Palmeiras chega à semifinal da Libertadores sem sofrer. Mas a partir de agora, só vai ter pedreira.

Desde que começou sua participação nesta Copa Libertadores da América, o Palmeiras teve vida relativamente tranquila. Na Primeira Fase, venceu cinco dos seis jogos que disputou, inclusive o que fez com Boca Juniors/ARG, no sempre temido “La Bombonera” e a terminou com a melhor campanha dentre os 16 classificados às oitavas-de-final. Nestas, os deuses do futebol nos sorriram e o sorteio indicou o fraco Cerro Porteño/PAR como adversário.

A equipe paraguaia, derrotada em casa no primeiro jogo, conseguiu ganhar na Arena Palestra Itália e impor ao Verdão aquela que, até aqui, foi a única derrota na competição. Mas, vale lembrar, que jogamos durante toda a partida com um jogador a menos, pois Felipe Melo foi expulso aos 3 minutos do primeiro tempo. Em seguida, tudo indicava que teríamos o time “deles” como oponente, mas os caras – sabe-se lá como – conseguiram ser eliminados pelo ainda mais fraco Colo-Colo/CHI, clube de pior campanha dentre os que conseguiram a vaga na etapa inicial de disputa.

Mesmo contando com o ainda talentoso Valdivia, os chilenos nem viram a cor da bola em ambas as partidas, tendo sido superados em ambas por 2 a 0 sem que nosso time fizesse muito esforço para tanto. N, o jogo desta noite, por exemplo, mesmo tendo a necessidade de vencer por três gols de diferença, em nenhum momento sequer deram indícios de que poderiam incomodar a nossa defesa.

Mas é a partir de agora que a Copa Libertadores da América de fato começará para o Palmeiras. Independentemente de quem seja o nosso adversário, que será conhecido ao fim da noite desta quinta-feira, pode apostar que a pedreira será enorme. Se der a lógica e de novo cruzarmos com o Boca Juniors/ARG, esqueça aquele time da Primeira Fase. Eles melhoraram, se reforçaram e serão, sim, um duríssimo adversário (isso sem que falemos da tendenciosa arbitragem sul-americana, sempre disposta a atrapalhar clubes brasileiros). Se der zebra, teremos pela frente o conhecido Cruzeiro/MG, time pra lá de acostumado a nos enfrentar tanto dentro quanto fora de casa e que, mesmo realizando o jogo decisivo em nosso estádio, tem as mesmíssimas chances de chegar à grande decisão.

Em outras palavras: acabou a moleza. Se quiser continuar na competição, o Palmeiras terá de jogar ainda mais do que vem jogando (o que, em minha opinião, não é pouco). Precisará sentir em seu goleiro a segurança essencial em jogos decisivos, terá de fortalecer seus sistema defensivo, encontrar uma forma de armar jogadas ofensivas com mais frequência e qualidade e não poderá se dar ao luxo de desperdiçar chances claras de gol. Se conseguir tudo isso (e tem enormes condições para tanto), chegará à grande final contra Grêmio/RS ou River Plate/ARG.

Viram como a moleza realmente acabou?

WEVERTON – 6
BOM

MAYKE – 5
REGULAR

ANTÔNIO CARLOS – 5
REGULAR

EDU DRACENA – 5,5
SATISFATÓRIO

VICTOR LUÍS – 5
REGULAR

THIAGO SANTOS – 6,5
MUITO BOM

BRUNO HENRIQUE – 7
ÓTIMO

MOISÉS – 6,5
MUITO BOM

WILLIAN BIGODE – 6
  BOM

BORJA – 7
ÓTIMO

DUDU – 8
  EXCELENTE

LUIZ FELIPE SCOLARI – 6,5
MUITO BOM

JEAN – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

HYORAN – 5
REGULAR

DEYVERSON – 5
REGULAR

Créditos Fotos: César Greco/AG. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – REPUGNANTE