Reeleição de Paulo Nobre preocupa quem torce pelo Palmeiras. Mas há quem garanta: tudo irá melhorar.
Domingo, 07/12/2014, por volta das 19h30. Ainda com dores físicas devido ao estado de extrema tensão que havia vivido durante as horas anteriores, deixo a Arena Palestra Itália passando pela chamada zona mista, onde alguns atletas dariam entrevistas minutos mais tarde.
Por coincidência, encontro com uma importante figura do primeiro escalão da diretoria palmeirense, cujo nome até pensei em omitir para que pudesse, de alguma forma, preservá-lo, mas que resolvi dizer pois, afinal de contas, ele em nenhum momento me pediu o chamado “off”. Trata-se de um dos vice-presidentes reeleitos, Genaro Marino.
Antes de lhes contar os detalhes da rápida conversa que tivemos, creio ser útil mostrar quem é este dirigente. Conheço Genaro há muitos anos, desde a época em que ele, por muito tempo, foi o diretor social do clube. Não é, de fato, um homem de personalidade forte, que consegue se impor a um elenco apenas pela forma de falar ou de agir, e nem pode ser apontado como “cabeça” de qualquer tipo de decisão em nosso futebol. Mas ele tem algo que é raro no Palmeiras: um caráter ilibado. Sabe aquele cara do bem, em quem você pode confiar porque ele não é traíra e nem deixa que a vaidade pessoal se sobreponha aos interesses do clube? Pois é: este cara é o Genaro.
Como dizia, encontramo-nos casualmente. Sempre muito educado, o vice palmeirense se dirigiu a mim visivelmente aliviado diante do resultado em Salvador/BA. Estendeu-me a mão, olhou-me nos olhos e disse: “É muito bom poder encontrá-lo agora, que tudo acabou bem”. Rapidamente, retruquei, e então deu-se o seguinte diálogo:
GENARO MARINO, VICE-PRESIDENTE DO PALMEIRAS
_ Genaro, não acabou bem, não. Terminamos em 16º…
_ Eu sei, Márcio, mas não caímos. Pelo menos isso.
_ Amigo, por favor, não façam mais isso com a gente. Hoje eu quase morri do coração, e tenho certeza de que muitos outros palmeirenses também.
_ Foi terrível, Trevisan, mas agora é pensar pra frente.
_ Genaro: vocês não podem mais fazer o torcedor sofrer desse jeito. O torcedor não merece uma coisa dessas. Vocês erraram demais nestes dois anos, Genaro.
_ Admito, mas não vamos errar mais. Olha só: até agora, nós mais esperamos do que agimos, só que daqui pra frente vamos agir muito mais do que esperar.
_ Tomara, Genaro, tomara. Mas vai ter que reforçar muito o time, e o presidente diz que não tem dinheiro.
_ Não iremos fazer loucuras, mas haverá mais grana para o futebol. Só neste ano ainda entrarão milhões na conta do Palmeiras.
A conversa até iria um pouco mais longe, mas nesse momento um dos seguranças que o acompanhava o puxou pelo braço e o vice do Verdão se dirigiu aos vestiários.
Do diálogo acima, podemos desde já confirmar duas frases ditas por Genaro Marino: “Vamos agir muito mais do que esperar” e “Ainda neste ano entrarão milhões na conta do Palmeiras”.
De fato: passados apenas três dias do término da temporada, quatro importantes decisões já foram tomadas por Nobre: as demissões de José Carlos Brunoro, Omar Feitosa e Dorival Júnior (todas, na opinião deste jornalista, acertadas) e a contratação de um novo gerente de futebol, Cícero Souza. Além disso, já entrou, sim, uma boa grana nos cofres alviverdes: as arrecadações líquidas dos jogos contra o Sport/PE e o Atlético/PR renderam exatos R$ 5.530.775,44. Outro detalhe importante: um valor não divulgado referente à cessão da Arena Palestra Itália para o show de Paul McCartney também já foi depositado pela WTorre.
