santa Catarina, Palmeiras vence a 8ª seguida e se mantém líder isolado do Brasileirão

Todo mundo sabe que em campeonatos de pontos corridos todos os jogos valem os mesmos três pontos, mas alguns destes três pontos acabam valendo mais do que outros.

Por exemplo: as vitórias do Palmeiras sobre Inter/RS, Santos/SP e Atlético/MG, neste Brasileirão, ganham uma importância maior porque foram obtidas sobre equipes de bom nível e que, certamente, não serão facilmente vencidas por outros adversários. Já a que o Verdão teve nesta noite, diante da Chapecoense/SC, inicialmente dá a impressão de ter sido menos importantes pois, é claro, o simpático time catarinense não brigará pelos primeiros lugares na competição.

Mas, como eu disse, isso é apenas e tão somente uma impressão. De fato, nossa adversária deste domingo não é um dos postulantes ao título e nem menos a uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América – mas isso não a torna, necessariamente, um timinho qualquer. Ao contrário: bem escalada e definida taticamente por Ney Franco (ele mesmo, o último treinador a ser campeão pelo São Paulo/SP – em 2012…), a Chape sempre complica a vida de quem a visita. Tanto que esta foi apenas a segunda vez que nossa equipe conseguiu ganhar na Arena Índio Condá. Ou seja: a maioria dos outros 19 clubes que visitarem Chapecó/SC neste Brasileirão de lá não conseguirá voltar com uma vitória.

Daí que os três pontos que somamos e a 8ª vitória consecutiva que conseguimos devem, sim, ser considerados importantíssimos em nossa busca não são pelo endecacampeonato nacional mas, também, em nossa trajetória tanto na Copa do Brasil quanto na Libertadores e, se tudo der certo, também no Mundial Interclubes. Este resultado ganha, por sinal, ainda mais relevância se levarmos em conta que, mais uma vez, fomos muito pouco incomodados pelo adversário justamente porque a forma como atuamos praticamente anula qualquer chance de uma maior ofensividade do oponente. Em contrapartida, jamais deixamos de buscar o gol, de criar chances e de tornar o goleiro que nos enfrenta, quase sempre, um destaque da partida.

É claro que, alguma hora, esta ótima sequência de vitórias e esta excelente fase que atravessamos sofrerá algum abalo. Porém, a cada vitória, a cada três pontos, o Palmeiras se consolida ainda mais como um dos mais fortes, se não o mais forte, time do País.

Daqui a pouco, acredito, não será apenas em Chapecó/SC que não teremos dó.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

WEVERTON – 6
BOM

MARCOS ROCHA – 6,5
MUITO BOM

ANTÔNIO CARLOS – 6
BOM

GUSTAVO GÓMEZ – 5,5
  SATISFATÓRIO

DIOGO BARBOSA – 5
REGULAR

FELIPE MELO – 6,5
  MUITO BOM

BRUNO HENRIQUE – 5
  REGULAR

LUCAS LIMA – 6
BOM

ZÉ RAFAEL – 6
  BOM

DEYVERSON – 5
REGULAR

DUDU – 6,5
  MUITO BOM

LUIZ FELIPE SCOLARI – 6,5
MUITO BOM

MOISÉS – 5
REGULAR

HYORAN – 6
BOM

GUSTAVO SCARPA – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Créditos Fotos: César Greco/Palmeiras/Divulgação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO