É… NÃO DÁ, MESMO, PRA CONFIAR…

Veja as análises tática e técnica de todos os profissionais do Palmeiras que, por incrível que pareça, levaram um show de bola de uma pequena, porém muito mais competente, equipe interiorana

EM SÍNTESE – A Ferroviária/SP é muito, mas muito melhor do que o Palmeiras. E eu digo isso não porque venceu nesta tarde, mas sim porque nos deu um baile de bola, matou taticamente nossa equipe durante todo o jogo e, principalmente, porque tem um treinador infinitamente superior ao nosso, ainda que não possua em seu currículo títulos que confirmem tal afirmação. E eu diria exatamente a mesma coisa se tivéssemos vencido a partida, pois os erros coletivos que nosso time comete só são ofuscados quando jogadas individuais dão certo, como diante do XV de Piracicaba/SP – em outras palavras: quando precisamos de talento extracampos, ficamos chupando o dedo. Isso significa, meus amigos, que o problema não está neste ou naqueles jogadores, mas sim em quem os comanda.

FERNANDO PRASS – 4,5
RUIM 

Ainda que a bola do primeiro gol tenha sido em seu canto, não creio que ele tenha falhado nesse lance. E muito menos no segundo gol que tomou, já que foi uma jogada na qual o maior foi Zé Roberto. A nota e a avaliação acima se referem à excessiva insistência em dar chutões pra frente, tornando-se desta forma o principal culpado pela maldita e constante jogada de ligação direta, que tanto nos incomoda e atrapalha. Será que não tem um cara que o proíba de fazer isso?

LUCAS – 6
BOM 

Um dos raros jogadores do Palmeiras que conseguiu realizar alguma coisa de positivo. Esteve bem no setor defensivo e apareceu com frequência e relativa qualidade no ataque.

VÍTOR HUGO – 6,5
MUITO BOM 

O melhor do time. Não perdeu uma única antecipação ou mesmo cobertura, e até mesmo quando errou recuperou-se a tempo de corrigir o erro. E, de quebra, ainda ajudou seu companheiro de zaga a marcar o centroavante adversário.

RÓGER CARVALHO – 5
REGULAR 

Talvez porque Edu Dracena esteja próximo de voltar ao time, talvez porque a bola que jogue seja mesmo esta das duas mais recentes partidas, não sei. O que sei é que caiu bastante de rendimento em relação aos primeiros jogos que fez com a nossa camisa. Neste domingo, vacilou feio em um lance quase capital e teve mais trabalho do que se esperava com o fraco Tiago Adan, tanto que precisou da ajuda de Vítor Hugo para marcá-lo. 

ZÉ ROBERTO – 4
MUITO RUIM 

Começou o jogo muito bem, firme na marcação e com muita raça e talento no apoio, inclusive com ótimos cruzamentos. Porém, falhou feio em um lance no meio do primeiro tempo e, surpreendentemente, se abateu, sumindo do jogo desde então. Para piorar, foi displicente no lance do segundo gol, permitindo o toque de Rosseto e se tornando, desta forma, o principal responsável por mais esta derrota. 

THIAGO SANTOS – 5
REGULAR 

É verdade que errar por excesso é muito mais aceitável do que errar por omissão, mas o amigo aí de cima precisa entender que o seu negócio é marcar, é desarmar o adversário, e não iniciar jogadas de ataque, muito menos com passes longos, algo que nem em sonho sabe fazer. Se tivesse se limitado à sua função, teria de novo ótimas nota e avaliação, mas como resolveu dar uma de Ademir da Guia acaba levando as que aparecem aí em cima. E é bom nem reclamar.  

JEAN – 3,5
PÉSSIMO 

Começo a acreditar que a acusação que me foi feita dias atrás por um de um vocês estava correta: não entendo nada de futebol. Digo isso porque até agora não consegui perceber qual a função tática que este reconhecidamente bom jogador cumpre em nosso time. Completamente perdido em campo, passa vários minutos sem sequer tocar na bola, pois não marca, não desarma, não arma e, quando concluiu, é de dar dó. Demorou demais para ser substituído pelo cara que insiste em mantê-lo como titular mesmo ciente de que ele não está entendendo nada do que lhe é pedido.