Segundo cálculos iniciais, se conseguir colocar entre 15 mil e 20 mil torcedores em cada jogo disputado em nosso novo estádio, o Verdão terá um faturamento líquido de cerca de R$ 800 mil a R$ 1 milhão por partida (e, vale lembrar, das quatro primeiras que disputaremos em 2015, três serão em nossa casa – contra Ponte Preta, Corinthians e Rio Claro). Ou seja: já há um bom dinheiro para ser usado em contratações, e haverá bem mais dentro de muito pouco tempo. Isso sem que falemos, claro, do patrocínio master em nossa camisa, o qual terá de vir em breve, pois já demorou demais.
Pelo que podemos notar, nas rápidas palavras que trocou comigo Genaro Marino não mentiu. Paulo Nobre está, sim, começando sua segunda gestão à frente do clube de uma maneira diferente da primeira, tentando se redimir de todas as imbecilidades que cometeu em seu primeiro mandato.
Se isso significa que dias melhores virão, ainda é cedo pra afirmar, até porque todos sabemos qual nefasta figura está por trás do presidente. Mas pelo menos creio que podemos ter um pouco de esperança.
14/12/2014 at 11:53
bom dia Marcio, boa semana, bom Natal e um otimo ano novo abençoado em 2015 para voce, sua familia e toda a familia alvi-verde, mas ascessando hoje a internet, ja me decepcionei com a noticia da contrataçao do sonolento OSVALDO DE OLIVEIRA, brincadeira tem hora neh…por essa, eu preferia que tivesse vindo o JORGINHO CANTIFLAS ou entao que se efetivasse o ALBERTO VALENTIM, se pelo bom e barato, que seja aliado tambem a competencia.
Ouvi onem em uma radio do RJ que a UNIMED esta propensa a firmar uma parceria master com o PALMEIRAS e sendo assim trariam seu jogadores do FLUMINENSE, tipo Fred, Conca, Diego Cavalieri, Jean e outros do elenco da patrocinadora, voce esta a par dessa noticia, e quanto o repatriamento do Clayton Xavier ate quando o Sr Paulo…( pobre )ira ficar esperando, pois precisamos de uma cabeça pensante no meio de campo, que em 2014 nunca existiu.
15/12/2014 at 1:29
Olá, Birochi.
Também não simpatizo com o Oswaldo de Oliveira, e acho que para contratar um técnico deste tipo poderíamos dar chance a alguém com mais vontade, como o Argel (que aliás seria bem mais barato).
Em relação à UNIMED, não seria uma boa – seria uma excelente. Tomara dê certo.
Quanto ao Cleiton Xavier, o problema é que ele tem contrato até 2017.
Por fim, retribuo os votos.
Abs.
15/12/2014 at 12:00
Realmente, Oswaldo de Oliveira é demais, não tem jeito ,o PN não acerta uma e pior, o salario que o palestra vai pagar para um técnico insignificante. Os bons trabalhos desse indivíduo foram há mais de uma década, em times os quais ele não montou, parece que mais uma vez foi esquecido o currículo, custo benefício, competência e privilegiado os interesses do presidente, diretoria, empresários.
Estou com você Márcio, preferia um cara mais novo, com vontade e ganhando um pouco menos do que Oswaldo de Oliveira, Mano e mais esse bando de porcaria que faz rodízio de técnicos no Brasil, mas isso mostra mais uma vez o que é o senhor PN e o que podemos esperar pelos próximos 2 anos.
15/12/2014 at 18:38
Oi, Lucas.
Também não contrataria Oswaldo de Oliveira, mas a bem da verdade preciso esclarecer dois pontos:
1 – O último título relevante do treinador foi o de campeão carioca pelo Botafogo/RJ, em 2013, quando venceu os dois turnos da competição e nem precisou disputar a final.
