SENHORES, NÃO SE ESQUEÇAM: O PALMEIRAS É MAIOR DO QUE VOCÊS

Candidatos à presidência não podem se esquecer de que somos o maior campeão nacional

Quem me honra diariamente com os acessos ao nosso site, já sabe de cor e salteado: não me envolvo na política do Palmeiras. Aliás, nunca me envolvi, mesmo quando entre os candidatos esteve alguém pelo qual nutria simpatia ou mesmo carinho. E se sempre assim agi, não seria agora, quando não desfruto da amizade de nenhum dos três candidatos (o que não significa, claro, que por eles tenha inimizade), que mudaria a minha forma de agir.

Obviamente, pelo que conheço do clube e a forma como acontecem os pleitos em solo alviverde, sei quem é o favorito à vitória, que talvez venha até mesmo com certa facilidade. Ocorre, porém, que desta vez serão os associados que darão a palavra final, e não os conselheiros. Ou seja: daqui pra frente, o poder dos que lideram os membros do Conselho Deliberativo diminuirá drasticamente, pois por mais forte que seja a influência política de A ou B não há como determinar o voto de milhares de pessoas.

E isso, meus amigos, é profundamente positivo. É verdade que, dentre os associados com direito a voto, nem todos são palmeirenses (assim como nem todos os membros do quadro associativo do Corinthians, por exemplo, torcem pelo time “deles”) e, claro, sempre se corre o risco destes votarem em quem julgarem ser o pior para o nosso futebol. Mas estes serão minoria: o próximo presidente do Palmeiras será, sim, eleito por uma esmagadora maioria de palmeirenses.

Pescarmona, Nobre e Granieri: pelo amor de Deus, lembrem-se de nós!

E é em nome destes milhares que votarão e de outros milhões que não votarão, mas que também estarão imersos neste pleito, que peço a Vlademir Pescarmona, Sérgio Granieri ou Paulo Nobre: pelo amor de Deus, não se esqueçam da grandeza do Palmeiras! Respeitem, sim, a tradição de honrar os compromisso financeiros, que sempre norteou a lisura do nosso clube, mas respeitem também a tradição da nossa camisa (que, por sinal, espero que volte a ser totalmente verde em 2015).

Entenda aquele que vencer – e os que perderem também – que o futebol é o carro-chefe do clube, e se o futebol não for bem, o clube não irá bem. Ganhar ou perder faz parte do cotidiano esportivo, mas o palmeirense não pode, não deve e, principalmente, não merece disputar um torneio, seja ele qual for, torcendo apenas em se manter nele. Esta situação, que infelizmente tem se tornado até certo ponto corriqueira nos últimos anos, é uma afronta à nossa soberania de maior campeão do futebol brasileiro e, com perdão da chula expressão, uma cusparada ainda maior em nossa gloriosa história do que mandar a campo um Verdão de amarelo ou de azul.

Em síntese, futuro presidente, seja lá quem você vier a ser: o que peço é para que coloque o Palmeiras acima de seus adversários e (sei que é difícil, mas não custa nada tentar) principalmente acima de sua vaidade pessoal.

Será que é pedir muito?

13 Responses to SENHORES, NÃO SE ESQUEÇAM: O PALMEIRAS É MAIOR DO QUE VOCÊS

  1. Boa noite Marcio, se eu matar o MUMU, e boa parte do Conselho Deliberativo, você faria uma vaquinha para pagar um bom Advogado Criminalista?

  2. Márcio, como no geral na política, não há um candidato melhor e sim o menos pior. O Granieri não conheço, O PN é fantoche do Mustapha, apesar das loucuras financeiras o Pescamona está com o último presidente que se preocupou realmente com o futebol e tentou montar um time campeão.
    Acredito que no Conselho o Nobre ganhe de lavada, mas isso não valerá nada, na eleição com os sócios o que importa são os 45 votos para passar pelo filtro no conselho. Com os associados a eleição será bem diferente. Acho que diante da vergonha que o PN está fazendo-nos passar em pleno centenário, só terá votos, pois melhorou a situação do clube financeiramente. Não adiantou cotas de TV, substitui dividas caras por mais baratas(com ele próprio), mas não gerou receitas novas, com exceção ao sócio torcedor.

    Então eu acho que neste momento, quem é menos pior para o Palmeiras é o Pescarmona.

    Márcio, o que precisa ser realmente feito é a reforma estatutária, que torne o presidente uma Rainha da Inglaterra, e o Clube seja realmente gerido por um Manager e que a política só possa escolher o Manager no inicio do mandato e mais nada, não possa contratar, negociar patrocínio, o presidente só escolhe e a cada ano reavalia o trabalho, com os critérios de geração de receita, dividas e desempenho do futebol.

    • Márcio Trevisan

      Olá, Tiago.

      Já conseguimos as eleições diretas, o que foi um milagre.

      Sua sugestão é ótima, mas nunca que irá acontecer. Os caras não largam o osso, não.

      Abs.

  3. Marcio,
    acho que os favoritos são: Em primeiro, Paulo Nobre. Em segundo, o Pescarmona. Um é aliado do Mustafá, e o outro do Beluzzo.
    Nessa briga, acho que vence o Paulo Nobre.
    Porém, qualquer um que vencer, irá dar continuidade ao que já temos hoje; administração ruim, negócios esdrúxulos, camisas coloridas (laranja, amarelo, azul, verde abacate, verde claro, etc), e mais dois anos de luta pra se manter na elite (se é que estaremos lá em 2015).

