Veja as análises tática e técnica de todos os profissionais do Palmeiras que, mesmo sem jogarem um grande futebol, cumpriram a obrigação e levaram o time à semifinal do Paulista.
EM SÍNTESE - Sei bem que muitas vezes não foi assim, mas dentro da normalidade o que se pode esperar do Palmeiras é que chegue sempre no mínimo entre o quatro melhores do Campeonato Paulista. Por isso, a classificação obtida nesta noite de segunda-feira foi, ao mesmo tempo, algo corriqueiro e prazeroso. Mas por que devemos comemorar algo que, como acabei de dizer, não foi mais do que a obrigação? Porque se tivéssemos sido eliminados, meus amigos, nosso time seria bombardeado com uma enxurrada de críticas infinitamente superior à recebida pelo São Paulo/SP. Até porque, como estamos todos cansados de saber, nossas derrotas e nossos vexames têm um peso muito maior do que as derrotas e vexames de outros grandes clubes – pelo menos é desta forma que muitos de meus colegas jornalistas pensam. Desta forma, chegamos aonde todos esperavam que chegássemos, e embora não sejamos favoritos nesta semifinal – até porque o Santos/SP cumpriu uma campanha muito melhor e jogará em seu estádio (se é que um campinho para poucos mais de 12 mil torcedores pode assim ser considerado) – poderemos novamente surpreender. Aliás, acho que recentemente conseguimos exatamente isso, certo?
FERNANDO PRASS – 6,5
MUITO BOM
Bobeou em uma saída de gol, soltou a bola e quase complicou a equipe. Mas em todos os demais lances apareceu bem, praticando boas defesas impedindo aquele que seria o gol de abertura logo no primeiro tempo, após vacilo de Thiago Martins.
JEAN – 6,5
MUITO BOM
Gostei bastante deste rapaz que, sem dúvida, rende muito mais na lateral direita do que no meio-campo. Hoje, esteve atento à marcação, sobretudo ao apoio de Eduardo (função na qual contou com a valiosa ajuda de Allione) e também no apoio. Quase marcou um belo gol de falta.
THIAGO MARTINS – 6
BOM
Se é minha obrigação ressaltar que, de novo, cometeu um erro de posicionamento e permitiu uma jogada em diagonal que só não terminou em gol graças à ótima defesa de Fernando Prass, também é meu dever que cumpriu com sua principal função, que era neutralizar o centroavante Henan. Com isso, acabou fazendo sua melhor partida com a nossa camisa desde que retornou do empréstimo ao Paysandu/PA. Mas eu ainda acredito que Edu Dracena é muito melhor…
VÍTOR HUGO – 6
BOM
Jogou na sobra e por isso pôde aparecer mais – sobretudo na etapa final, quando fez dos desarmes sua principal jogada.
EGÍDIO – 7
ÓTIMO
É: parece que Cuca deu jeito neste cara. Afinal, mais uma vez ele teve uma ótima atuação, sendo aliás o melhor do time e de todo o jogo. Apoiou sempre e com muita qualidade, e no aspecto defensivo vacilou apenas uma vez. Queira Deus que continue assim e repita atuações como esta também diante de equipes mais fortes.
AROUCA – 5
REGULAR
Fiquei surpreso com sua volta à equipe titular, pois Gabriel vinha dando conta do recado e o adversário desta noite não era, assim, uma Brastemp. Acabou repetindo suas atuações medianas, sem maiores problemas mas também sem muito brilho, mesmo quando apareceu bem à frente, já em nossa intermediária ofensiva. Quando a equipe precisou de mais marcação, foi substituído.
MATHEUS SALES – 5
REGULAR
Foi o primeiro volante da equipe até os 25 minutos do segundo tempo, quando Gabriel entrou e lhe permitiu jogar na sua, ou seja, como segundo volante. Mas em nenhuma das funções arrancou suspiros, pois se foi bem na marcação acabou indo mal na saída de jogo.
ROBINHO – 4,5
REGULAR
Esperava mais do amigo aí de cima, sobretudo porque fora melhor diante do River Plate/URU do que em jogos anteriores. Porém, mais uma vez deixou bastaste a desejar, errando mais do que acertando (por sinal, perdeu um gol quase feito após linda jogada de Gabriel Jesus). Assim que cedeu seu lugar a Dudu, o Palmeiras melhorou bastante. Aliás, esta foi a sexta partida seguida em que foi substituído – ou seja: não demora e perderá o lugar na equipe titular.
ALLIONE – 6,5
MUITO BOM
Se tecnicamente não foi como em partidas anteriores, taticamente foi quase perfeito. Cumpriu com exatidão a função de armar jogadas pela intermediária direita, apareceu para concluir em algumas oportunidades e, mais importante ainda, recuou para desempenhar a função de segundo volante quando Robinho deixou o gramado.
