Por mais novo que você possa ser, certamente já ouviu falar em um movimento musical chamado “Jovem Guarda”, programa televisivo exibido pela Rede Record a partir de 1965, mesclava música, comportamento e moda sem ter, no entanto, nenhum cunho político.
Os integrantes do movimento foram influenciados pelo Rock and Roll da década dos 50 e 60 e pela precursora do gênero no País, a cantora Celly Campello. Com isso, faziam uma variação nacional do rock, batizada no Brasil de “Iê-Iê-Iê”, com letras românticas e descontraídas e voltada para o público jovem. A maioria de seus participantes teve como inspiração bandas como Beatles e Rolling Stones.
A expressão “Jovem Guarda” começou a ser usada com a estreia do programa de auditório que tinha esse nome. Tanto atração televisiva quanto o estilo musical tiveram no comando os cantores Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que apresentavam ao público os principais artistas ligados ao movimento. A atração tornou-se imensamente popular, impulsionou o lançamento de roupas e acessórios e, apesar de voltado principalmente a adolescentes, agradou a pessoas de todas as idades.
Mas o que o Palmeiras, sempre protagonista de todas as nossas histórias, tem a ver com a Jovem Guarda? Simples: naquela época, o Verdão jogava um futebol tão envolvente que, não à toa, recebeu o carinhoso apelido de um dos integrantes do estilo musical.
Explicando: estávamos disputando o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e com uma campanha extraordinária. Das 16 partidas que jogou, o Verdão venceu 12, empatou três e perdeu apenas uma. Eram os áureos tempos da Primeira Academia, fantástica equipe que parecia jogar embalada pelo som da Jovem Guarda.
E foi justamente daí que os craques palmeirenses ganharam o apelido após conquistar o tricampeonato daquele torneio: Acadêmicos Tremendões. Tremendão era a maneira como também se conhecia Erasmo Carlos, um dos ídolos daquelas tardes de domingo em que o Teatro Record ficava lotado. E como o cantor, embora carioca, sempre manifestara seu carinho pelo alviverde paulista, acabou emprestando-lhe a alcunha.
Histórias à parte, o jogo que nos garantiu a faixa de tricampeão do Rio-São Paulo foi mais um passeio do Verdão. Embora o Botafogo/RJ já estivesse fora da briga pelo título, tinha em seu elenco feras como Manga, Rildo e Gérson, todos integrantes da Seleção Brasileira. Mas quem poderia conter o talento de craques como Djalma Santos, Djalma Dias, Ademir da Guia, Servílio, etc.? No fim, 3 a 0 (gols de Tupãzinho, Ademir da Guia e Dario) e mais uma taça para a nossa coleção.
ATENÇÃO: ESTA É UMA OBRA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, SENDO PROIBIDA SUA DIVULGAÇÃO TOTAL OU MESMO PARCIAL SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. OS INFRATORES SERÃO RESPONSABILIZADOS CRIMINALMENTE.
25/03/2017 at 1:05
BOM DIA MARCIO, ESTOU INVADINDO A SUA PÁGINA PARA PARABENIZA-LO POR MAIS UM ANIVERSÁRIO, DESEJANDO-LHE MUITA SAÚDE, MUITA LUZ EM SUA VIDA e TUDO DE BOM SEMPRE.
COM CERTEZA OS ATLETAS DA FOTO ACIMA LHE PROPORCIONARAM NA ÉPOCA GRANDES ALEGRIAS, COMO À MIM TAMBÉM, CAMPEÃO PAULISTA EM 1963, 1966 e ESSE TORNEIO RIO-SÃO PAULO DE 1965.
UM GRANDE ABRAÇO
PS – QUEM TAMBÉM LHE ENVIA OS VOTOS DE SAÚDE, É A DONA GILDA LUCAZECHI DE PIRACICABA, VIUVA DO NOSSO ETERNO ” CARRAPATO ” CAMPEÃO MUNDIAL DE CLUBES EM 1051, O DEMA.
27/03/2017 at 14:29
Olá, Birochi.
Muito obrigado por suas palavras. Fiquei feliz e emocionado.
E, por favor, mande um beijo meu à D. Gilda.
Abs.