Estreia no Panamá serviu apenas para encher um pouco mais os cofres do Palmeiras
Pela primeira vez em sua mais do que centenária história, o Verdão se apresentou no Panamá. País que tem como esporte principal o baseball, era de se esperar que a presença dos torcedores do Deportivo Arabe Unido fosse pequena, como de fato o foi – mesmo tendo como adversário o maior campeão do futebol brasileiro e estando bem no torneio nacional, ocupando por ora a terceira colocação.
Ocorre, porém, que por lá a qualidade técnica das equipes é muito pequena, quase amadora até (e a prova disso foi a colocação da seleção panamenha nesta Copa do Mundo – ficou em último lugar!). Daí que sair de casa para ver o seu time perder não é o que se pode chamar de “embalos de sábado à noite”. Além disso, já se sabia que os jogadores do Palmeiras se utilizariam da lei do menor esforço e, a partir do momento em que garantissem a vitória, passariam a somente tocar a bola, esperando o tempo passar.
Não deu outra: os gols de Hyoran e Willian Bigode, aos 12 e aos 23 minutos do primeiro tempo (ambos, aliás, contando com efetiva participação de Dudu), mataram qualquer possibilidade de uma sequência de bom futebol ou mesmo de possibilidade para analisar jogadores ou a forma como nossa equipe jogaria. Nem mesmo as 11 substituições já previstas e promovidas por Róger Machado deram à nossa equipe um ânimo maior (aliás, se o Lucas Lima, por exemplo, não se empenha nem nos jogos do Brasileirão e da Libertadores, não seria em um amistoso no Panamá que ele o faria, certo?).
Então, se não serviu como preparação da equipe, para dar ritmo de jogo ao time, para avaliação de elenco e nem mesmo para crescimento histórico, de que valeu esta partida do Palmeiras na Cidade do Panamá/PAN? Elementar, meu caro palmeirense: única e exclusivamente para colocar um pouquinho mais de dinheiro nos cofres do clube, que recentemente receberam boas injeções financeiras com as vendas de Tchê Tchê, João Pedro, Fernando e, infelizmente, Keno.
No Palmeiras, meus amigos, vale o refrão de uma antiga canção do grupo Premeditando o Breque, que dizia: “O clima engana e a vida é grana”.
05/07/2018 at 4:04
Excursão mais sem pé nem cabeça. Espero que não absorvam o futebol da seleção de lá.
04/07/2018 at 8:30
MARCIO … vc disse bem, se valeu algo até agora foi o “din din”, pois o time que jogamos é muito ruim. Se duvidar até o meu de veteranos ganha dos “caras”. O tal do LL esta uma draga. O QUE VC FALA DOS BOATOS DOS REFORÇOS?
03/07/2018 at 9:16
Bom dia, valeu pelo primeiro tempo, pois quando entrou o L.M só deu passes errados.
Abraço.
02/07/2018 at 9:39
Creio que o Palmeiras , ou melhor todos os clubes brasileiros , deveria obrigar a CBF deixar um espaço no meio do ano para essas excursões.
São muito mais proveitosas que um campeonato longo como o Brasileiro de pontos corridos.
03/07/2018 at 0:58
Excursionar é legal, PS.
O problema é que o nível dos adversários não serve como teste.
Abs.
02/07/2018 at 8:26
bom dia marcio, eu concordo com a excursão porque jogo é jogo , treino ´treino, sai um pouco da pressaao substituiçoes sao feitas sem pressao e entra alun dinheiro, desde que o treinador saikba aproveitar o momento abraçoa vitorio
03/07/2018 at 0:58
Excursionar é legal, Canuso.
O problema é que o nível dos adversários não serve como teste.
Abs.
01/07/2018 at 23:49
Eu discordo da conclusão, acho que este e os demais jogos da excursão servirão para dar algum ritmo aos jogadores, além de algumas experiências que podem ser feitas. E sim, trazer algum dinheiro sempre é bom (desde que seja convertido em um plantel mais forte, claro).
03/07/2018 at 0:57
Excursionar é legal, Fábio.
O problema é que o nível dos adversários não serve como teste.
Abs.
01/07/2018 at 12:47
Eu concordo com essa viajem, porque nos livramos dos conselheiros espiões. Na nossa casa nós não conseguimos ter privacidade
03/07/2018 at 0:57
Excursionar e legal, Manara.
O problema é que o nível dos adversários não serve como teste.
Abs.