NICOLÁS E GUSTAVO. E NADA MAIS.

Segundo jogo do Palmeiras no Panamá serviu apenas para estreia de zagueiro e retorno de meia

Gustavo Scarpa dará mais qualidade ao Palmeiras

Logo após a vitória do Verdão em seu jogo de estreia nesta míni-excursão à América Central, recebi algumas críticas por parte de alguns torcedores. Na opinião destes, o fato de ter considerado nula em termos técnicos a partida que jogamos diante do Deportivo Arabe Unido/PAN foi um erro de avaliação de minha parte – afinal, disseram, pelo menos foi um jogo – amistoso, é verdade, mas ainda assim um jogo –, e não apenas um treinamento.

Pois bem: agora, logo após a segunda vitória palmeirense em terras panamenhas, volto a ocupar este espaço para manter minha opinião. Ainda que diante de uma equipe com muito mais tradição, mais uma vez o Palmeiras nada ganhou tecnicamente falando. Os jogadores se arrastaram em campo (e olha que não me refiro apenas a Lucas Lima, que assim que ouviu o apito inicial parecia pedir aos Céus para que fosse substituído o quanto antes), não foram testados nem em campo e nem em sonho e nós, pobres torcedores e jornalistas, tivemos a dura missão de manter abertas as pálpebras diante de uma partida que mais se pareceu com um potente sonífero.

Parte deste problema se deveu, admito, ao fato de que o Independiente de Medellín/COL não ser lá uma brastemp. Time fraco, com atletas desconhecidos e igualmente desinteressados, o clube que um dia já teve em seu elenco nomes como Aristizábal, Asprilla, Higuita, Ospina e outros ótimos nomes não tinha como servir de teste para a equipe que, apesar da saída de Keno, ainda tem o melhor elenco do futebol brasileiro. Foi, no máximo e com muita boa vontade, um “sparring” – e olhe lá.

Mas, para que não digam que não falei das flores, fica aqui meu registro aos dois únicos fatos que serviram para que o amistoso não fosse de todo inútil: a estreia de Nicolás Freire e a reestreia de Gustavo Scarpa. Nenhum dos dois jogou muita coisa, é verdade, mas pelo menos foram os responsáveis que deram à partida o pouco ar de graça que ela possuiu.

Ah, sim: domingo tem o último dos “desafios” do Palmeiras antes do retorno ao Brasil. Algo me diz que minha crônica pós-jogo será bem parecida com as duas mais recentes que escrevi…  

8 Responses to NICOLÁS E GUSTAVO. E NADA MAIS.

  1. S.E.PRESIDENTE PRUDENTE

    Marcio … muito engraçado o que a diretoria fez conosco. Promessas, promessas e mais promessas de que viriam alguns nomes de “peso” para o retorno do brasileirão e não vimos nada. Com a lesão do Borjas, nosso ataque ficou mais fragil ainda. Tudo bem que o menino Hyoran se deu bem no Panama e acho que vai ser titular e o L.L vai acabar virando banco (alias, que draaaagaaaa). Deus queira que esse zagueiro que veio de fora jogue bem, pois caso contrario não iremos ver nada de novo. O Scarpa? eu sabia que ele ia voltar, então pra mim isso não é contratação de “peso” e sim, a continuação de uma novela.

  2. bom dia marcio, realmente reforços somente os dois.Borja operado, poucoa opçao de centroavante, plaejamento falhou.A declaraçao de um diretor do atletico mineiro, dizendo que palmeiras prometeu que guedes ficaria até o fim do ano.È igenuidadae ou piada?atletico vendeu o pratto ao sao paulo , não querendo vender para nós,tomara que seja piada um abraço canuso

    • Márcio Trevisan

      Canuso: o que houve é que o Palmeiras não concordou com nenhuma proposta que recebeu por Róger Guedes.

      Por isso, ele continua em BH.

      Abs.

  3. Quero ver como esse time vai voltar após 1 mês só treinando. Não tem mais desculpas para Roger Machado.

  4. Marcelo Camargo

    Bom dia Márcio, eu fui um dos que leu sua primeira crônica e discordei de alguns pontos. Entendo que tentaram passar um comprometimento muito grande para todos os envolvidos, haja vista levar uma estrutura de mais de 30 pessoas, fora equipamentos, mascotes etc.
    Provavelmente porque teremos 3 importantes decisões no restante do ano, já se iniciando em agosto com jogos da CB e Liberta.
    Sobre o jogo de ontem, concordo em relação ao potente sonífero. Aguentei firmemente até aos 35 do segundo tempo! Acho que tenho algum antídoto poderoso hehheh.
    Vou preferir analisar pelo ponto de que é muito bom ver a quantidade de bons jogadores a disposição – ontem lembrei do Borja, Prass, Guerra. Sendo que o grupo pode, e a meu ver, deve, receber mais alguns.
    Enfim, também acho que você fará poucas alterações na crônica do domingo, mas creio que o time chegará em um bom nível no jogo contra o Santos.
    Abraço e avanti Palmeiras.

    • Márcio Trevisan

      Marcelo: não vejo onde nem como jogar contra times tão fracos pode treinar nosso time.

      De qualquer forma, tomara que vc esteja certo.

      Abs.

  5. Antônio Manara

    Mais uma vez me desculpem pela minha ignorância, mas não vejo a necessidade de se matarem em campo em um jogo amistoso e que serve apenas para analizar o elenco na íntegra. Além disso, esses jogadores estão iniciando uma Intertemporada, depois de duas semanas de férias. Eu penso que essa viagem servirá mais para a lavagem de “roupa suja em casa”, aparar as arestas de provavelmente alguns desentendimentos.

    • Márcio Trevisan

      Manara: ninguém quer que os caras se matem em campo.

      O que eu questiono é qual a vantagem que o Palmeias tem em fazer uma longa viagem e enfrentar adversários tão inexpressivos.

      Muito mais valeria se os jogos fossem contra pequenas equipes do nosso Interior paulista.

      Abs.

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