Veja as análises tática e técnica de todos os profissionais do Palmeiras que, apesar da boa vitória, jogaram mais uma vez em com o freio-de-mão puxado.
FERNANDO PRASS – 6,5
MUITO BOM
Esta não foi uma partida em que teve de trabalhar a todo momento, mas sempre que foi chamado a intervir o fez com talento, arrojo e segurança, passando a toda a equipe a confiança de que se espera de um grande goleiro.
LUCAS – 5
REGULAR
Não me parece ser um jogador ruim, daqueles que dão ódio e aos quais, infelizmente, tanto nos acostumamos nos últimos tempos. Mas também não parece ter vocação para se destacar, para resolver uma partida. Hoje, dada a pouca presença ofensiva adversária em seu setor, aventurou-se um pouco mais no apoio, mas foi mais um a prender demais a bola.
TOBIO – 6,5
MUITO BOM
Não fosse uma bola pessimamente recuada no fim do primeiro tempo e que só não gerou o gol de empate do Rio Claro/SP graças a corajosa saída de Fernando Prass e ele receberia nota e avaliação mais positivas. Isso porque foi perfeito em todos os demais lances do jogo – pelo alto, por baixo, nas antecipações e até em algumas jogadas de talento. Oxalá permaneça assim.
VÍTOR HUGO – 7
ÓTIMO
Recuperou-se totalmente da bobagem que fez no clássico de domingo. Hoje, mais uma vez não errou uma única jogada, foi exato nas antecipações e por pouco não fez um belo gol de cabeça.
ZÉ ROBERTO – 7,5
ÓTIMO
Interessante: com a idade que tem, deveria jogar melhor no primeiro tempo e apresentar sinais de cansaço na etapa final. Mas, pelo menos hoje, foi exatamente o contrário: após uma primeira etapa discreta, brilhou nos últimos 45 minutos tanto na marcação quanto no apoio, sempre exibindo uma grande técnica. Fez um belo gol após ótima jogada de Alan Patrick e, na parte final do encontro, desfilou seu talento no meio-campo.
GABRIEL – 6
BOM
O problema deste rapaz é o passe, o que o complica bastante porque, exímio ladrão de bola que é, geralmente faz bobagem assim que a recupera. Nesta noite, valeu pela entrega não só à marcação mas também na intenção de iniciar algumas jogadas ofensivas em nossa intermediária.
ROBINHO – 7
ÓTIMO
Confesso que não conhecia esta versatilidade que ele vem apresentando em seus primeiros dias de Palmeiras – já atuou na meia, no ataque e, desta vez, foi durante todo o jogo o segundo volante da equipe, exatamente como já fora no segundo tempo do derby. Hoje, além de ajudar muito na marcação, sobretudo ao veterano porém ainda bom Guaru, fez ótimos lançamentos e deu o passe para o gol de Rafael Marques.
ALAN PATRICK – 8
ÓTIMO
O melhor do Palmeiras e de toda a partida. De seus pés saíram passes perfeitos para os dois primeiros gols da equipe. Se isso não bastasse, ainda correu o campo todo, se entregou à equipe e só foi substituído porque praticamente chegou à exaustão. Se arriscasse mais chutes, um de seus pontos fortes, teria se saído ainda melhor. Porém, após a má partida no último domingo, recuperou-se totalmente.
ALLIONE – 6
BOM
Manteve o nível das boas atuações vistas neste ano. Aberto pela direita (e não pela esquerda, onde brilhou na estreia deste Paulistão), fez boas jogadas de linha de fundo e também com o compatriota Cristaldo. Mas novamente caiu muito fisicamente na etapa final – aos 15 minutos já colocava as mãos na cintura, sendo substituído aos 22. É preciso melhorar neste aspecto. Para tanto, talvez seja interessante ser poupado da próxima partida, a fim de que tenha um tempo maior para treinar.
CRISTALDO – 7
ÓTIMO
Além de ter feito um belo gol, chutando de primeira após ótima jogada de Alan Patrick, quase marcou outro, no segundo tempo, e por cobertura. Não é um primor de técnica e nem um jogador que arranca suspiros da torcida, mas mesmo quando não joga bem jamais deixa de lutar. Tomara este ótimo começo de temporada – o de hoje já foi o terceiro gol do ano – se prolongue por todo 2015. Mas algo me diz que, assim que tiver uma oportunidade, Gabriel Jesus se tornará o dono da posição.