ROBINHO – 5,5
SATISFATÓRIO

Merece elogios porque terminou o jogo completamente estafado, tanto que correu e se entregou em campo, e também porque foi com ele que teve início a jogada do nosso gol. Mas paramos por aí: no mais, aceitou passivamente a marcação de Renato Xavier e não conseguiu realizar nenhum lançamento ou cruzamento decente. 

DUDU – 6
BOM

Continua sem exibir neste ano o mesmo futebol de 2015, mas pelo menos é um dos poucos que tenta resolver as coisas a seu modo, com jogadas individuais. Hoje errou algumas, é verdade, mas também foi importante em nosso campo de ofensivo e o atacante que mais incomodou a defesa da Ferroviária/SP.  

ALECSANDRO – 5
REGULAR 

De novo isolado, já que o adversário deste domingo não nos deu o mole que tivemos na quinta-feira, pouco produziu. Mas também não ficou parado, tentando sempre buscar o jogo pelos lados e também em nossa intermediária ofensiva.

GABRIEL JESUS – 4,5
RUIM

Como acontece com todo e qualquer jogador em início de carreira (à exceção, claro, daqueles que são muito acima da média), de novo oscilou, vindo de uma excelente partida para apenas uma apresentação regular. Não foi, nem de longe, o atacante insinuante e talentoso que sabe ser, e ainda por cima cometeu a falta desnecessária que culminou no primeiro gol do jogo.  

MARCELO OLIVEIRA – 4,5
MUITO RUIM

Juro que sonho com o dia em que avaliarei positivamente nosso treinador por pelo menos dois jogos seguidos, mas confesso temer que este dia jamais virá. Depois de realizar um ótimo trabalho no meio de semana, neste domingo ele de novo deixou muito a desejar. Aliás, se tiver um pouquinho, mas apenas um pouquinho, mesmo, de humildade, reconhecerá que levou um banho tático do jovem português Sérgio Vieira, que armou seu time em condições de vencer com sobras – e dentro da nossa casa! Sei que muitos de vocês podem pensar que duas das três alterações que promoveu hoje surtiram efeito, já que logo no primeiro lance Rafael Marques tocou e Cristaldo empatou a partida. Só que o desempenho do time e destes próprios atletas no restante do jogo já provam, por si só, que foi apenas e tão somente um golpe de sorte que Marcelo Oliveira teve. Por falar em alterações, vale lembrar os dois micos que pagou nesta tarde, mudando de última hora os escolhidos para dar lugar a Rafael Marques e Erik. Elogiável, apenas, a troca de Jean por RM pois, ainda que tardia, pelo menos alterou um pouco taticamente a forma de o Verdão jogar.

CRISTALDO – 6
BOM 

Sempre entra “ligado” no jogo, e algumas vezes isso surte efeito. Foi o que aconteceu hoje, quando seu primeiro toque na bola já terminou no gol do Palmeiras. Pena que, depois disso, não tenha feito mais nada de útil.

RAFAEL MARQUES – 5
REGULAR

Saiu do banco e foi efetivo no lance que originou o gol de empate, já que foi dele a assistência final para Cristaldo. Mas depois disso só se destacou com uma bicicleta dentro da área, que não deu em nada.

ERIK – 5
REGULAR

Substituição 6 por meia dúzia, entrou aberto pela esquerda e a única coisa de útil que fez foi roubar uma bola na saída de jogo e promover um bom contra-ataque. No mais, apenas menos.  

FOTOS DA CAPA: CÉSAR GRECCO/ AG. PALMEIRAS 

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

10 – DIVINO
9,5 – PERFEITO
09 – PERFEITO
8,5 – EXCELENTE
08 – EXCELENTE
7,5 – ÓTIMO
07 – ÓTIMO
6,5 – MUITO BOM
06 – BOM
5,5 – SATISFATÓRIO
05 – REGULAR
4,5 – RUIM
04 – MUITO RUIM
3,5 – PÉSSIMO
03 – PÉSSIMO
2,5 – VERGONHOSO
02 – VERGONHOSO
1,5 – MEDONHO
1,0 – MEDONHO
0,5 – ENOJANTE
00 – ENOJANTE 

