Palmeiras não reedita apresentações anteriores, mas conta com a sorte para vencer no Maranhão

Todo mundo sabe que, no futebol, a fase é imperativa e determinante.

Às vezes, uma equipe joga muito, cria “n” chances, envolve completamente o adversário, chuta bolas nas traves, tem bolas salvas em cima da linha por pés de zagueiros e, no fim do jogo, o resultado não lhe é favorável. Em outras vezes, o time não consegue apresentar um bom futebol, esbarra numa retranca “carilliana”, enfrenta condições adversas (muito calor ou muito frio, gramado muito alto ou muito pesado, torcida adversária chata pra caramba, etc.) mas, no fim do jogo, a vitória lhe sorri, quase que gratuitamente.

Foi exatamente a segunda situação que tivemos nesta noite, em São Luís/MA. Atuando com apenas um titular – Felipe Melo -, o Palmeiras só conseguiu ganhar do Sampaio Corrêa local graças a uma falha do goleiro Andrey. Justamente o mesmo atleta que, no primeiro tempo, havia feito uma excelente defesa após cobrança de falta de Hyoran e, durante toda a partida, se transformara no melhor homem em campo. É claro que Moisés teve seus méritos, pois bateu forte na bola e já nos acréscimos da partida, mas se hoje conseguimos mais uma vitória na temporada – a 18ª em 28 jogos – devemos, sobretudo, ao fator fase.

Nossa equipe ganhou oito das últimas nove partidas e sofreu sua última derrota há quase dois meses. Além disso, o futebol que vem apresentando (com exceção de hoje, claro) está cada vez mais envolvente, vistoso e elogiável, fruto da ótima fase por que passam vários de nossos atletas. E olha que não temos contado, nos últimos jogos, com o artilheiro da equipe, Gustavo Scarpa, que deverá ser relacionado para sábado, contra o Botafogo/RJ, Ricardo Goulart e, principalmente,Willian Bigode, que só retornarão após a Copa América.

Com eles, e também com todos os que já estão jogando, a probabilidade é que as vitórias continuem a chegar, mesmo quando o Verdão não as fizer por merecer.

ANÁLISES INDIVIDUAIS

FERNANDO PRASS – 6
BOM

MAYKE – 5
REGULAR

ANTÔNIO CARLOS – 6
BOM

EDU DRACENA – 6
  BOM

VICTOR LUÍS – 4,5
RUIM

FELIPE MELO – 6,5
  MUITO BOM

MOISÉS – 7
  ÓTIMO

LUCAS LIMA – 6
BOM

CARLOS EDUARDO – 5,5
SATISFATÓRIO

ARTHUR CABRAL – 5
  REGULAR

HYORAN – 5,5
  SATISFATÓRIO

LUIZ FELIPE SCOLARI – 6,5
MUITO BOM

MOISÉS – 5,5
SATISFATÓRIO

FELIPE PIRES – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

DUDU – 5,5
SATISFATÓRIO

Créditos Fotos: César Greco/Palmeiras/Divulgação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
08 a 8,5 – EXCELENTE
07 a 7,5 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
00 a 3,5 – PÉSSIMO