A Cidade de São Paulo/SP não respirava outra coisa senão a grande finalíssima do dia 10. Afinal, após os dois empates nos dois primeiros jogos finais ninguém sabia, com certeza, com certeza, qual das duas equipes ficaria com o título.
Superlotado, o Pacaembu assistiu a uma das decisões mais emocionantes de toda a sua história. Pelé – sempre ele! – abriu o placar aos 14 da etapa inicial, mas parou por aí. Ainda no primeiro tempo (aos 43), Julinho Botelho, quase caído ao chão, empatou o jogo.
Mesmo tendo pela frente um adversário que, naquela década, se tornaria o melhor time de futebol que o mundo já conheceu, o Verdão foi bravo, valente e em nenhum momento permitiu ser dominado. E foi então que começou a brilhar a estrela o grande herói daquelas três decisões: Chinesinho.
Ele, que havia sido o grande maestro palmeirense nos dois jogos iniciais, sofreu falta na entrada da área bem no comecinho da etapa final. O ponta-esquerda Romeiro cobrou com a conhecida violência e qualidade, colocando a bola no ângulo, sem chances para o goleiro Laércio.
Claro que, dali em diante, a pressão que o Santos/SP exerceu sobre o Verdão foi descomunal. Conta a lenda que, aos berros, o goleiro Valdir de Moraes gritava a todo instante com seus zagueiros: “Não tirem o olho do Pelé! Não deixem o Pelé tocar na bola!”.
E assim, com muita garra e também muito talento, o Verdão faturou o 13º título paulista de sua história e colocou fim a um jejum que, então, já durava havia 9 anos.
Como se vê, não foi à toa que aquele Paulistão ficou conhecido como Supercampeonato. E o Palmeiras, seu grande vencedor, como “Supercampeão”.
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28/01/2017 at 13:25
Só faltou a escalação.
28/01/2017 at 13:56
Agora não falta mais, caríssimo Jair. Ei-la, e em letras garrafais:
VALDIR DE MORAES; DJALMA SANTOS, VALDEMAR CARABINA, ALDEMAR E GERALDO SCOTTO; ZEQUINHA E CHINESINHO; JULINHO BOTELHO, NARDO, AMÉRICO MUROLO E ROMEIRO. TÉCNICO: OSWALDO BRANDÃO.
Abs.