59 Responses to É… NÃO DÁ, MESMO, PRA CONFIAR…

  1. Um vexame em rede nacional, esse nosso time é a alegria do interior, mais de 60% de posse de bola, parecia um gato brincando com um ratinho, isso sim é um absurdo, Zé múmia não tem mais condições de continuar jogando futebol, me desculpem as viúvas dele, O Práss falhou sim no primeiro gol, mas ainda tem créditos pelo que fez na Copa do Brasil e olha que não sou nenhum fã dele, burro foi o Gabriel ter feito aquela falta idiota perto da área, Marcelo Oliveira infelizmente não deu certo Márcio, passou da hora de ser demitido e pode levar o Mattos também pois só está contratando jogadores meia boca e nosso DM continua uma piada, o tal Luciano do time gambá machucou bem depois do Gabriel e já voltou a jogar. abraços.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Maciel.

      Só uma correção: Gabriel já foi liberado pelo DM há um bom tempo.

      Ele não voltou ao time por opção do treinador.

      Abs.

  2. Olà Màrcio, eu lembro das tuas palavras quando o Palmeiras contratou esse treinador …”eu posso me enganar mas o MO nao é tècnico pro Palmeiras”…na hora eu nao entendi o seu comentario, como é possivel que o treinador bi campeao brasileiro nao é pro Palmeiras, passados oito meses reconheço que vc tinha razao. abraços da Sardenha-Italia

    • Márcio Trevisan

      Olá, Enrico.

      Afirmei isso porque sabia que o estilo de jogo do Marcelo Oliveira se assemelhava ao do Oswaldo de Oliveira. Mas é claro que nem se comparam o currículo e o momento por que passam ambos.

      Obrigado pelo seu e-mail, escreva sempre e abraços a todos os palmeirenses da Sardenha.

  3. emilio maranga

    Márcio o que mais facil ? —–Demitir apenas 1 ou mandar 8 ou 10 embora, e admitir que não houve contratações pontuais porra nenhuma ???

    • Márcio Trevisan

      É claro que demitir o técnico é mais simples, Maranga.

      Mas para isso é preciso ter culhão de agir no momento certo – ou seja, hoje.

      E é aí que nossa diretoria peca.

      Abs.

  4. Ronaldo Laranjal Pta.

    Faz tempo que falo, jogadores nos últimos anos no Palmeiras estão sem vontade, pois salario em dia, ótima casa, ótimo DM. ótimas condições de trabalho e não jogam nada sem brilho nos olhos e facas nos dentes. Agora o segundo gol de ontem não me recordo, mas já tomamos bastante nos últimos anos. Já não aguento mais tirarem sarro da gente.

  5. Jorge Farani

    Marcio,

    Como você lê todos os comentários que são dirigidos a você, sabe que já fiz duras criticas ao tecnico Marcelo Oliveira. Estamos caminhando para 10 meses de time e até agora estou aguardando o “padrão de jogo” que ele não implanta porque não tem capacidade, afinal ele não é nenhum estrategista e por isso mesmo erra até nas substituições mais faceis de fazer.
    Quando o tecnico tem capacidade, acontece o que tá acontecendo com o treinador do nosso maior rival que perdeu vários jogadores e vem colocando jogadores de qualidade menor e aos poucos vem dando padrão de jogo ao time, fazendo com que venho acreditar que virá muito antes do nosso “entregador de camisa” fazer coisa melhor do que está fazendo. Sinceramente, a essa altura não sei se ganhar sem convencer é ter esperança de melhora.

    • Concordo contigo em tudo, Jorge Farani. Desde que esse treinador assumiu não me recordo de NENHUMA, repito, NENHUMA PARTIDA que nosso time tenha jogado bem nos 90 minutos, sendo que muitas vitórias vieram pela sorte ou ruindade dos adversários, incluindo os jogos da Copa do Brasil. Acredito que a culpa não é totalmente dele, pois outros fatores também ajudam na performance pífia que esse time vem desenvolvendo, tais como alguns jogadores pernas-de-pau, mau-caratismo(impossível que jogador só treina a semana inteira e não consegue acertar um passe de 5 metros!!!, jogadores bichados (Valdívia, Vitorino, Tobio, Wesley, Cleyton Xavier, Felipe Gabriel e tantos outros que nem me lembro mais). Departamento Médico que não recupera ninguém, como esses exemplos que mencionei.