DUDU – 6
BOM
Mais um que jogou bem melhor no primeiro do que no segundo tempo. Na etapa inicial, mesmo às vezes caindo pelo meio e desta forma descumprindo a ordem tática de jogar aberto pela esquerda, fez boas jogadas individuais e protagonizou alguns lances mais agudos da nossa equipe. Mas após o intervalo tomou um chá de sumiço digno de Diego Souza (lembram?). De qualquer forma, com o passar dos jogos, a tendência é crescer bastante, pois é inegável que se trata de um jogador bastante qualificado.
OSWALDO DE OLIVEIRA – 6,5
MUITO BOM
Nesta noite, a atuação do nosso treinador foi bastante satisfatória por alguns motivos. O primeiro é que ele teve sensibilidade e inteligência para dar a Cristaldo uma oportunidade como titular. Isso fez bem ao jogador, que se sentiu valorizado, incentivado e, também por isso, teve uma ótima atuação. O segundo é que, apesar do mau futebol apresentado por quase todos os jogadores no domingo, não promoveu uma caça às bruxas, mantendo 10 dos 11 que terminaram o clássico. Isso fez com que a equipe mostrasse mais entrosamento e, por consequência, jogasse um pouco melhor. O terceiro foram as alterações que promoveu: assim que Allione, mais uma vez, “pregou” em campo, rapidamente o substituiu por um jogador mais forte e mais rápido, dando com isso um pouco mais de velocidade à equipe. Mais ou menos o mesmo se aplica à entrada de Leandro Pereira em lugar de Cristaldo – com tal decisão, ele mostrou ao antigo titular que ele pode retornar à equipe a qualquer momento (se bem que, repito, acho que o titular da posição será Gabriel Jesus). Já a entrada de João Paulo no lugar de Allan Patrick foi duplamente positiva, pois além de fazer com que o destaque da partida saísse ovacionado pela torcida ainda permitiu que Zé Roberto pudesse mostrar o quanto sabe de futebol no setor em que mais rende - no meio. Mas Oswaldo precisa resolver dois problemas muito sérios em nosso time: a lentidão e a falta de vocação para concluir. Com exceção do primeiro tempo da partida contra o Audax/SP, em todos os outros jogos o Palmeiras foi lento em demasia e as conclusões, além de raras, demoraram muito para acontecer. Em outras palavras: o time toca a bola, toca a bola, toca bola, ou então prende a bola, prende a bola, prende a bola e, muitas vezes, o adversário disso se aproveita para roubá-la.
RAFAEL MARQUES – 6,5
MUITO BOM
Entrou com mais força e velocidade do que vinha apresentando Allione e melhorou bastante o time. Para coroar sua boa atuação, começou e terminou a jogada do gol que marcou e que contou com a valiosa contribuição de Robinho.
JOÃO PAULO – 5,5
SATISFATÓRIO
Só entrou para que Zé Roberto pudesse ser deslocado para o meio-campo, mas acabou aproveitando bem a chance – além de não dar espaços em seu setor, ainda foi ao ataque e por pouco não converteu em um lindo gol um bom passe de Dudu.
LEANDRO PEREIRA – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Jogou apenas 9 minutos, sem tempo para ser avaliado.
13/02/2015 at 22:45
Mais uma grande vitória contra um cachorro morto. Time que toma gol do Rafael Marques nem merecia ser um time de futebol.
Podem me chamar de corneta, mas eu não me empolgo fácil. Quando voltar a ganhar clássicos eu aplaudo.
Abraços !!!
13/02/2015 at 16:57
Márcio todos os times, tem a cara ou se preferir o jeito do seu treinador !!!O nosso tem a cara de frouxo !!por isso jogadores estão tirando o pé de divididas??tipo Gabriel??
13/02/2015 at 17:50
Sérgio: concordo.
Acho que cada treinador acaba imprimindo ao time que dirige sua personalidade, seja total ou mesmo parcialmente.
Só não detectei jogador do Palmeiras tirando o pé. O que vi, como citei, é uma equipe que toca muito a bola lateralmente, quando o correto seria tocá-la verticalmente.
Abs.
12/02/2015 at 17:12
Marcio, sei que vc não gosta mas, …
Nem sei por onde começar
De tanto amar, seu manto sagrado
Eu vivo suas emoções
Mil declarações refletem meus atos
Em solo brasileiro
Dos povos o mais guerreiro
Da mitologia a inspiração
Herança marcada na evolução
No parque um sonho a conquistar
Em cada coração o nosso lar
Olê palestra!
Com raça venceu a perseguição
Olê palmeiras!
De fato o eterno campeão
Heróico!
