Atacante ganha chance e, mesmo jogando em posição diferente, é o grande responsável pela vitória
Todo mundo sabe que Keno é um segundo atacante que joga pelo lado esquerdo do gramado. Foi neste setor que ele apareceu para o mundo da bola no ano passado mesmo atuando pelo fraco time do Santa Cruz/PE. No Palmeiras desde o começo de 2017, já tinha recebido várias oportunidades, aproveitado algumas e desperdiçado outras. Mas todas, sem exceção, foram pela esquerda.
E neste domingo não seria diferente. Principal novidade do estreante e, por ora, ainda interino Alberto Valentim (que, graças a Deus, sacou Deyverson da equipe titular), Keno começou a partida contra o Atlético/GO aberto pelo setor em que está acostumado a jogar. Não estava mal, mas o treinador palmeirense percebeu que poderia melhorar e resolveu inverter: com apenas 10 minutos do jogo, passou Dudu para a esquerda e trouxe Keno para a direita. E com esta surpreendente mudança ganhou a partida.
Keno: uma atuação para guardar na memória
Ao trocar um ponta pelo outro, Valentim “quebrou” o sistema de marcação do Atlético/GO. Sem dúvida a mais fraca equipe deste Brasileirão, o rubro-negro de Goiás vinha dando alguns sinais de recuperação nas últimas rodadas, e sonhava com uma vitória sobre o Verdão para arrancar de vez e passar a sonhar com a permanência na Série A de 2018. Mas o gordinho – mas ainda assim perigoso – Walter e seus amigos não contavam com a astúcia do técnico esmeraldino e com o talento do atacante palmeirense, responsável pelos passes que resultaram nos três gols da vitória por 3 a 1.
Keno e Alberto Valentim, no entanto, não foram os únicos a se destacarem na quase insuportável (de tão quente que estava) Goiânia/GO. Fernando Prass, mais uma vez, mostrou segurança sempre que foi exigido; Edu Dracena teve mais uma atuação sem erros; Bruno Henrique e Moisés (este enfim!) também jogaram bem – o primeiro mais preso à marcação do que de costume, mas mesmo assim competente, e o segundo sendo o armador de que o time tanto precisa; Willian Bigode marcou mais uma vez (sua média, aliás, neste momento é superior inclusive à de Gabriel Jesus: 0.354 contra 0.329 gol por jogo); e Dudu, além de voltar a balançar as redes após dois meses e meio, também ajudou muito na marcação e ainda deu ótimos passes e lançamentos.
Contudo, como sempre também tivemos os nossos problemas, e mais uma vez eles se concentraram sobretudo nas laterais. Mayke e Egídio apoiaram muito pouco, marcaram muito mal (vide o pênalti desnecessário cometido pelo primeiro) e novamente deixaram bem claro que não podem ser titulares a partir do ano que vem.
Sei bem que o Atlético/GO é fraco de dar dó e que será rebaixado dentro de algumas rodadas, mas se a ideia era vencer o quanto antes para voltar a se sentir vivo neste Brasileirão, seja lá para o que for, o Palmeiras atingiu o seu objetivo.
ANÁLISES INDIVIDUAIS
FERNANDO PRASS – 7
ÓTIMO
MAYKE – 4,5
RUIM
EDU DRACENA – 6,5
MUITO BOM
JUNINHO – 5,5
SATISFATÓRIO
EGÍDIO – 4,5
RUIM
BRUNO HENRIQUE – 6,5
MUITO BOM
TCHÊ TCHÊ – 6
BOM
MOISÉS – 6,5
MUITO BOM
KENO – 8,5
EXCELENTE
WILLIAN BIGODE – 7
ÓTIMO
DUDU – 8
EXCELENTE
ALBERTO VALENTIM – 7
ÓTIMO
BORJA – 6
BOM
ERIK – 4,5
RUIM
THIAGO SANTOS – 6
BOM
FOTOS: CÉSAR GRECO/AG. PALMEIRAS
16/10/2017 at 14:09
1. Como é bom bater em bêbado !
2. Quase, quase, mas QUASE mesmo que o “marrentinho” destrói o 1º gol do Palmeiras,pois não é que o “xaropeta” deu um safanão enorme no adversário dentro da área pequena, na hora do gol, na cara do juiz e daquele INEGURMENO que fica assistindo o jogo privilegiado que chamam de 4º e 5º auxiliar ! Ah marrentinho !
3. Se esse elenco de pipoqueiros tiver um pingo de vergonha na cara, essa ESCÓRIA tem que golear a RIDÍCULA, ESTAPAFÚRDIA e GROTESCA Ponte Preta, sem dó e sem piedade, encaminhando essa DESGRAÇA pra serie B.
4. Vamos ver o comportamento desses pseudo jogadores que se julgam craques e estão nos envergonhando desde 1 de Janeiro de 2017 !
17/10/2017 at 0:36
Tenho pra mim que as coisas irão melhorar, Jair, pelo menos até que a vaga na Libertadores de 2018 esteja matematicamente garantida.
Depois disso, amigo, pode esquecer. A menos que ainda tenhamos chances de ser decacampeões, claro.
Abs.
16/10/2017 at 10:50
Não entendi a nota do Erik. O garoto não comprometeu, errou pouco, e levou uma nota 4,5. Qual é o parametro utilizado? Acredito que as notas de erik e borja deveriam ser iguais.
17/10/2017 at 0:34
Olá, Jader.
Todo jogador começa a partida com a nota 5 e avaliação “regular”, e a cada erro ou acerto a diminui ou a aumenta em 0,5 ou 1,0, dependendo da importância ou da gravidade do lance.