2 – O candidato de PN era Argel Fucks. Quem contratou Oswaldo foi o novo diretor de futebol, Alexandre Mattos, que assim como acontecia no Cruzeiro/MG já tem carta branca para tomar todas as decisões relativas ao futebol palmeirense.
Nesta terça-feira, no fim da noite, inseriremos uma matéria a respeito do nosso novo treinador.
Abs.
15/12/2014 at 21:59
Marcio, sinceramente, você considera mesmo campeonato carioca um título com relevancia, pois se for o caso o Oswaldo também ganhou o potente campeonato japonês, três vezes.
O que parece para mim é que o PN após o primeiro mandato ridículo, no qual passou muito próximo de ser o pior presidente da história do Palmeiras, tomou como resolução nomear indivíduos com nome, como se isso fosse trazer a grandeza do time de volta, mas ao contratar o Oswaldo mais uma vez ridiculariza o time, pois na pretensão de trazer alguém com nome, como Tite ou Muricy, acabou fechando com um leão banguela.
Agora eu me pergunto, se foi mesmo o Alexandre Matos que trouxe o Oswaldo, porque este não manteve o mesmo comportamento que teve no Cruzeiro ao trazer um técnico promissor como o Marcelo Oliveira.
16/12/2014 at 0:36
Oi, Lucas.
Vc não entendeu: não considero o Campeonato Carioca relevante, apenas corrigi uma informação que vc passou.
Mas vc fez uma boa pergunta: de fato, nosso novo diretor apostou em Marcelo Oliveira, e bem poderia ter feito o mesmo agora.
De qualquer forma, técnico é algo importante, sem dúvida, mas sem jogadores de qualidade nem o melhor do mundo consegue títulos. Portanto…
Abs.
12/12/2014 at 8:41
Marcio. Bom dia. Faleceu o pai do Dorival Jr. Sera velado e enterrado aqui em Araraquara.
Abcs. Bergo.
12/12/2014 at 14:55
Oi, Bergo.
Obrigado pela informação.
Abs.
12/12/2014 at 8:08
Dentro da linha de colaboração que torcedores e blogs podem dar ao Palmeiras, coloco a necessidade da nossa torcida se posicionar contra a possibilidade dessa diretoria jogar por terra toda esperança de mudança para o Palmeiras em 2015.
O discurso de que os erros serviram para aprender não será efetivado.
Segundo notícias da imprensa, a primeira indicação de Alexandre Matos, o novo diretor de futebol é a contratação de OSWALDO DE OLIVEIRA para treinador.
Caso não seja mais uma notícia plantada, um balão de ensaio, é para o Palmeiras fechar para balanço. Ai, dá para desistir e vamos acompanhar, basquete, vôlei, futsal, UFC ou qualquer outra coisa.
Se for verdade, pelo amor de Deus, Sr. Presidente, tenha mais respeito com o Palmeiras e com sua torcida!
12/12/2014 at 14:54
Marco: Oswaldo de Oliveira é brincadeira de mau gosto.
Se fosse para trazê-lo, que ficássemos com Júnior.
Sinceramente, não acredito.
Abs.
12/12/2014 at 16:54
TTodo mundo ja se pergunta, quem vai dormir primeiro Osvaldo Oliveira ou Felipe Menezes ?????Nossa diretoria é mesmo AMADORA !!!!
11/12/2014 at 13:48
Marcio, estou confiante no time de 2015. Isso é, se as promessas forem cumpridas. Com certeza o P.N vai querer ficar para a nossa história. Nosso time precisa de um ídolo de vdd e não um pseudo ídolo que joga bem quando joga … quando joga. Seria muito bom termos uma noticia boa ainda esse ano, pois os outros rivais já estão se movimentando. Abraço
11/12/2014 at 14:49
Gostei do termo “pseudo ídolo”. É o que penso desse enganador, o famigerado chinelinho. Um abraço
11/12/2014 at 20:45
Quando o ódio supera a razão, os argumentos partem do fígado e não do cérebro.
