Palmeiras se classifica às semifinais da Copa do Brasil, mas à imagem e semelhança de seu treinador
Embora taticamente bem montado e com dois ou três bons jogadores (além, claro, do ótimo Zé Rafael, ao que tudo indica palmeirense a partir de janeiro de 2019), o Bahia/BA é uma equipe apenas mediana, que terminará o Campeonato Brasileiro, na melhor das hipóteses, no meio da classificação e que, sabia-se, não iria muito longe na Copa do Brasil – o que também acontecerá na Copa Sul-Americana. Ou seja: se não se trata de um time fraco, também não é um bom time. Em outras palavras: trata-se de uma equipe limitada.
Todas as afirmações acima, somadas ao fato de que o Palmeiras jogou diante de quase 30 mil torcedores e com 10 de seus 11 titulares em campo (a única exceção foi Marcos Rocha, apenas uma opção no banco por não estar em suas plenas condições físicas e técnicas), indicavam uma vitória sem grandes dificuldades nesta chuvosa noite de inverno paulistano. Mas o que tivemos no Pacaembu foi uma partida muito equilibrada, com bolas nas traves e chances desperdiçadas para ambos os lados e com um placar que, se de fato não pode ser apontado como injusto, também não pode ser classificado como a mais pura expressão da verdade.
E o motivo disso, meus amigos, estava sentado em nosso banco. Luiz Felipe Scolari, ainda que pareça estar mais aberto a ouvir seus auxiliares antes e durante 0s jogos (reparem na quantidade de vezes em que ele é flagrado pelas câmeras de TV dando ouvidos a Paulo Turra) e, também, tenha se adaptado ao esquema tático da moda (um 4-3-3 disfarçado de 4-3-2-1), ainda é o mesmo técnico que sempre foi.
Para ele, se o jogo é decisivo e não existe uma vantagem, o objetivo é apenas um: obter a vitória e/ou a vaga. E se para tanto a equipe tiver de, em alguns momentos ou mesmo em muitos momentos, atuar defensivamente, que se dane. Ele não está nem aí. Querem uma prova? 38 do segundo tempo e ele saca o centroavante para colocar um cabeça-de-área. Mais Felipão do que isso é impossível.
É bem verdade que, mesmo diante deste quadro, o Verdão poderia, sim, ter obtido uma classificação bem mais tranquila. Afinal, ainda no primeiro tempo foram três claríssimas chances desperdiçadas – por Borja, por Willian Bigode e por Moisés. E mesmo que o Bahia/BA tivesse saído na frente com aquela bola no poste direito de Weverton, a primeira etapa terminaria com um folgado 3 a 1 para nós. Ou seja: nosso velho/novo treinador foi, sim, o responsável pela forma como jogamos, mas não o pode ser pelos gols que perdemos.
De qualquer forma, se em jogos “mata-mata” o que vale é a qualificação, missão cumprida. Estamos nas semifinais e, nelas, teremos dois confrontos equilibradíssimos com o Cruzeiro/MG, contra o qual o sorteio de mando dos jogos poderá, se não definir, ao menos indicar o favorito às grandes finais.
Será bem melhor se os deuses do futebol nos agraciarem com a segunda partida na Arena Palestra Itália, podem apostar.
WEVERTON – 6
BOM
MAYKE – 6,5
MUITO BOM
ANTÔNIO CARLOS – 6,5
MUITO BOM
EDU DRACENA – 5,5
SATISFATÓRIO
DIOGO BARBOSA – 6,5
MUITO BOM
FELIPE MELO – 5,5
SATISFATÓRIO
BRUNO HENRIQUE – 6
BOM
MOISÉS – 5
REGULAR
WILLIAN BIGODE – 4,5
RUIM
BORJA – 5
REGULAR
DUDU – 7
ÓTIMO
LUIZ FELIPE SCOLARI – 5,5
SATISFATÓRIO
THIAGO SANTOS – 5,5
SATISFATÓRIO
HYORAN – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Créditos Fotos: César Greco/AG. Palmeiras
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – ENOJANTE
17/08/2018 at 15:49
Marcio, ao meu vêr devemos “extrair” tudo de bom do Felipão esse ano. Estamos bem em 3 competições e acho que não havera desgaste com os atletas, pois já passamos da metade de todas elas e 2019, sera outra historia e o futuro a Deus pertence. Acredito muito no estilo Felipão e tenho certeza que uma das competições nós levaremos o titulo ou quem sabe até de duas. Enfim, achei o jogo de ontem “complicado” e chato, mas não na questão de assistir e sim, me imaginei dentro do campo. Que venha o Palestra Mineiro e que tenhamos a sorte de ir para a final e do outro lado, tanto faz “eles” ou o”cheirinho”, iremos passar o rodo.
17/08/2018 at 13:18
Caro Marcio, tenho comigo que o Felipão sempre será respeitado dentro do Palmeiras.Dentro e fora de campo.Ele ainda é do tempo do “amadorismo”.Dirige, treina e vibra como torcedor.Vencedor e tem em sua virtude maior a dignidade, honestidade e lealdade que falta para muitos.Se estrategicamente nunca foi uma sumidade,mas consegue reverter para si a entrega de seus jogadores. Quando que no comando do Roger os jogadores marcavam tanto???Era uma indolência só.A cara de seu treinador.Como hoje o Palmeiras é a cara de seu treinador:pragmático, objetivo e principalmente vencedor.
Quanto a lateral direita , hoje não tiraria o Mayke. Coincidência ou não depois que foi escalado o Palmeiras não tomou mais gol
17/08/2018 at 10:31
Não concordo, acho o Bahia um time bem encardido…e esse Zé Rafael vai cair como uma luva no Palmeiras…só acho que o Felipão demorou muito pra mexer, teria sacado o Melo e recuado o Moisés, colocando o LL…perdemos vários gols, nosso goleiro não fez nenhum defesa…tudo somado classificação merecida.
19/08/2018 at 10:42
Ele ia colocar o LL, mas bem naquele momento o Parmera fez o gol, aí ele mostrou seu estilo (contestado por tantos, como eu), tirando o centroavante e botando um volante…
17/08/2018 at 9:41
Bom dia, muito bom vamos encarar quem nos tirou da Copa Brasil de 2017, temos condições de brigar por Título.
Vale lembrar que o Time do Bahia é muito organizado, vai dar trabalho no Brasileirão.
Só pecamos nas finalizações, vamos melhorar.
Valeu Verdão.
Abraço.
17/08/2018 at 9:19
Parabéns ao técnico Felipão que conseguiu colocar o time na semi final da copa do brasil.
Vamos ver até onde ele consegue retirar leite de “pedra”, ops, digo, desses “camarões” !
17/08/2018 at 8:53
bom dia marcio
pra mim(e acho que grande maioria, até imprensa)o time foi muito bem contra um
adversario muito bem organizado e perigosissimo, pricipalmeente considerando
que é mata-mata.
os jogadores jogaram com vontade e determinação, no estilo
felipão, e só pecaram nas finalizações, perdendo varias chances cara à cara.
16/08/2018 at 22:42
uai????