ALECSANDRO – 6,5
MUITO BOM
Outro cujo futebol me agradou nesta noite, mas que me chamou mais a atenção pela função que novamente desempenhou em campo. Aliás, fez o que tinha de fazer tanto no comando do ataque, posição na qual marcou nosso primeiro gol, e também quando voltou para buscar jogo, sendo o responsável por ótimos passes. Só deixou o gramado para que Cuca pudesse ver em campo uma formação que treinara, com três atacantes mas sem nenhum homem de referência fixo.
GABRIEL JESUS – 6
BOM
Sei que ele fez o nosso segundo gol, que nos primeiros minutos de jogo sofreu um pênalti claro não marcado pelo sempre fraco árbitro Vinícius Furlan e que protagonizou uma ou outra boa jogada, como a que fez logo no início na etapa final e que só não terminou em gol porque Robinho vacilou. Mas a verdade é que esteve longe de brilhar como em outras partidas, já que errou alguns passes e também exagerou em infrutíferas jogadas individuais. De qualquer forma, terminou a partida na função de comandante de ataque, e mostrou que também nela pode ser útil.
CUCA – 6
BOM
Não vou dizer que nosso treinador foi mal nesta noite, mas também não acredito que tenha ido tão bem quanto na partida de quinta-feira passada. Por exemplo: não entendi por que ele sacou Gabriel e recolocou Arouca no time titular, já que o cabeça-de-área aos poucos vem recuperando o ritmo. Claro que o ex-santistas tem, teoricamente, uma melhor saída de bola, mas por outro lado não marca nem 10% do que Gabriel. E o que vimos no meio da etapa final? O São Bernardo/SP saiu pro jogo, até porque não tinha outra opção, e ele precisou corrigir o erro que cometera. Então, é como dizia Vinícius de Moraes: “Se foi pra desfazer, por que que fez?”. Mas Cuca também acertou. Quando decidiu sacar Robinho, acreditei que ele colocaria Cleiton Xavier, justamente para dar mais ritmo de jogo ao nosso tão esperado camisa 10. Mas ele optou por Dudu nesta mesma função, até para ver como o jogador se saía. E deu certo: o atacante, então outra vez ponta-de-lança, deu um ritmo muito maior ao time e começou não apenas a jogada que terminou no nosso segundo gol, mas várias outras também. Por fim, teve coragem para lançar o novato e recém-contratado Róger Guedes quando a partida ainda estava longe de estar decidida, e com isso viu em campo algo que havia treinado durante a semana: a equipe com três jogadores de frente, mas com atuando mais atrás – Dudu -, outro aberto pela direita – o próprio estreante da noite – e outro mais centralizado, mas sem ser fixo – Gabriel Jesus. Ou seja: são variações táticas que podem nos ser úteis não só neste Paulistão mas também nas competições do segundo semestre. E é bom meso que nosso treinador continue nesta boa fase, pois ele é nossa maior arma para chegarmos a mais uma decisão de campeonato.
DUDU – 6,5
MUITO BOM
Entrou com vontade, talvez para mostrar a Cuca que deve ser reconduzido ao time titular, e melhorou muito o nosso time. Jogou mais recuado, como ponta-de-lança, função que desempenhara com sucesso no ano passado. De seus pés saiu a bola para Róger Guedes cruzar e Gabriel Jesus marcar o gol da classificação.
GABRIEL – 5,5
SATISFATÓRIO
Foi a campo para melhorar a marcação à frente da nossa área, sobretudo a Cañete. E conseguiu seu objetivo.
RÓGER GUEDES – 5,5
SATISFATÓRIO
Mostrou personalidade quando disse, já em sua apresentação, que estava pronto para jogar. Entrou quando a partida ainda não estava definida e foi importante para prender a bola pelo lado direito do ataque. Par melhorar ainda mais, deu o passe para o segundo gol e contribuiu de forma direta para com a obtenção da vaga às semifinais do Campeonato Paulista.
FOTOS DA CAPA: César Grecco/Ag. Palmeiras
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – QUASE PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – ENOJANTE
19/04/2016 at 18:26
márcio tabém não sei o que vc vê neste Allione, Só porque ainda é jovem ? Márcio Arouca e Érik, ja podem dar seu espaço pra outros e de quebra emprestem o Robinho !!!!
20/04/2016 at 1:16
Olá, Maranga.
Tente enxergar taticamente o jogo e vc verá que Allione tem os seus méritos.
Abs.
19/04/2016 at 15:46
Ganhamos ontem pela força da camisa pois o time em campo não achei tão bom assim.
Abçs.