Quanto custaria a queda do Palmeiras para série B?
O valor pago pelo Valdívia na transação que não deu certo e mais os salários economizados pagariam essa conta?
Sempre se falou do salário do jogador, mas agora não se observam as contas do famoso “custo-benefício”, tanto defendido por quem queria o melhor para o Palmeiras e se preocupava com suas finanças.
Devemos agradecer aos árabes por não terem concretizado o negócio e graças a isso tivemos a manutenção do Palmeiras na série A?
Vamos lembrar que a venda do Valdívia foi festejada por todos no Palmeiras que o odiavam, incluindo o pessoal da situação que queria vender, o da oposição que tinha bronca do jogador e de muitos “torcedores” que pretendiam o melhor para o Palmeiras.
Quem festejou a venda do Valdívia admite que errou? Certamente não, já deve ter esquecido!
Sem Valdívia, o Palmeiras terminaria o campeonato atrás do Criciúma. Quanto isso custaria?
Citando custos, quanto significou a permanência no Palmeiras durante a temporada do Vitorino, Eguren, Bernardo e Bruno César? (citei só alguns)
Não fiz a conta, mas Eguren. Vitorino, Bernardo e Bruno César, somados, devem ter jogado um número menor de partida do que o Valdívia.
Por que não existe questionamento a esses jogadores, preservados pela imprensa e desconsiderados por torcedores?
Por falar em números, já foi comparada a pontuação porcentual do Palmeiras com e sem Valdívia no Brasileiro?
Nosso problema não é o Valdívia, ao contrário, é ter só o Valdívia. É não ter mais gente no elenco com a qualidade semelhante a ele.
Além disso, Valdívia é funcionário, não é patrão. Futebol não é feito só por politicamente corretos, é preciso existir comando e competência nesse comando.
Na mentalidade pequena de hoje, onde o funcionário é o centro do problema, não haveria espaço para Djalminha, César Maluco, Garrincha, Renato Gaúcho, Romário, Edmundo e tantos outros.
Vamos montar um time só com Brunos (o nosso goleiro) gente boa, que nunca dá problema?
Valdívia tem que ficar, pois o Palmeiras precisa preservar seus melhores jogadores, assim como o Inter faz com D’Alessandro, mas precisa ter companheiros à altura para jogar com ele e jogar por ele quando não puder atuar. Resumindo, o Palmeiras precisa de elenco e nunca ter como prioridade, como salvação em primeira opção a dispensa dos melhores jogadores.
Em breve, como acontece com todos, Valdívia vai sair do Palmeiras, mas a filosofia de time completo deve ficar, time que não depende de um jogador e que não pode ter um jogador para cristo!
Caso o Valdívia fosse tão nocivo ao Palmeiras, nossa querida imprensa não faria tanta força, tanta campanha para detonar o jogador junto à torcida, para provocar sua saída!
Bastaria Valdívia sair do Palmeiras e jogar nos gambás ou urubus para todos que o massacram na imprensa começarem a puxar o seu saco.
Então, Valdívia ou qualquer outro nome acima da média que o Palmeiras tenha não é problema é solução que se administra.
Resta saber quem será nosso próximo jogador acima da média que receberá esse tratamento pela imprensa com a ajuda dos nossos experientes torcedores!
12/12/2014 at 2:00
Oi, Marco
Nunca deixo um internauta sem resposta. Assim, vamos a elas:
Valdivia disputou, sozinho, mais do que o dobro dos quatro que você citou. O craque participou de 17 jogos, enquanto Victorino, Eguren, Bernardo e Bruno César jogaram, respectivamente, 7, 5, 8 e 8 partidas.