      Um abraço

      Roberval

      • Márcio Trevisan

        Roberval: a memória muitas vezes nos trai.

        Goleamos o São Paulo duas vezes, o mesmo fizemos em Fluminense e Vasco e demos um show no Cruzeiro, em plena BH, pela Copa do Brasil.

        Não foram muitos jogos em que jogamos bem o tempo todo, é fato, mas eles existiram, sim.

        Abs.

        • Olá Márcio.

          Um abraço.

          Essas vitórias que você mencionou ficam dentro dos critérios “sorte” e “ruindade dos adversários” pelo menos naqueles momentos (Vasco rebaixado, Fluminense próximo do rebaixamento, São Paulo classificou para a Libertadores no frigir dos ovos com as calças na mão e o Cruzeiro atravessando momentos complicados na classificação.

    • Márcio Trevisan

      Farani: concordo com tudo o que vc disse.

      Porém, existe uma verdade no futebol: em time que está ganhando não se mexe.

      Assim, se passarmos por Rosário Central e Capivariano nosso treinador será mantido, com certeza.

      Abs.

      • Jorge Farani

        Marcio,

        No comentario enviado anteriormente deixei de mencionar o fato de que o Marcelo Oliveira teve muito sucesso no Cruzeiro, e que ele tem de agradecer, as excelentes atuações do Everton Ribeiro e Ricardo Goulart que decidiam os jogos e ainda contavam com as boas atuações do goleiro Fabio na maioria dos jogos, pois se fosse depender das substituições feitas durante o jogo, elas eram sempre as mesmas, ou seja: a colocação em campo de Borges, Dagoberto e Julio Baptista. Aposto com quem quiser, que pelo menos ele deve ter falado com o diretor de futebol a respeito dos dois primeiros jogadores citados.

        • Márcio Trevisan

          Farani: assim que MO deixar o Verdão, o que obviamente acontecerá um dia, saberemos se ele tem mais talento ou mais sorte.

          Por ora, creio que seja mais sorte, pois ganhamos a Copa do Brasil nos classificando à final graças a um milagre de Fernando Prass e também a vitória nos penais, assim como o título, o qual obtivemos graças, principalmente, a um incrível gol perdido pelo Santos no final do primeiro jogo.

          Abs.

  6. Leonardo Madureira

    O jogo ontem foi horrível, mas estou pegando bronca com um jogado em especial. O Dudu. Parece que tudo que ele tenta não leva a nada. Falta objetividade. Ta certo que foi excelente ano passado, mas esse ano ta precisando de algumas partidas no banco.

  7. Marcio,

    A demissão do MO é um quadro irreversível. Resta saber se vai levar uma semana ou um mes.

    Abraço! Hudson

    • Márcio Trevisan

      Hudson: dependerá dos próximos dois resultados.

      Se ganharmos, e acho que ganharemos, ele terá uma sobrevida.

      Abs.

  8. Marcos Vinicius

    Prezado Marcio

    Ano passado inteiro ja se sabia que nao daria para confiar no Egidio e que o Ze Roberto nao aguenta mais jogar futebol, isto desde o ano passado, desde maio , junho, de 2015. O ano começa e insistimos no erro ,não temos um ala esquerdo e o MO insiste sempre nestes dois jogadores que estão sendo o nosso grande problema. Quando teremos uma outra opção na lateral esquerda ?????? não é possível !!! claro que MO é o responsavel , mas cade a visao do Alexandre Mattos e do Paulo Nobre ?? Desde o ano passado todos eles sabem que temos um enorme problema na esquerda !!! Caminho da mina para qualquer adversario, TODOS OS JOGOS TODOS OS ADVERSARIOS deitam e rolam sobre nosso lateral

    Abraços
    Marcos Vinicius

    • Márcio Trevisan

      Olá, Marcos.

      Zé Roberto consegue, sim, jogar futebol em alto nível, mas é claro que não poderá jogar todas.

      Ontem, de fato, ele foi mal e acabou gerando nossa derrota, mas tem jogado muito bem quase sempre.

      Em relação à lateral esquerda, Victor Luís é uma opção (não tão boa, é verdade, mas creio que melhor do que Egídio).

