Palmeiras se fortalece a cada rodada e mantém favoritismo ao título paulista deste ano
Houve um tempo, meus amigos, que se uma equipe vencesse os seis primeiros jogos do Campeonato Paulista seus torcedores estariam eufóricos. Isso acontecia porque o torneio regional mais disputado e importante do País tinha uma importância infinitamente maior do que hoje – assim, ser campeão estadual era tão importante quanto ser campeão brasileiro e, acreditem, mais importante até do que ser campeão continental.
Hoje, como sabemos, tudo mudou. O nosso ainda tradicional e importante Paulistão tornou-se algo como um torneio de verão um pouco mais luxuoso para as quatro grandes equipes que o disputam e a tábua de salvação financeira para os outros 12 pequenos que dele participam. Não concordo com esta nova maneira que quase todos os torcedores e todos os meus colegas jornalistas encaram a competição, e por um motivo simples: nada que de produtivo se consiga nesta disputa recebe a importância que lhe é devida.
Refiro-me, claro, ao nosso Verdão. Todos nós sabemos que a equipe não tem apresentado um futebol de encher os olhos, mas também é inegável que tem se apresentado de forma consistente, jamais permitindo que seus adversários se tornem amplamente superiores em campo. Nem mesmo quando sofreu os três gols que levou até agora no campeonato a equipe se deixou abalar.
Na partida deste Sábado de Carnaval, por exemplo, em determinados momentos o Mirassol/SP foi, sim, superior em campo. Com ótimo toque de bola e jogadores que mostraram qualidade técnica até certo ponto surpreendente (o pequeno centroavante Douglas Baggio, por exemplo, é um nome a ser observado com muita atenção), chegou bem perto de abrir o placar – aliás, só não o fez porque o “zagueiro” Lucas Lima impediu.
Mas nem por isso o Palmeiras perdeu a tranquilidade. Mostrando rapidamente terem absorvido a forma como Róger Machado pensa o futebol, nossos jogadores mantiveram a serenidade, e isso foi essencial para que em apenas alguns minutos todo o panorama se alterasse. A partir do momento em que Borja abriu o placar, eu já sabia que venceríamos mais uma, pois aconteceu justamente o contrário com o time interiorano: quando se viu inferiorizado no placar, jogou por terra todo o esquema que o mantinha, se não em vantagem, ao menos em igualdade de condições dentro do campo.
Por falar em mais uma vitória, a sexta seguida, vale ressaltar que embora não garanta o título ela concede à nossa equipe um lastro elogiável. A cada três pontos que somamos, ficamos cada vez mais fortes, cada vez mais confiantes.
E o que é ainda melhor: cada vez também mais perto dele.
JAÍLSON – 5,5
SATISFATÓRIO
MARCOS ROCHA – 5,5
SATISFATÓRIO
ANTÔNIO CARLOS – 6
BOM
THIAGO MARTINS – 5,5
SATISFATÓRIO
MICHEL BASTOS – 6,5
MUITO BOM
FELIPE MELO – 7
ÓTIMO
TCHÊ TCHÊ – 6
BOM
LUCAS LIMA – 7,5
ÓTIMO
WILLIAN BIGODE – 6,5
MUITO BOM
BORJA – 7
ÓTIMO
DUDU – 6
BOM
RÓGER MACHADO – 6,5
MUITO BOM
KENO – 5,5
SATISFATÓRIO
GUSTAVO SCARPA – 5
REGULAR
THIAGO SANTOS – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Créditos Fotos: César Greco/Agência Palmeiras
14/02/2018 at 10:02
Bom dia, valeu pelo resultado, mais vamos ver no mata – mata, se o elenco vai funcionar, tenho certeza que vai.
Abraço.
11/02/2018 at 17:38
Ô jogo feio esse de ontem hem, só valeu pelo resultado. Mas a verdade é que o Verdão ainda NÃO está sobrando no campeonato. Isso vai acontecer depois que ganharmos dos gambás lá no nosso salão de festas, mais conhecido como entulhão. Rssssss.
12/02/2018 at 11:14
Olá, tadeu.
Se isso acontecer – e há de acontecer -, nosso time embalará de vez.
Abs.
11/02/2018 at 17:31
Marcio … ainda não estamos apresentando um futebol de encher os olhos, mas estamos mostrando um futebol bem melhor que 2017. Esse time nos trara alegrias. A evolução do Borjas esta nos surpeendendo. Vc disse outro dia, não adianta ser esforçado, o 09 vive de gols e parece que de fome ele não morrera… rsss
12/02/2018 at 11:13
Ildebrando: é fato que Borja é outro jogador neste ano, pois está infinitamente mais participativo.
Creio que ele deslanchará de vez quando marcar gols importantes em clássicos e em jogos decisivos.
Abs.
11/02/2018 at 17:22
Parece que o Parmera voltou a ser um time “acadêmico”, que toca a bola com tranquilidade e qualidade, esperando o melhor momento para estocar, sem nunca perder a calma. Joga para o gasto, de acordo com a qualidade do adversário – ainda não tivemos um grande desafio este ano. Gostaria que fossem mais efusivos, que buscassem o gol a todo instante. É o estilo do técnico.
12/02/2018 at 11:12
Nem tanto, Fábio, nem tanto.
Róger está longe de ser defensivo, mas também não é um Telê ou um Luxemburgo.
Acho até que ele é que terá de se adaptar ao estilo histórico de jogo do Palmeiras.
Abs.
11/02/2018 at 12:07
bom dia
roger precisa colocar scarpa e l.lima para jogarem juntos urgente. não me venham dizer que os dois fazem a mesma função, que não é verdade. o time com certeza vai melhorar. se não fizer isso, vai queimar scarpa, uma das principais contratações, e pode começar a gerar atritos no primeiro revés que o time tiver.
12/02/2018 at 11:11
Olá, Moraes.
Concordo contigo. LL e GS podem e devem jogar juntos.
O detalhe é que, para tanto, ou Bigode ou Borja terão de sair da equipe.
Ou seja: vc evita o surgimento de um problema, mas corre o risco de dar vida a outro.
Abs.