No que diz respeito ao aproveitamento com e sem o Mago, os números são os seguintes:
Pontos disputados no Brasileirão com Valdivia – 51
Pontos ganhos no Brasileirão com Valdivia – 24
Aproveitamento: 47.0%
Pontos disputados no Brasileirão sem Valdivia – 63
Pontos ganhos no Brasileirão sem Valdivia – 16
Aproveitamento: 25.3.0%
Aplicando um cálculo simples (a famosa regra de três dos nossos tempos de ginásio), chegamos à conclusão de que se Valdivia tivesse disputado todos os 38 jogos deste Brasileirão, o Palmeiras teria somado ao final da competição algo entre 53 e 54 pontos e ficado entre o 8º e o 9º lugar (muito pouco para a nossa grandeza, mas pelo menos sem nos fazer quase morrer do coração, certo?).
Ou seja: mesmo não jogando todas e nem mesmo a maioria, infelizmente não dá pra abrir mão do cara.
E mais: amigos que torcem por outros clubes rivais vivem me dizendo que o Palmeiras tem de se livrar do chileno. Por que será?
Abs.
12/12/2014 at 9:05
Marco,
os palmeirenses pediram as saídas tanto do Valdivia quanto dos jogadores citados por você e mais alguns. Sempre pedimos que a diretoria contratasse jogadores que pudessem jogar e ganhar. Honrar a camisa, talvez alguns, mas que fizessem pelo $$$.
Não sei se você acompanha os blogs palmeirenses mas lá poderá ver que sempre isso ocorre.
Abs
12/12/2014 at 18:15
Edson, acompanho sim e é isso mesmo que você relata.
O fato é que no meio do campeonato, mesmo sabendo o que significaria a saída do Valdívia para o time (rebaixamento certo), muita gente queria a saída dele.
Interessante foi ver que várias dessas pessoas que pediam a saída do jogador, depois que não deu certo, criticaram a diretoria por ter tentado vender.
Porém, sempre escrevi que Valdívia é apenas a bola da vez, o jogador diferenciado que temos.
Quando ele não jogar mais pelo Palmeiras, o primeiro jogador acima da média que tivermos também sofrerá a campanha para ser tirado do clube, feita sempre por quem quer o “bem do Palmeiras”.
Isso começa na imprensa e muita gente da torcida entra no embalo sem perceber.
Ainda sobre o Valdívia, se ele sair do Palmeiras e for para o Flamengo, que sempre demonstrou interesse por ele, passará a ser tratado como craque pela imprensa e o Palmeiras será criticado por ter perdido o jogador.
Ai ele não será mais problema, será solução, jogador acima da média e terá na mesma imprensa que o persegue hoje, um bando de puxa sacos.
Para nós restará saber quem será o próximo a se tornar o alvo.
Talvez, não seja preciso imaginar muito se o Fred for contratado.
12/12/2014 at 18:32
Completando
Pediam sim a saída desses quatro e mais alguns, além do Valdívia, mas nunca na mesma proporção. Critica a esses quatro, as vezes, ao Valdívia em toda e qualquer oportunidade. Nesse ponto a falta de lógica e razão que mencionei.
11/12/2014 at 19:29
Bibanco: quem sabe não a teremos?
Ainda faltam alguns dias para o fim de 2014…
Abs.
11/12/2014 at 13:40
O que a imprensa estampa como “regra” nesse 2015 é o teto salarial para os jogadores acima da média, mas só se “esqueceram” que essa política teve um início, e mais uma vez fomos vanguardistas, para desespero dessa imprensa marrom.
Agir, essa é a palavra-chave, mas em quem confiar, e que preço terão os administradores dessas ações que pagar ao COF?
11/12/2014 at 9:52
Foi muito bom o Marco ter colocado um comentário que considero “REALISTA e POSITIVISTA” as 9:34 e por incrível coincidência eu ter colocado um comentário que julgo “REALISTA e NEGATIVISTA” as 9:38.
Sem nenhuma prepotência da minha parte considero que é útil a confluência de nossas opiniões sobre a situação do Palmeiras, bem como as divergências quanto aos resultados que serão alcançados.
Um abraço Marco e Marcio !
