Empate na Bahia exigirá muito mais empenho do Verdão no jogo da volta

Quando Bruno Henrique acertou o travessão do ótimo goleiro Ânderson, aos 30 minutos do segundo tempo, e praticamente acabou com as chances de o Palmeiras ficar mais perto das semifinais da Copa do Brasil logo no primeiro jogo, pode ter feito o Verdão se aproximar muito mais da próxima etapa do torneio.

Não entendeu? É simples: se tivesse marcado aquele que provavelmente seria o gol da vitória do Verdão, o volante possivelmente faria com que nossa equipe relaxasse um pouco além da conta na partida de volta, marcada para 16 de agosto, na Arena Palestra Itália. Afinal, poderíamos apenas empatar ao jogo decisivo e, por isso, teríamos o que se chama de “atuação de espera”, ou seja, um futebol muito mais cauteloso e muito menos ofensivo. Afinal, como eu já lhes disse muitas vezes, jogador só corre quando é preciso.

Mas, como a bomba que mandou não estufou as redes, nosso time ficou apenas no 0 a 0 com o fraco time do Bahia/BA e, por isso, precisará vencer dentro de duas semanas se quiser manter vivo o sonho da conquista do tetracampeonato do torneio e, consequentemente, também de uma vaga na edição de 2019 da Copa Libertadores da América. É claro que o nosso adversário, ao contrário do que fez hoje, jogará fechado e esperará por um erro nosso para tentar chegar ao seu gol, mas se pouco ou quase nada incomodou diante de sua fanática torcida é certo que muito menos incomodará diante de milhares de palmeirenses.

 

No mais, gostei do que vi, sobretudo nos primeiros 45 minutos. Não fosse um milagre de Ânderson logo no primeiro minuto de partida e teríamos aberto o placar, com Dudu. Além disso, com exceção do excelente Zé Rafael (a quem, espero, o Palmeiras exerça o quanto antes o seu direito de tê-lo), nenhum outro jogador conseguiu se impor ou mesmo dar muito trabalho à nossa defesa.

Quero, também, salientar a elogiável atuação de Deyverson, que tentou a todo custo amenizar sua limitada condição técnica com uma entrega em campo que chegou a ser emocionante. Por sinal, o cara quase fez um golaço de bicicleta – dá pra acreditar? Por isso, sua nota e sua avaliação só não foram ainda mais positivas porque, no fim do encontro, talvez até mesmo sem intenção, ele acertou uma cotovelada em Mena e foi merecidamente expulso.

Por fim, vele ressaltar a estreia do VAR na história do futebol brasileiro. Nas duas vezes em que o árbitro de vídeo “entrou em campo”, agiu corretamente (de fato Gregore não merecia ser expulso após cometer o penal em Artur e, como dissemos acima, Deyverson mereceu, sim, ser expulso). Entretanto, nas duas oportunidades suas ações foram maléficas ao Palmeiras.

Você acredita em coincidência?

WEVERTON – 6
BOM

MARCOS ROCHA – 6
BOM

ANTÔNIO CARLOS – 5,5
SATISFATÓRIO

EDU DRACENA – 5
REGULAR

DIOGO BARBOSA – 5
REGULAR

FELIPE MELO – 5
REGULAR

BRUNO HENRIQUE – 4,5
RUIM

MOISÉS – 4,5
RUIM

WILLIAN BIGODE – 6
BOM

DEYVERSON – 6,5
MUITO BOM

DUDU – 6
  BOM

PAULO TURRA – 6
  BOM

ARTUR – 5,5
SATISFATÓRIO

GUSTAVO SCARPA – 4,5
MUITO RUIM

THIAGO SANTOS – 5,5
SATISFATÓRIO

Créditos Fotos: César Greco/AG. Palmeiras

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – ENOJANTE