    • Márcio Trevisan

      Cassiano, bom dia.

      Vc realmente acredita que o ex-presidente de origem árabe tem força política para convencer associados?

      Abs.

  4. PALESTRINO NATO

    QUE VENÇA O MELHOR PARA O NOSSO AMADO PALESTRA. E NÃO SE ESQUEÇAM, O PALMEIRAS É MAIOR DO QUE TODOS VCS E SEUS ALIADOS JUNTOS.

  5. Márcio,

    A mudança da data da eleição sempre foi um pedido geral no Palmeiras. Eleições em janeiro eram péssimas, pois enquanto nosso clube brigava dentro dele pelo poder, os concorrentes montavam seus elencos para a temporada.
    A data mudou para o final de novembro, o que melhora muito a situação, mas ainda não é a adequada.
    Estamos na fase final de campeonato e dentro do clube (situação, oposição e correligionários dos dois lados) estão preocupados apenas com ela e o time fica para quinto plano.
    Chegamos ao absurdo de pessoas torcerem pelo rebaixamento da equipe para que suas chances na eleição melhorem.
    Espero que mais uma mudança de data ocorra, trazendo o pleito para o meio do ano e que o mandato seja de três anos.
    O Palmeiras vive de eleições, mas precisaria viver de futebol.

    Em relação ao futebol, não tenho muita esperança quanto à mudança de comportamento, pois enfrentamos no clube um sério problema cultural.
    Nossa mentalidade para o futebol é pequena. Não existe malícia suficiente para enfrentar rivais “rodados” tanto na contratação de jogadores, quanto na representação junto à imprensa e às entidades representativas.
    Nos acostumamos a levar rasteiras dos concorrentes nos bastidores e na montagem dos elencos. Optamos por deixar para terceiro plano a contratação de jogadores que decidem jogos, como por exemplo, atacantes e meias de qualidade.
    Nossos elencos ficam desequilibrados todos os anos e há muito tempo, sempre lotados de zagueiros e volantes. Preferimos as contratações de grife, de jogadores de nome em lugar da observação técnica do potencial do jogador.
    Tudo isso ocorre porque o pensamento do clube nunca é voltado para o futebol, não temos formação para o futebol, pensamos apenas nas disputas políticas internas. Nisso sim, somos especialistas.

  6. Marcio, com uma insonia terrível, resolvi ler as noticias da mídia palestrina e me deparei com esse post.
    Você não pretende fazer perguntas idênticas, duras e educadas, por escrito aos 3 candidatos, antes ou mesmo depois do filtro a que eles serão submetidos pelo Conselho, da forma que outros sites irão fazer?
    Caso negativo é pelo fato apontado no 1º paragrafo do seu texto “Quem me honra diariamente com acesso ao nosso site, já sabe de cor e salteado: não me envolvo na politica do Palmeiras.”
    O motivo de estar expondo meu pensamento é o momento CATASTRÓFICO, TENEBROSO, quase que APOCALÍPTICO que esta passando nosso amado Palmeiras.
    Na última eleição eu tive vontade de QUEBRAR o radio do meu carro, tv e computador ao ver o oba-oba que foi feito tanto ao Paulo Nobre como ao Décio Perin, em diversos programas esportivos tanto na mídia Palestrina, quanto na imprensa em geral, onde teve entrevistadores que só faltaram pedir autógrafos para os 2 candidatos.
    Pelo momento TRÁGICO que vive o Palmeiras, sou de opinião que os sites da mídia Palestrina deveriam fazer entrevistas somente POR ESCRITO, com perguntas idênticas, sérias, educadas aos 3 candidatos para o bem da Sociedade Esportiva Palmeiras.
    Um abraço!

    • Apoio totalmente a sugestão para a participação da “Mídia Palestrina” nesse processo eleitoral por meio de entrevistas com perguntas idênticas aos três candidatos.
      Perguntas sérias, consistentes sobre as propostas de cada para o clube e para o futebol.
      Nossa torcida não sabe a força que tem e a “Mídia Palestrina” poderia representar essa força e não entrar no jogo político, transformando-a em palanque virtual como tem acontecido em vários espaços.
      É natural que cada espaço tenha sua orientação política, mas em termos de Palmeiras, para o bem do Palmeiras, todos deveriam adotar a postura independente de cobrança e vigilância que este blog adota.

      • Márcio Trevisan

        Oi, Marco.

        Respeito sua opinião, mas este site jamais se envolverá em disputas políticas no Palmeiras.

        Abs.

        • Márcio,

          Acho que não consegui me expressar corretamente.
          Não sugeri e não pedi para que o “Sr. Palmeiras” se envolvesse em disputas políticas. Ao contrário, elogiei a independência do blog. Veja na última frase do comentário.
          Acompanhei a sugestão do Jair sobre a formulação de perguntas idênticas pela “Mídia Palestrina” para encaminhar a todos os candidatos.
          As respostas de todos ficariam registradas para que pudéssemos cobrar durante a gestão.

    • Márcio Trevisan

      Jair, salve.

      Vou lhe fazer uma pergunta e, tenho certeza, através dela responderei à sua própria pergunta: você acredita em promessas de políticos?

      Abs.

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