11/12/2014 at 14:12
Caro Jair,
Não considero o seu comentário como negativista pelo momento que é feito, ao contrário! Você cita desconfiança, mas “quer ver para quer”, ou seja, desafia para que se tenham mudanças e isso é positivo. Estamos na fase delas e nessa etapa é mais do que necessário abordar os problemas que enfrentamos. Esse é o período para avaliação geral e para as cobranças para que temporadas como a de 2014 nunca mais se repita.
Por essa razão fiz o elogio à torcida do Palmeiras que esteve no estádio neste último jogo. Apoiou na hora certa e quando foi o momento adequado mostrou sua indignação contra a péssima campanha do time.
A torcida deu uma lição na direção, apoiando, ficando ao lado do time e só depois da vaga garantida na série A deixou claro que quer mais respeito ao Palmeiras.
No Palmeiras, como em qualquer lugar, existem pessoas boas e pessoas ruins e quem estiver bem intencionado precisa ocupar os espaços no clube.
Errar, todo mundo erra, não se pode é persistir no erro, principalmente quando se é alertado. Esse pode ser o papel de blogs como esse e alguns outros.
Acredito nas mudanças não só pelas lições recebidas neste ano, mas também por uma questão lógica. Nossos diretores devem ter percebido que também eles só têm a perder com a manutenção do papel de coadjuvante.
Aproveito para contar uma conversa que tive com um importante jornalista palmeirense, muito conhecido e muito lido por todos. Ele me disse, pessoalmente, que noticiário do Palmeiras tinha que ser ácido (palavras dele). Essa é a linha nas redações, sendo praticada porque é o tipo de cobertura que encontra interesse em nossa torcida. O clube não combate, não se importa e em todos os anos, desde o dia primeiro de janeiro até trinta e um de dezembro essa é a linha de cobertura esportiva para o Palmeiras: vender crises. Isso precisa acabar, pois o fator emocional tornou-se um Calcanhar de Aquiles para os nossos times.
No meu comentário fiz a citação da Globo porque em certa ocasião ouvi do próprio Paulo Nobre que ele considera a emissora como séria e profissional. Essa ingenuidade não é privilégio dele, mas da cultura palmeirense. Tivemos presidentes que julgavam Juvenal Juvêncio e Juka Kfuri pessoas amigas e o SP clube coirmão. Um outro diretor fez acordo com o time da marginal e aceitou PC Oliveira para apitar uma semifinal!!! Não é só com dirigentes, o Marcos julgava que o RC era amigo dele!!!
Conforme já manifestei, blogs como o Sr. Palmeiras e alguns outros onde é possível tratar os assuntos do Palmeiras com mais equilíbrio podem servir de exemplo para a nova geração que ajuda a imprensa esportiva a tripudiar sobre o clube, ao mesmo tempo em que levanta as questões que possam levar às nossas direções à reflexão.
O uso de atletas da base na formação dos elencos, por exemplo, começou com a cobrança insistente de torcedores. O Palmeiras é um clube onde a mudança de pensamento começa de fora para dentro e nisso o torcedor pode ter papel fundamental. Insistir na necessidade da defesa dos interesses do clube junto às Federações e Tribunais, pedir mais malícia para lidar com imprensa e rivais, adotar a filosofia da qualidade e não da quantidade são alguns pontos que podemos desenvolver nos blogs e páginas da Mídia Palestrina.
Aproveitando a oportunidade desejo a você, ao Márcio e a todos os participantes e suas famílias um excelente Natal e final de ano.
11/12/2014 at 19:28
Jair: é por isso que mantenho este espaço.
Aqui, todo mundo pode e deve opinar, mesmo que a opinião não seja a mesma que a minha ou que a de outros.
E desde que sempre em alto nível, claro, como vc e todos os demais sempre fazem.
Abs.