Erik, no caso, logo na primeira bola que recebeu a perdeu de forma displicente e gerou um perigoso contra-ataque, o que lhe fez perder 0,5 ponto. Depois disso, não fez uma única jogada útil e, por isso, acabou com a nota 4,5 e a avaliação “ruim”.
Já Borja participou bem em dois lances, justamente em duas conclusões que foram defendidas pelo goleiro Marcos. Assim, somou 0,5 em razão de cada acerto e terminou com a nota 6 e a avaliação “bom”.
Aproveitando, quero agradecer seu comentário e lhe dar as boas-vindas ao nosso site. Escreva sempre, ok?
Abs.
16/10/2017 at 10:47
Bom dia!
Embora fosse contra a saída do Cuca neste momento, não senti a demissão de agora como a do fim do ano passado. E isso antes do jogo e o resultado obtido ontem. Já que era pra mudar, acompanho os amigos Canuso e Carlos, que se mantenha o Valentim no cargo até o fim do ano, frisando que este já conhece o Palmeiras de hoje como um todo, muito mais que qualquer outro treinador brasileiro.
Quanto ao jogo, só tenho uma impressão: poderia não haver “casinha” para derrubar o Cuca; mas, que os caras queriam as mudanças que o Valentim fez – técnicas e táticas, ficou nítido. Até o Borja finalizou mais ontem do que nos últimos 10 jogos que participou.
Como temos dito, que 2017 seja o atual 1995, e voltemos a disputar nas cabeças todos os títulos do próximo ano.
Abraços!
17/10/2017 at 0:30
Colletti: até o fim do ano Valentim só não ficará se desandar a perder e a vaga na Libertadores ficar ameaçada, o que eu acho muito difícil.
Em relação à sua esperança, este jornalista já falou sobre isso por aqui, lembra – http://www.senhorpalmeiras.com.br/web/wp-admin/post.php?post=25005&action=edit ?
Abs.
16/10/2017 at 10:35
Bom dia, muito boa esta vitória e mais importante vai ser o próximo jogo para o Palmeiras encostar nos “Lideres” do Campeonato.
Tem que encarar como uma final, não podemos nos esquecer que a Ponte nos tirou do Campeonato Paulista!!!!
Acredita Verdão, vamos lá…
Abraço.
17/10/2017 at 0:25
Minha alegra, Alfano, é que pelo menos desta vez o jogo não será na Arena, e sim no Pacaembu.
Abs.
16/10/2017 at 8:21
Caros. Não podemos nos esquecer que esse time aí ganhou dos gambás em SP no início do segundo turno. O jogo ontem pareceu fácil porque o Palmeiras fez parecer que foi fácil. Se bobeia com esses timinhos acaba perdendo pontos e lamentando depois. O importante agora é atropelar todo mundo para atingir os objetivos. Abraços.
17/10/2017 at 0:25
Tadeu: faltam 10 partidas, sendo cinco como mandante e cinco como visitante.
Mesmo recebendo em Sampa equipes fortes como Cruzeiro/MG, Flamengo/RJ e Botafogo/RJ, creio que podemos acreditar em 15 pontos que, somados aos 47 que já temos, nos levarão a 62. Se conseguirmos pelo menos uns seis pontos fora de casa (como diante de Vitória/BA e Avaí/SC, por exemplo), já teremos 68 e pelo menos a Libertadores estará garantida.
Forte abraço.
16/10/2017 at 8:11
Bom dia, Márcio e Colegas.
O que Keno fez ontem é o que todo jogador que se preze deveria fazer: aproveitar as oportunidades que são dadas.
Após algumas partidas sem ser aproveitado e vendo o “caneleiro” do Deyverson ser titular sem méritos, mas por ser simplesmente uma indicação do Cuca, não pensou duas vezes e mostrou que tem potencial para ser titular. Ao término da partida pensei comigo: por que o Borja não faz a mesma coisa com as oportunidades que lhes são dadas?
E o Valentim? Será que merece seguir à frente do time e ser efetivado? Será que tem bala na agulha para comandar o time em 2018 na competição que se tornou “obsessão”?
Perguntas para o nosso guru Trevisan!
Um abraço.
Valter.
P.S. Acho que você queria dizer “No Palmeiras desde o começo de 2017″ no início do seu post, não quis, Márcio? Tá ansioso para o ano acabar (rsrs)?
17/10/2017 at 0:19
Oi, Valter.
Suas respostas a respeito de Alberto Valentim foram dadas nos comentários abaixo.
Em relação ao erro, agradeço o aviso e por ele peço desculpas. É que este 2017 tá osso, amigo.
Abs.
16/10/2017 at 8:01
Olá Márcio e demais,
Tudo bem? Concordo com Canuso. Me incomodo qdo ouço ou leio a ladainha de que o Valentim ainda não está pronto. Pra mim está e agora seria o momento de sua gde chance. Abs.
17/10/2017 at 0:16
Carlos: é o que eu disse ao Canuso.
Só o tempo dirá se ele está ou não está pronto.
Não nos esqueçamos de Eduardo Baptista.
Abs.
16/10/2017 at 7:27
bom dia marcio, fico muito a vontade de de comentar nossa vitória , poi desde que cuca saiu ano passado sempre fui a favor de que valantin assumisse,conhece o plantel ,tambem o clube, é inteligente.Melhor que treinadores que sempre esnobaram nosso clube e comecariam do zero. um abraçao canuso
17/10/2017 at 0:15
Olha, Canuso, concordo que ele conheça o grupo, mas é cedo para dizer que está preparado para assumir um time do tamanho do Palmeiras.
Vale lembrar que, no Paulistão, ele fracassou dirigindo uma equipe pequena.
De qualquer forma, se seu desempenho nesta reta final de Brasileirão for positivo, talvez ele seja mantido para o ano que vem.
Abs.