Veja as análises tática e técnica de todos os profissionais do Palmeiras que, nesta noite, lembraram o terrível time de 2014.

EM SÍNTESE - Não se poderia, mesmo, esperar muita coisa do Palmeiras em São Luís – no máximo, um pouco mais de empenho de alguns jogadores que tiveram a oportunidade com a qual tanto sonharam mas não souberam aproveitá-la. Com exceção de Jaílson e, principalmente, de Andrei Girotto, todos os demais estiveram no nível de sempre ou, então, abaixo dele.

JAÍLSON – 6,5
MUITO BOM

Embora não tenha sido muito exigido, apareceu bem em todas as poucas vezes em que precisou trabalhar. Fez, inclusive, uma ótima defesa em lance que já estava impugnado pela arbitragem. Não teve culpa alguma no gol.

 AYRTON - 5
REGULAR

Apresentou os já conhecidos problemas de marcação, responsáveis por torná-lo hoje o reserva do reserva em sua posição. Mas, pelo menos, lutou bastante e arriscou em cobranças de falta. Acertou o travessão no fim do primeiro tempo, após lindo chute de fora da área.

TOBIO – 5
REGULAR

Teve pela frente o centroavante que pediu a Deus – o horrendo Robert, aquele mesmo que passou pelo Palmeiras e que foi demitido com o contrato ainda em vigor após chegar bêbado à concentração. Sem trabalho, pouco apareceu.

 JACKSON - 5,5
SATISFATÓRIO

Como jogou pela esquerda, algumas vezes teve de socorrer Vítor Luís na marcação ao endiabrado Pimentinha (jogador cuja contratação foi indicada por este jornalista à diretoria no começo deste ano). E pôde, assim, se destacar um pouco mais.

  VICTOR LUÍS – 4,5
RUIM

Eu já esperava o banho que levou do tal do Pimentinha – primeiro porque é péssimo na marcação, e segundo porque o canhoto ponta que joga pela direita dribla que nem o capeta. E, de fato, só não foi ainda pior porque precisou da ajuda de Ryder, de Jackson e até de Gabriel Jesus para não deixar o atacante do time maranhense tomar conta do jogo. Mas vacilou no lance em que ele cruzou para o gol de empate, já que não estava em sua marcação.

 RENATO – 5
REGULAR 

Não tem, claro, a obrigação de marcar gols, mas o que perdeu no finzinho do primeiro tempo, de cabeça, foi digno de um grande pereba. Na marcação, conseguiu impedir que Válber criasse grandes coisas, embora não tenha feito o mesmo em relação a Raí.

AMARAL – 4
MUITO RUIM

Vou explicar por que ele foi o pior do Palmeiras nesta noite: além de não sair uma única vez da frente da nossa zaga, ainda por cima atrasou muito mal uma bola no começo do jogo que, por pouco, quase se transformou no gol de abertura.

ALAN PATRICK – 6

BOM

Esteve bem sobretudo no primeiro tempo, assumindo a função de armador das jogadas ofensivas. Na etapa final, destacou-se apenas nos chutes de fora da área e, visivelmente fora de ritmo, deixou a desejar.

RAYDER – 5

REGULAR 

Tem uma certa habilidade e também mostrou emprenho tático, atuando pelo lado esquerdo, como um falso ponta, mas sempre voltando para ajudar Vítor Luís. Ofensivamente, porém, pouco ou quase nada produziu.

GABRIEL JESUS – 5,5

SATISFATÓRIO

Hoje, esteve bem no primeiro tempo, mostrando muito empenho na disputa pela bola, mas hesitou demais no momento das conclusões. Na etapa final, caiu muito de produção, tendo aparecido apenas no lance em que recebeu de Cristaldo, dividiu com o goleiro e viu o argentino abrir o placar. No lance do gol, como Vítor Luís estava fora de sua posição, tentou marcar Pimentinha mas foi facilmente driblado, permitindo o cruzamento. A verdade é uma só: este rapaz precisa aproveitar as chances que lhe aparecem. Sei que é muito jovem, mas infelizmente, no futebol, ou o jogador “acontece” ou não “acontece” – simples assim. 

KELVIN – 5
REGULAR

Atou mais aberto, pela direita, fora portanto de suas características. Algumas jogadas individuais interessantes, alguns dribles bonitos e outros desnecessários e… Nada mais.

OSWALDO DE OLIVEIRA – 5,5
SATISFATÓRIO

Nosso treinador fez o que poderia ter feito dadas as condições da partida e do momento. Nem em sonho deveria ter levado um único titular que fosse para o outro lado do País, já que temos um título para disputar no domingo. Assim, resolveu dar chances a todos os suplentes e a alguns suplentes dos suplentes, no que acertou. O problema é que quando a partida não vale lá muita coisa ele toma um chá de acomodação e acaba por contagiar toda a equipe. Assim, o que vimos no banco foi um técnico que mais assistiu ao jogo do que dele participou. Nas substituições, embora Cristaldo tenha entrado muito bem, o mais correto teria sido dar chances reais aos garotos que vieram da base (Gabriel Leite, Juninho e Julen), pois com certeza todos entrariam com muito mais vontade. De qualquer forma, a contusão de Renato acabou por ajudá-lo, já que Andrei Giroto teve uma atuação bastante interessante.

CRISTALDO – 6,5
MUITO BOM

O cara entrou e, na primeira jogada, deu um ótimo passe para Gabriel Jesus, que só não marcou porque o goleiro se adiantou e dividiu a bola com o menino palmeirense. Mas, ligado no lance, ele mesmo foi concluir a jogada à qual dera início, fazendo assim seu 7º gol no ano e se tornando nosso principal artilheiro em 2015.

 

ANDREI GIROTTO – 6,5
MUITO BOM

Para um jogador que não atuava havia meses e que nem relacionado foi para a primeira fase do Paulistão, esse cara jogou bem demais. Após sua entrada, o Palmeiras melhorou muito, esteve muito mais presente no campo ofensivo e nem por isso abriu mais espaço em sua intermediária defensiva. Sei que temos várias e ótimas opções para o setor de meio-campo, mas este menino deve ser analisado com mais carinho pela Comissão Técnica.

JUNINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 5 minutos, sem tempo para ser analisado. 

OBS.: As fotos da capa são meramente ilustrativas. Este site jamais inserirá imagens do Palmeiras quando o time não jogar com camisas preodominantemente verdes ou brancas.