11/12/2014 at 9:38
Respeito sua opinião, educada, equilibrada, sensata, mas…
1º) Não tenho 1, uma única questão a levantar sobre o caráter, honra, honestidade do Sr. Genaro Marino, porém…
em outras administrações ele foi auxiliar do Diretor que DESTRUIU as finanças da Sociedade Esportiva Palmeiras, você sabe muito bem de quem estou falando!
2º) Tenho seríssimas dúvidas que as CENTENAS DE MILHÕES DE EUROS que vão entrar nos cofres da sofrida Sociedade Esportiva Palmeiras serão CANALIZADOS para os famosos empresários de jogadores PERNA DE PAU que estão a décadas fazendo do Palmeiras o PARAÍSO MARAVILHOSO DOS EMPRESÁRIOS !
3º) Sou discípulo de São Tomé “QUERO VER PRA CRER”.
4º) Não confio em nenhum conselheiro do Palmeiras, Principalmente os VITALÍCIOS.
Marcio parabéns pelas matérias diárias sobre o centenário, li todas, são maravilhosas, você é um ótimo caráter, ótimo jornalista e historiador.
Desculpe pela minha REVOLTA e pelo fato de não acreditar em mais ninguém
ligado as Diretorias do Palmeiras.
11/12/2014 at 19:26
Jair: não há por que se desculpar.
Vc tem razão: confiar no Palmeiras é algo quase impossível.
Porém, o susto que esses caras levaram neste Brasileirão pode fazer com que eles mudem de postura. E o começo realmente me parece animador.
Abs.
11/12/2014 at 9:34
Márcio,
Como filosofia de vida, considero importante dar crédito as pessoas quando reconhecem seus erros e manifestam a vontade de mudar. Prefiro acreditar nisso a viver um constante inferno pregando e esperando o pior. Imagine essa filosofia de vida aplicada a vida familiar e profissional de cada um de nós! Não teríamos saúde e sossego para viver e trabalhar.
O simples reconhecimento dos diretores de que erraram é uma sinalização positiva. Precisamos mudar também o jeito amargo de ver a vida, pois o Palmeiras não pode ser um motivo de desgosto constante.
Infelizmente, por tudo o que aconteceu nos últimos anos, criamos uma geração de pessoas negativas, masoquistas e ansiosas pelo fracasso. Parece que precisam disso para viver e para se manifestar todos os dias.
Nossa parte como torcedores pode ser feita diariamente no debate construtivo e nas sugestões para o clube, pois espaços como esse e outros conquistaram a credibilidade no meio palmeirense e são lidos.
Paralelo a isso, precisamos cada vez mais alertar aos setores mais apressados para que tenham noção da responsabilidade do que é formar opinião.
O exemplo magnífico da nossa torcida no último domingo deve servir de modelo a todo torcedor. Apoiou quando foi preciso apoiar e após a manutenção do time concretizada soube manifestar sua indignação contra a situação que o time passou. Tudo feito na hora certa. Assim deve ser o torcedor com o seu importante meio de manifestação: a “Mídia Palestrina”.
Dentro dessa filosofia de conduta, faço uma sugestão para futuros textos desse blog. A necessidade da Instituição Sociedade Esportiva Palmeiras por meio de seus dirigentes e profissionais ter mais MALÍCIA e estar sempre atualizada para lidar com o futebol de hoje. Tomar mais cuidado com a preservação da imagem do clube e na defesa dos seus interesses, deixando de ser o “inocente útil” em relação à imprensa, tribunais, federações e rivais.
O Palmeiras precisa deixar de ser “bonzinho”, pois o futebol hoje é um ninho de cobras, tanto nas entidades, como na imprensa. Especialmente, acordar para a Globo, pois se continuarmos dormindo, ela vai acabar com o Palmeiras em benefício de terceiros.
Em relação à formação de elencos, que a QUALIDADE esteja sempre à frente da QUANTIDADE, priorizando a montagem dos elencos pelas funções que decidem jogos. No comando interno, chega de priorizar os compromissos pessoais quando o profissional não estiver dando o retorno necessário.