      Abs.

  9. O Palmeiras foi M A S S A C R A D O pela Ferroviária. Digo MASSACRADO. Estávamos iludidos com a vitória sobre o XV. Jogamos contra a Ferroviária o MESMO futebol que jogamos contra o XV. Acontece que a Ferroviária é muito melhor. Ou seja, se o Palmeiras jogar contra meu time de veteranos (acima de 50) é provável que ganhe, digo é provável porque nosso time tem técnico e o Palmeiras não tem. Mas se jogar contra o Barcelona vai tomar de 15.

    • Márcio Trevisan

      Tadeu: por via das dúvidas, é melhor o Palmeiras não jogar contra nenhuma destas equipes – rs…

      Abs.

  10. Marcio e Amigos

    O primeiro tempo foi vergonhoso para o Palmeiras, parecia time amador jogando contra time profissional, neste caso, o time amador seria o Palmeiras. Enquanto a Ferroviária tocava e esperava o melhor momento para jogadas mais agudas, o time do palmeiras continuava na base do chute direto, e como sempre, a bola batia e voltava.
    O segundo tempo só melhorou, pois os jogadores do Palmeiras ficaram com vergonha, e a pequena melhora deu-se somente por mais vontade de correr, pois a superioridade da Ferroviária continuava evidente.
    Ganhar ou perder o paulistinha não importa, o que importa é o que está jogando o time do Palmeiras, e está péssimo.

    Rodrigo

    • Márcio Trevisan

      Concordo, Rodrigo: também não estou muito preocupado com o Campeonato Paulista neste ano.

      O que me preocupa é que os maus resultados no Paulistão podem influenciar na Libertadores.

      Abs.

  11. Bom dia Márcio e Colegas,

    Alguém pode me explicar como é que um goleiro, ao posicionar sua barreira para uma falta frontal, leva um gol no canto em que ele está posicionado?

    Não digo que esse lance foi capital para a derrota do Verdão, mas que era uma bola totalmente defensável, isso é inegável. Prass falhou feio nesse lance.

    Além do mais, não gostei do comportamento do Dudu ontem. Além de ter criticado a postura do time em entrevista no intervalo, esquecendo-se de que ele também faz parte do time, ofendeu de maneira desnecessária o Cristaldo quando este lhe foi cobrar um toque de bola que lhe faria ficar de frente para o gol.

    A impressão que eu tenho é que o barco está à deriva, sem comando. Sinto muito, mas o MO perdeu definitivamente o time.

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Oi, Valter.

      Prass deu um passo ara a esquerda e, quando viu que precisaria voltar, não teve mais tempo de alcançar a bola.

      Não foi um frango, mas como disse era uma bola defensável.

      Quanto à postura de Dudu, concordo que ele deveria pegar mais leve com Cristaldo, que na hora tinha razão – mas é o calor do momento.

      Já em relação ao que ele disse no intervalo do jogo, acho que agiu corretamente. Afinal, quem diz a verdade não merece castigo.

      Abs.

  12. Roberto Alfano

    Bom dia, uma vergonha tomar aquele gol no final, não desmerecendo a Ferroviaria, pois jogou muita bola e deu inveja do esquema Tático que o Palmeiras ainda não tem!!!!!

    Não da para entender o que os jogadores do Palmeiras fazem nos treinos, parecem perdidos em campo!!!

    Agora é pauleira da Libertadores, tem que melhorar e muito.

    Abraço.

  13. S.E.PRESIDENTE PRUDENTE

    MARCIO … CANSEI DESSE TECNICO. NÃO ADIANTA, ELE AINDA TENTA IMPLANTAR SEU METODO DE JOGO QUE USAVA NO CRUZEIRO E NÃO CONSEGUE VER QUE OS TEMPOS SÃO OUTROS, OS JOGADORES SÃO OUTROS E ETC. SE NÃO DESEJA MUDAR, ENTÃO QUE O MUDEMOS.

    • Márcio Trevisan

      Bibanco: o futuro de MO dependerá dos dois próximos resultados.

      E como acredito que venceremos ambas as partidas, creio que ele ganhará mais um respiro.

      Abs.