20/04/2016 at 1:15
Tem razão, Ed.
Mas teve time aí que embora com muito mais camisa levou de 4…
Abs.
19/04/2016 at 11:37
Marcio,
Esta decisão está me cheirando a pênaltis, não acha?
Acho que o Prass garante mais uma final pra gente…
Abraço, Hudson
19/04/2016 at 15:03
Hudson: por favor, leia a resposta que dei abaixo ao PALESTRINO NATO.
Eu realmente acho que vcs querem que eu parta rapidinho ao Plano Espiritual – Rs…
Abs.
19/04/2016 at 10:57
Não assisti a partida, por isso não vou comentar, vou ficar com sua análise Márcio e dos colegas, os mais importante é que venceu e tem tudo para conquistar esse titulo paulista mesmo não sendo favorito, aliás quem é favorito??? abs.
19/04/2016 at 10:58
* o mais importante *
19/04/2016 at 15:02
Maciel: o time “deles” é o favorito.
Jogará sábado em seu estádio, que estará lotado, e contra uma equipe que, embora muito boa, é pequena e sem tradição alguma, já que é muito jovem.
Se passar, e é certo que passará, terá um tradicional adversário pela frente, é fato, mas fará a última e decisiva partida de novo em seu campo e diante exclusivamente de sua torcida – ou seja: não haverá um único torcedor adversário nas arquibancadas. Além disso, é de longe o melhor time do campeonato.
Mas se eu fosse torcedor do time “deles” (graças a Deus me livrei disso), torceria pelo Santos/SP. Pois se a gente chegar às finais, pode estar certo de que vamos encher o saco “deles” e que não será tão fácil nos vencer.
Abs.
19/04/2016 at 20:23
Márcio desculpe discordar, mas time que perde para o Guarani do paraguai pode perder para qualquer um! a não ser que tenha alguma ajudinha extra. Abs.
20/04/2016 at 1:18
Claro que pode perder, Maciel, jamais diria o contrário. Aliás, tomara que perca!
Só frisei alguns pontos que o tornam os favoritos ao título. Mas nem sempre favoritos são campeões, certo?
Pergunte aos jogadores do Santos sobre a Copa do Brasil do ano passado – Rs!
Abs.
19/04/2016 at 10:06
Não é só no futebol que esta havendo a tendência à força física e velocidade.
Quem assiste a NBA a décadas pode observar a mudança radical na concepção dos técnicos.
Nos tempos áureos do Dream Team, jogadores com Michael Jordam, Magic Johnson, Larry Bird, Karl Malone, David Robinson, Patrick Ewing, Clyde Drexler, faziam o que queriam nos seus times, ficavam quase o tempo todo em quadra, praticamente só iam pro banco quando queriam, eram os donos dos seus respectivos times, Bulls, Lakers, Celtics, Jazz, Spurs, Nicks, etc..
Hoje os super astros LeBrom James e Stephen Curry, por exemplo, na 1ª sequencia de disputas de bolas que eles demonstrarem um desempenho físico abaixo do que é exigido, ou falta de velocidade num determinado lance, são sumariamente substituídos e vão direto pro banco de reservas !
Quem duvidar do que eu estou afirmando, assista a entrevista que o Leandrinho do Golden State Warriors (time do Stephan Curry, que esta semana quebrou o recorde histórico do Chicago Bulls de Michael Jordan , com 73 vitórias na temporada regular) deu esta semana num canal de esportes.
Quando perguntada sobre qual a orientação tática que ele recebia do técnico nos 15 minutos que ele tinha como média nas partidas, sabem a resposta?
O técnico pede pra mim jogar intensamente todo o tempo, disputar todas as bolas, fazer marcação total nos adversários, cansa-los ao máximo e depois dos 15 minutos EU TENHO QUE SAIR EXAURIDO DA QUADRA !
Resumindo tudo, jogadores como Lucas Barrios e Raphael Marques são os anti jogadores modernos, são totalmente ANACRÔNICOS !
19/04/2016 at 9:40
Bom dia, valeu Palmeiras, muito bom seu comentário caro Trevisan diz tudo.
Não vai se fácil jogar na Vila e pela campanha do Santos, porém é mata-mata, neste ponto o Palmeiras vai brigar para chegar lá.
Abraço.
19/04/2016 at 14:58
Alfano: será complicadíssimo, como sempre o é.
Mas o Palmeiras costuma crescer em jogos contra grandes adversários, certo?
Abs e obrigado, amigo.
19/04/2016 at 9:24
Rm tempo na entrevista coletiva que o Cuca deu no final do jogo, ele afirmou que o futebol moderno esta exigindo absurdamente dos jogadores que chegam até a correr 11,5 km por partida. Nos anos 60 o Dudu era o jogador que mais corria no Palmeiras, corria cerca de 5,5 km por partida.
