O “CAVALO” DE VALDIVIA

Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão,
que viu Felipe Menezes “incorporar” o espirito do Mago
.

FÁBIO – 5
REGULAR

Foi muito pouco exigido, pois o time do Avaí/SC é um horror. Na verdade, participou apenas de dois lances seguidos, vacilando ao ceder um escanteio e depois fazendo uma boa defesa após chute de Cléber Santana.            

 WELDINHO – 5
REGULAR

Uma especie de Wendel, só que com um pouco mais de velocidade nas raras vezes em que apoiou. Não foi mal, mas também esteve longe de ir bem. Seu ponto mais forte foi a boa marcação pelo setor e um bom cruzamento para Leandro desperdiçar. E nada mais. É só uma questão de pensar: se não serviu da primeira vez, por que serviria agora?  

 WELLINGTON – 6
BOM

Poderia receber nota e avaliação superiores se não tivesse errado dois passes na saída de jogo que colocaram o time em situação perigosa. Mas foi muito bem pelo alto e também nas antecipações. Como ainda é muito jovem, provavelmente terá futuro no futebol.

MARCELO OLIVEIRA – 7,5
ÓTIMO

Jogou na posição em que normalmente mais se destaca, a quarta-zaga, e mais uma vez foi bem demais, sendo um dos melhores do time. É verdade que o ataque avaiano é digno de pena, mas isso não diminui sua importância na partida, em que não errou um único lance por cima, por baixo ou nas antecipações. E ainda saiu para o jogo algumas vezes.    

VICTOR LUÍS – 6
BOM

Tendo sua primeira chance em uma partida importante, limitou-se à marcação e raríssimas vezes deu as caras no campo de ataque. Mas acabou tendo uma boa participação, principalmente porque jogou sério em todos os lances e impediu que Ânderson Lopes e Marrone tivessem espaços pelo seu setor.          

JOSIMAR – 6
BOM

A nota e a avaliação que hoje lhe concedo mostram bem o quão ruim era o nosso adversário desta noite. E a prova é que mesmo um jogador limitadíssimo como ele conseguiu ter uma boa atuação, sendo inclusive seu o lindo passe para o segundo gol de Felipe Menezes.  

   

 WESLEY – 4,5
RUIM

Mesmo tendo a obrigação de ajudar Josimar na marcação, o que sempre atrapalha sua atuação, esperava-se mais deste que, agora, se tornou o melhor jogador do nosso time, pelo menos no aspecto técnico. Mas, além de nada criar, ainda errou alguns passes fáceis e foi uma reclamação só. Sem dúvida, o pior do Palmeiras nesta noite.  

FELIPE MENEZES – 8
EXCELENTE

Milagres acontecem. Só esta frase pode explicar a nota e a avaliação que o amigo aí de cima mereceu após o jogo de hoje. Se pouco tinha feito até a entrada de Bruno César, depois disso sobrou em campo com bons passes, lindas jogadas individuais e dois gols, o primeiro deles um golaço. Nesta noite, ele pareceu ter incorporado o espírito de Valdivia ou, na linguagem popular, ter sido do Mago o “cavalo”. Foi substituído porque, após esta atuação, deverá ser titular no derby. 

LEANDRO – 5
REGULAR

Esperar que ele jogasse bem e fizesse gols seria pedir demais, já que desde o ano passado ele esqueceu o seu futebol ou, então, não está muito a fim de jogá-lo. Mas, hoje, pelo menos, foi bem participativo, teve as duas únicas chances de gol do Verdão no primeiro tempo – e desperdiçou ambas – e, se esteve muito longe de brilhar, também não chegou a irritar.         