No ardor da partida, ostentou sua fibra
Com as cores do meu brasil
Brilham na academia
Estrelas num lindo jardim
Divino a luz que me guia, um amor sem fim
Sagradas na mão de um santo minha devoção
Liberto o grito eu sou campeão
Em verde e branco quero eternizar
A nova casa, meu orgulho, meu lugar
De braços abertos vou me declarar
Eu amo você Palmeiras
100 Anos de lutas e de glórias
Canta Mancha Verde guerreira
12/02/2015 at 17:23
Oi, Bibanco.
Apenas para esclarecer: o que eu não gosto é de bandidos, independentemente do time pelo qual torçam.
Quanto ao samba-enredo que homenageia nosso Palmeiras, é de fato um belo poema.
Abs.
12/02/2015 at 16:31
Boa tarde meu querido Márcio.
Não vi o jogo de ontem contra o Rio Claro, mas pelas tuas análises técnicas expostas acima e que eu as aprecio muito, porque te considero um grande entendedor de futebol, percebo que nosso time está no caminho certo, apesar de algumas considerações que faço a seguir: Precisamos nos impor nos clássicos, mesmo porque contra o Corinthians, perder de 1 a Zero não seja uma tragédia, o problema é que há muito tempo que não ganhamos nenhum outro, e isso sim, é lamentável. Mesmo que o nosso mestre, o saudoso Oswaldo Brandão, nos ensinava que campeonato se ganha contra os times pequenos e isso ele demonstrou no grande Paulistão de 1972, quando não perdemos NENHUM PONTO para os pequenos e fomos campeões invictos, e o SPFC foi o vice, também invicto, mas que perdera UM PONTO para os pequenos. Você, Márcio, que é historiador do nosso clube, sabe disso.
A outra consideração é que não confio muito nesse Oswaldo de Oliveira, apesar de que na verdade, o que realmente eu não gosto dele, é o sotaque de carioca caipira (de mineiro cansado, que veio para São Paulo, parou no Rio para descansar e por lá ficou) tipo Déborah Secco, Cecília Malan e outras celebridades. Nada a ver com preconceitos, pois sou um paulista caipira e adoro o sotaque da minha cidade, Itararé (SP). Conheço muitos cariocas, inclusive parentes, que não têm esse sotaque que eu tanto detesto.
Enfim, Márcio, sem mais nada a dizer por enquanto, agradeço o grande espaço que você proporciona a todos os que participam deste tão aprazível Senhor Palmeiras e peço desculpas por tomar tanto espaço.
Carinhosamente, teu admirador de sempre
Roberval
12/02/2015 at 17:13
Desculpe amigo, mas sotaque caipira? Isso é horrível …
13/02/2015 at 0:46
Sem problemas, amigo. Afinal gosto é gosto, tem até gente que torce para o Corínthians. Na verdade, o sotaque regional que eu mais aprecio é o gaúcho e o da minha terra, juntamente com o paranaense, é o que mais se aproxima do gaúcho.
Abçs.
12/02/2015 at 17:21
Oi, Roberval.
O sotaque carioca do Oswaldo é bem acentuado, mesmo. E é interessante, pois se trata de um homem do mundo, que já trabalhou em diversos lugares diferentes.
Ao contrário de você, contudo, isso é o que menos me incomoda nele. Se conseguir fazer este time render o que dele se espera, pode ter sotaque até da Crimeia. E eu vou é achar o maior barato.
Muito obrigado pelos elogios e escreva sempre.
Abs.
12/02/2015 at 12:08
Para minha alegria, só de não ver MK, nem no banco já to gostando.
12/02/2015 at 16:29
Somos dois, Ronaldo.
Abs.
12/02/2015 at 10:49
Márcio, as notas foram muito bem atribuídas, com exceção dos nossos ponteiros, que para mim não deveria ter uma nota maior que 5, pois o Dudu ainda não mostrou a que veio, não fez nenhuma grande jogada que se esperava daquele jogador que causou tanto frisson quando contratado, e, além disso, está jogando na posição onde o Allione mais rende, que é a ponta esquerda, o que está fazendo com que ele não seja um diferencial como foi na estréia do Palmeiras. Como futebol é momento, e por o Allione já ser um jogador com mais tempo de Palmeiras, eu acho que o Dudu deveria ser colocado do lado direito, e deixar o Allione desequilibrar pelo lado esquerdo. O que você acha Márcio? Outra questão, para que não seja desperdiçado o Robinho, que custou caro e se mostra valioso, você acha que pode vingar uma dupla de voltantes Arouca/Robinho, até porque a concorrência na frente está grande? Abraço.