Dito isto Sr. Lucas Barrios, Sr. Rafael Marques, botem suas barbas de molho !
19/04/2016 at 14:57
Jair: o caso do Lucas Barrios é curioso demais.
O cara tem até um preparador físico particular e não consegue entrar na melhor forma.
Pena, pois tecnicamente é o nosso melhor centroavante.
Abs.
19/04/2016 at 9:16
Sobre o Gabriel a explicação do Cuca foi que estava poupando fisicamente o jogador por estar vindo de longo período de inatividade por contusão.
Parece claro que jogadores como Edu Dracena, Zé Roberto, Arouca, Lucas Barrios, Rafael Marques e Cleiton Xavier que são veteranos, ou se condicionam fisicamente, força física e velocidade, ou estão com os dias contados com o Cuca.
Tá na cara que ele vai seguir a tendência do futebol moderno de dar preferência para jogadores com boa técnica, mas que tenham força física e velocidade.
19/04/2016 at 14:55
Correto, Jair, também faria o mesmo.
Mas jamais colocaria a parte física acima da técnica. Por isso, nem pensaria duas vezes em voltar com Edu Dracena no lugar de Thiago Martins, que ainda não está pronto para ser titular do time na minha opinião.
Abs.
19/04/2016 at 8:48
No meio a melhor formação é Gabriel e M.Salles.Arouca está muito mal, parece pouco interessado, creio que deverá ser apenas uma opção de banco.Ontem , conforme explicações do Cuca, Gabriel só não jogou, pois desde que voltou jogou 905 dos minutos disputados e poderia causar preocupação pois vem de um período de inatividade.Numa eventual situação sou mais o Lucas entrando na direita e o Jean fazendo o meio.
19/04/2016 at 14:54
Concordo com Gabriel e Matheus Sales, com Thiago Santos e Arouca sendo seus respectivos suplentes.
Mas não gostei de Jean no meio – suas atuações foram pífias enquanto esteve por lá.
Abs.
19/04/2016 at 8:44
Marcio bom dia.Sua análise foi muito bem feita e a visão do jogo também.
Creio que até tivemos uma certa dificuldade no inicio do jogo, mas depois fomos soberanos e mesmo não fazendo um grande jogo.
Quanto aos jogadores, para mim Jean se fixou como dono da lateral direita assim como Egídio na esquerda.A zaga para mim tem que ser essa, com T.Martins e V.Hugo.Martins erra muito pouco no jogo, claro que não é 100% , nem poderia, mas está evoluindo muito principalmente nas antecipações .O V. Hugo comete um erro que precisa ser corrigido.Disputa muito as bola ,seja pelo alto ou pelo chão, muito “colado” no atacante.Qualquer desiquilíbrio pelo contato fica vendido.Deveria marcar com um pouco mais de distancia para ele fazer o contato
19/04/2016 at 14:53
PS: também acho difícil o Lucas retomar a posição.
Não que Jean seja um Djalma Santos ou mesmo um Arce ou um Cafu, mas tem mostrado que conhece a posição e dado conta do recado por lá.
Abs.
19/04/2016 at 8:37
Bom dia
nao gostei, tomamos sufoco novamente, prass deu 15 balões , Cuca escalou e dubstituiu mal.
E não dei o que você vê nesse allione..é muito fraco. Santos muito favorito
19/04/2016 at 14:52
Olá, Antônio.
De fato, o SB deu mais trabalho do que eu esperava e poderia, sim, ter complicado as coisas – se bem que também poderíamos ter aberto o placar com menos de três minutos se o péssimo árbitro Vinícius Furlan marcasse o pênalti sobre o GJ…
Em relação ao Allione, como todo jogador muito jovem ele ainda comete erros repetitivos, mas tem boa técnica e é muito esforçado taticamente. Neste momento não seria titular no meu time, mas é uma ótima opção de grupo.
Abs.
19/04/2016 at 7:07
MARCIO …. Eu me sentiria melhor se a proxima partida fosse contra o time da marginal (mais tranquilo). Jogar na Vila não é facil, mas estamos melhores a cada dia e acho que a classificação vira nos penaltis.
19/04/2016 at 8:07
Questão de tempo, se Deus quiser.
19/04/2016 at 14:49
Assim o seja, João.
Abs.
19/04/2016 at 14:49
Na boa, Bibanco: vc realmente gosta de mim?
Eu acho que não, pois prever decisão de vaga à final de torneio nos pênaltis é querer acabar com este jornalista.
Amigo, tomo dois remédios cardíacos por dia. Faz isso comigo não, fera – Rs…
Abs.