  14. Ah, mais uma coisa. Não queria falar do Prass pois prometi não criticar mais ele. Acho que podia ficar no banco e jogar só as decisões. Em jogos normais é um goleiro totalmente normal.

  15. Vitor Massari

    Olá Marcio e amigos,

    A impressão que tenho a cada dia é que MO está perdido perdido.
    Não está na hora de dizer: “Obrigado pela Copa do Brasil, mas até a próxima”?
    E a pergunta mais difícil ainda? Quem viria?

    Abraços,
    Vitor

  16. José Parecido - Mogi das Cruzes

    Márcio… Parece que o grupo ta rachado.Esses vagabundos não jogam nada…da raiva de assistir esses caras. Soh bumba meu boi…e o pior, enquanto os gambás marcam sempre no finalzinho, nós tomamos gols, e não é de hoje.

    • Márcio Trevisan

      Zé: não tem recha no elenco, não.

      O que tem é um grupo que não consegue se encaixar no esquema montado pelo treinador. Só isso.

      Abs.

  17. Fui beque de VÁRZEA na minha cidade na década de 70.
    Afirmo categoricamente que o Vitor Hugo falhou no 2º gol.
    Prass armou a barreira numa falta frontal com apenas 4 jogadores do Palmeiras, entregou n bolas pra Ferroviária, chutou o chão, arrancou placa do gramado, etc…
    Mas, nada é tão desalentador quanto ver o nosso técnico colocar o Rafael Marques em campo !
    D E S I S T O !

  18. Marcio e amigos palmeirenses, não sei se prestaram atenção, a 1 min do segundo tempo o lateral da Ferroviária sai jogando paralelo a linha lateral esquerda e o Dudu começa a correr atrás dele a 200 km por hora, e assim vai nessa até quase a nossa área. Isso me fez ter a certeza absoluta da zorra que é esse time, sem ordem, sem esquema, sem coordenação, totalmente largado, pois só num time sem comando o atacante se desgasta tanto atrás de um lateral logo a um minuto de jogo.

    • O pior são as explicações que dão mais nojo que o próprio jogo: ” temos de virar a chave “, ” quinta temos um jogo importante ” e bla bla bla. Vão tudo pra … bando de jogador fdp eu tô pouco me lixando pra libertadores, tem que jogar pra ganhar todo jogo seus vagabundos ridículos. Só no Brasil tem essa p.. de jogador achar que tem que jogar num torneio e no outro não.

    • Márcio Trevisan

      Ed: eu vi o lance e também reparei neste detalhe.

      No caso, Dudu perdera a bola e propiciaria um perigoso contra-ataque, por isso agiu certo em voltar.

      Mas, claro, só fez isso porque sabia que não haveria ninguém para cobrir seu erro.

      Abs.

  19. Meu Deeeuuussss que vareio tomaram da Ferroviária. Repetindo: da Ferroviária !!!!!

    • 1)Sou de uma época que time do interior, inclusive o Santos de Pelé, quando vinha jogar contra nós no Parque Antártica, vinha fechadinho para tentar um empate, pois para eles era uma vitória. Hoje esses mesmos time vêm pra ganhar, e o que é pior: sempre GANHAM!!!!
      2)A única maneira de não perdermos mudar nossos mandos para outro estádio (que tal o do Juventus da Javari?), pois o nosso estádio virou recreio dos times pequenos. E o Nobre briga para mandar os jogos da Libertadores nele. Estou infartando só de pensar no Rosário Central e no Nacional de Montevidéu nos dando um vareio no Allianz.
      3)Em 1971, um Domingo frio e garoento, assisti no Pacaembu um vareio do Nacional contra nós de 3 X 0 (2 gols do Artime e 1 do Prieto). E o nosso time era a Segunda Academia. Me dá calafrios toda vez que enfrentamos o Nacional. Imagine agora com esta porcaria de time e de técnico que temos.

      • Em tempo: O que eu não consigo entender é que jogador profissional não faz outra coisa a semana inteira do que seja treinar, e como é que não consegue acertar um passe de 5 metros? Ou é muiiiitoooo ruim de bola ou está boicotando o treinador. Não é possível!!!!!

      • Márcio Trevisan

        Olá, Roberval.