Enfim, são muitos detalhes para serem colocados, mas como filosofia geral todos devem seguir a linha de conduta do profissionalismo, do equilíbrio e da competência.
Não torcemos por presidentes e diretores, torcemos pelo Palmeiras e se quem estiver no cargo trabalhar bem, todos ganham, inclusive eles.
11/12/2014 at 9:46
Marco, bom dia!
Você viu que “nós” fomos o clube com menos jogos transmitidos pela Globorinthians em TV aberta? Viu também, que o Palmeiras fechou com a Record, a exploração da Marca Palmeiras?
Abços,
Bergo
11/12/2014 at 19:27
Bergo: a Globo paga e a Globo escolhe o jogo que deseja exibir.
Enquanto o Palmeiras não montar um time à sua altura, ficará de fora da TV aberta.
Simples assim.
Abs.
11/12/2014 at 20:06
Desculpe Márcio, mas não é assim.
Mesmo com time ruim, os números da audiência do Palmeiras se equivalem aos bambis, superam os sardinhas e quase empatam com os gambás.
A SABOTAGEM da Globo com o Palmeiras vai além dos números de audiência, mesmo sendo esses números ajustados pelo nada confiável Ibope. Que digam as últimas eleições!
O que vem ocorrendo há muito é a forte interferência política na condução do futebol brasileiro, vinda de Brasília, além da influência em cargos diretivos da Globo para beneficiar os times que foram escolhidos para serem os protagonistas no Brasil.
Nem é preciso entrar mais em detalhes, basta lembrar o exemplo da construção do Allianz Parque e do estádio público de Itaquera.
Não vamos nos enganar com fase passageira do futebol, que sempre foi cíclico, para ignorar as ações de quem começou a determinar os destinos do futebol.
Nossa incompetência momentânea não pode servir de escudo para todas as armações políticas do nosso futebol. Não sejamos inocentes!
O Palmeiras vem sendo prejudicado a nove dedos, há muito tempo.
11/12/2014 at 19:24
Marco: com certeza.
Meu sonho é chegar ao fim de 2015 e poder escrever que Nobre melhorou muito, e isso não passará necessariamente pela conquista de um título.
O que ele não pode é errar na mesma proporção, pois os deuses do futebol não estarão sempre dispostos a salvar a nossa pele.
Abs.
11/12/2014 at 8:34
Bom dia Marcio,
Interessante seus comentários. Eu havia lhe perguntado isto na semana passada e acho que iniciamos bem a discussão. De qualquer forma, gostaria de explorar este assunto um pouco mais com você.
Na sua opinião, qual é a principal justificativa para a re-eleição do Paulo Nobre? Não pode ser apenas por causa da influência da “figura” que você menciona no texto. Ele cometeu tantos erros nessa sua primeira gestão, que fica difícil de entender como conseguiu se re-eleger com uma vantagem tão expressiva. A oposição era considerada pior ainda?
Agradeceria se você falasse um pouco mais sobre isso.
Um abraço.
Valter
11/12/2014 at 19:22
Oi, Valter.
Agradeço seus elogios.
Se da eleição participassem todos os torcedores, Paulo Nobre perderia até para o Lula, que é corintiano.
Como os eleitores foram apenas associados, acredito que ele deva ter feito uma campanha dirigida a estes, talvez prometendo melhorias no clube social.
Quanto ao Pescarmona, a quem não conheço, de fato sua imagem no clube não é das melhores, mas não sei lhe dizer por quê.
Abs.
11/12/2014 at 8:21
Trevisan, tomara Deus que no fim do próximo mandato do P.N. você possa estar escrevendo aqui elogios sobre a segunda gestão.
11/12/2014 at 19:20
Fernando, salve.
Se isso acontecer, farei com a maior alegria.
Não torço contra ele porque isso significaria torcer contra o Palmeiras, algo impossível pra mim.
Abs.