12/02/2015 at 16:29
Oi, Diego.
Dudu prefere jogar pela esquerda, acredita que rende mais e fica mais próximo a Zé Roberto, com quem fez dupla no Grêmio/RS. Mas vc tem razão: na esquerda, Allione deu um show na estreia e, por isso, poderia ter mais oportunidades.
Em relação a Robinho, pode até ser uma boa ideia: Arouca atua como cabeça-de-área (ou primeiro volante, como alguns chamam) e ele como segundo volante. As outras duas posições, ficam para Xavier e Valdivia. Xi… Cadê o Allan Patrick? E se “cair a ficha ” do nosso treinador e ele colocar Zé Roberto no meio, quem sairá? Outra coisa: as primeiras informações são de que o tal do Ryder é bom de bola.
Como se vê, amigo, opções é que não faltam.
Abs.
12/02/2015 at 10:00
Ai eu pergunto, por que não jogou assim no Domingo passado, é brincadeira.
Precisa melhorar e com mais entrosamento e a volta do Arouca e mago Valdívia, podemos engrenar e buscar a classificação.
Valeu Verdão parabéns por esse jogo.
Abs.
12/02/2015 at 9:46
Bom jogo, bela vitória.
Visto que o Rio Claro vinha de duas vitórias seguidas.
Espero q o O.O., continue com o Cristaldo no próximo jogo.
Agora o técnico do Rio Claro, tá de brincadeira, antes do jogo disse que passou o vídeo das duas derrotas do palmeiras para seus jogadores. kkkkkkkkkkkk, tinha que ter passado o da vitória contra o Audax…….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Aprenderiam mais. Agora sentiram na pele.
12/02/2015 at 16:25
Oi, Guilherme.
Detalhe: Buião, o técnico do Rio Claro/SP, foi ponta-direita do Palmeiras nos anos 90.
Em uma partida amistosa contra a Seleção Carioca “B”, fez quatro gols na vitória do Palmeiras por 9 a 0.
Agora que estreou por aqui, apareça sempre, ok?
Abs.
12/02/2015 at 9:38
Márcio, bom dia.
Como dissera no comentário anterior, a paciência este ano será coroado.
Ontem, o time já começou a dar mostras do que poderá fazer. Está certo que o adversário não é lá grande coisa mas deu muito trabalho.
Com o time mais entrosado e a entrada do Arouca e do Clayton Xavier acho que teremos mais consistência no meio e isso tende a dar mais segurança à defesa ( o Valdívia nem conto, pois parece que nunca vai jogar) .
Aos poucos vamos chegar lá.
Abs
12/02/2015 at 16:23
Oi, Edson.
O CX8 só poderá atuar na Copa do Brasil e a partir da segunda fase do Paulistão. E quando isso acontecer, com certeza o time ficará melhor.
Já o Valdivia deverá retornar dentro de 15 dias.
Abs.
12/02/2015 at 9:30
Marcio,
É verdade. Parece que, com exceção ao Cristaldo, falta aos demais aquela vontade de marcar o gol. Fiquei muito irritado contra o curintia porque eles não chutavam em algumas oportunidades que ao meu ver havia boa possibilidade.
Não acha que o Palmeiras poderia contratar o Evair como auxiliar tecnico pra ensinar caras como Allione, que tem boa técnica, a ter gana de fazer o gol?
Abraço! Hudson
12/02/2015 at 9:41
Hudson,
lendo seu comentário me lembrei que o Atlético-PR faz um trabalho com pessoas que treinam os atacantes, os do meio de campo, a defesa e o goleiro, ou seja, dentro daquilo que você citou.
Poderíamos fazer isto logo pois será o que todos aplicarão mais a frente.
Abs
12/02/2015 at 16:21
Oi, Hudson.
Como auxiliar-técnico o Evair poderia ajudar.
Mas como treinador, jamais.
Abs.
12/02/2015 at 7:36
Marcio … que lindo vê-lo novamente dar “ÒTIMO” para vários dos nossos atletas. Acredito sim que nossa era de glórias esta por voltar. Mas, vou ser sincero, achei o time lento demais no ataque e meu coração gelou naquela bola recuada. Com Arauca e o Mago, estaremos prontos a enfrentar cara a cara qualquer “inimigo”, seja ele quem for. AVANTI MEU AMADO PALESTRA.
12/02/2015 at 16:21
Pois é, Bibanco: eu também gelei.
E, como disse, Oswaldo precisa fazer este time tocar mais rapidamente a bola.
Espero que consiga em breve.
Abs.