        Vamos às suas respostas:

        1 – De fato, a Arena Palestra Itália tem nos causado mais problemas que causava o antigo Estádio Palestra Itália. Curioso, isso…

        2 – Creio que venceremos o RC, pois é um time fraco, e como o jogo seguinte será contra o também fraquinho Capivariano, temos ótimas chances de somar duas vitorias seguidas e chegarmos embalados para o jogo contra o Nacional/URU.

        3 – Este jogo aconteceu no dia 02/05/1971, mas a nossa equipe ainda não era a Segunda Academia – esta começaria apenas no ano seguinte. Naquele jogo não atuaram Luís Pereira, Alfredo Mostarda, Zeca, Leivinha e Nei.

        Abs.

        • Olá Márcio.

          Longe de mim polemizar com teu douto e enciclopédico conhecimento de todas as coisas que se referem ao nosso time, mas, no meu humilde raciocínio não consigo pensar que uma zaga formada por Baldocchi (foi substituído pelo L. Pereira no decorrer da partida), Nelson e Dé não fosse o início da Segunda Academia. Temo que este seja um juízo de valor justificado pelo grande amor que dedico a essas cores.

          Perdoe-me

          Um grande abraço

          • Márcio Trevisan

            Olá, Roberval.

            Não há por que se desculpar.

            Quem define o ano de 1972 como o do início da Segunda Academia não sou eu, e sim toda a Imprensa e demais historiadores do futebol. Isso porque foi somente naquele ano que se deu a formação total da equipe, com a contratação ou a promoção dos jogadores que eu citei.

            Somente a partir dos 5 títulos que ganhamos em 1972 é que o time voltou a ser chamado de Academia, como já o fora entre 1966 e 1969.

            Abração.

  20. Marcio, o Vitor Hugo não fez o gol como colocou em sua avaliação, ele tomou outra bola nas costas no segundo gol que tomamos. Mas como ele faz gols, consideramos muito bom, mesmo que falhe constantemente la atras.
    Mas me ocorreu um lembrete neste jogo, quando tomamos uma piaba do Bragantino no inicio dos anos 90, tinha um treinador moderno na época que o Palmeiras contratou que se chamava Vanderlei Luxemburgo. Por que então não damos uma chance para esse Sergio Vieira? Infelizmente o Marcelo deverá cair logo, e nos últimos 20 anos tivemos todos os técnicos campeões possíveis e não rolou nada. Vamos buscar um destes novos, e com sorte para não ser um Gilson Kleina ou Caio Junior da vida.

    • Fez o seu = fez a sua parte.

    • Márcio Trevisan

      Oi, Marcos.

      A informação de que VH fizera um gol se referia, claro, à partida contra o XV. Agradeço a correção e peço desculpas pelo erro cometido.

      Mas vc se equivoca quando diz que o zagueiro levou uma bola nas costas – isso que o fez foi Zé Roberto, que se deixou enganar pelo quique da pelota e não teve pernas para se recuperar a tempo.

      Em relação ao Sérgio Vieira, digo-lhe o que disse ao Carlos: ele está apenas emprestado à Ferroviária, pois tem contrato com o Atlético/PR e dirigirá a equipe paranaense no próximo Brasileirão. Talvez conseguisse impor seu método no Palmeiras, já que nossos jogadores são superiores aos da Ferroviária/SP, mas precisaria ser blindado caso os resultados demorassem um pouco para surgir.

      Abs.

  21. Opa Márcio.

    Tudo bem? Que inveja da Ferroviaria, sem grandes estrelas, mas dominando o gramado com maestria. Não seria o caso de busramos o Sergio como nosso novo técnico? Teria sucesso no Palmeiras? Ou seria mais um a passar pelo incinerador de técnicos em que se transformou o Plmeiras nos ultimos anos?

    • Márcio Trevisan

      Olá, Carlos

      Sérgio Vieira está apenas emprestado à Ferroviária, pois tem contrato com o Atlético/PR e dirigirá a equipe paranaense no próximo Brasileirão.

      Talvez ele conseguisse impor seu método no Palmeiras, já que nossos jogadores são superiores aos da Ferroviária/SP, mas precisaria ser blindado caso os resultados demorassem um pouco para surgir.

      Abs.

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