HENRIQUE - 5
REGULAR 

Tenho para mim que um centroavante não tem a obrigação de marcar gols em todos os jogos, mas que tem a obrigação de, pelo menos, tentar marcá-los. Assim, quando um camisa 9 passa mais de 90 minutos sem dar um único chute à meta adversária não cumpriu, ao meu ver, o básico de sua função. E foi exatamente isso o que fez o nosso comandante de ataque nesta noite – ou seja: quase nada. Só não repito a nota e a avaliação que lhe apliquei no último domingo porque, hoje, pelo menos deu um lindo passe para Leandro perder mais uma chance clara de gol. 

MOUCHE – 5
REGULAR

Pois é: depois de uma ótima estreia diante do Cruzeiro/MG, esperava-se muito dele nesta partida – afinal, merecidamente foi escalado como titular. Mas, mesmo diante de um adversário fraquinho de dar dó, deixou muito a desejar. Tentou poucas jogadas individuais e em velocidade, e nas vezes em que assim agiu não conseguiu criar grande coisa. Uma atuação mediana, que não explica a sua contratação.     

RICARDO GARECA – 7,5
ÓTIMO

Nosso treinador foi muito, mas muito bem nesta noite. Primeiro, acertou em cheio ao optar pela escalação de um time misto, cheio de reservas, e assim poupar boa parte dos principais jogadores para o clássico de domingo. E se não há, assim, tanta diferença entre os reservas e os titulares do Palmeiras, também não haveria motivo para expor o elenco todo ao desgaste de uma viagem e a possíveis contusões em uma partida cujo resultado, ainda que nos fosse desfavorável, seria reversível dentro de duas semanas. Além disso, a substituição que fez aos 15 minutos da etapa final foi essencial para que vencêssemos o jogo: ao sacar Leandro e colocar Bruno César em campo, ele alterou o esquema tático do 4-3-3 para o 4-4-2, dando com isso mais poder ao nosso meio-campo e liberando Felipe Menezes para se aproximar da meta adversária – não por acaso, o meia foi o “cara” do jogo. Se já havia gostado de sua atuação na derrota para o Cruzeiro/MG, hoje gostei ainda mais, mesmo ciente da ruindade que é o Avaí/SC. Mas que Gareca fique esperto: se perdermos no novo “Beira Bosta”, ele saberá o que significa a palavra “inferno”.

BRUNO CÉSAR – 5.5
SATISFATÓRIO

Participou menos do jogo do que se esperava, tendo como ponto alto apenas um chute de fora da área que, por pouco, não se transformou em nosso terceiro gol. Mas taticamente cumpriu importante função, pois sua presença permitiu uma maior liberdade a Felipe Menezes que, assim, se transformou no melhor em campo.

MAZINHO – 5
REGULAR

Após muito tempo – sua última partida fora em 07/05, na derrota para o Sampaio Corrêa/MA – voltou ao time substituindo Felipe Menezes e tentou manter a qualidade do futebol que o Verdão mostrava. Não conseguiu, é verdade, mas nem por isso deixou de ajudar o time nos minutos finais, transformando-se em mais um a marcar em nossa intermediária defensiva.

GABRIEL DIAS – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Este zagueiro que entrou para jogar como cabeça-de-área atuou por apenas 9 minutos, sem tempo para se analisado. 

Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.

Quadro de Avaliação

10 – Magnifico
9,5 e 9 – Excepcional
8,5 e 8 – Excelente
7,5 e 7 – Ótimo
6,5 – Muito Bom
6 – Bom
5,5 – Satisfatório
5 – Regular
4,5 – Ruim
4 – Muito Ruim
3,5 e 3 – Péssimo
2,5 e 2 – Horrível
1,5 e 1 – Vergonhoso
0,5 e 0 – Ofensivo 

12 Responses to O “CAVALO” DE VALDIVIA

  1. O Leandro assinou por produtividade e custou um alto valor, pela improdutividade ele ta devendo ao nosso palmeiras

  2. Roberto Alfano

    Jogou para o gasto com o que tinha em mãos, agora no Domingo pelo Brasileirão tem que demonstrar muita garra e determinação.

    Força Verdão mostra a sua cara, vamos recuperar.

    Abs.

  3. PALESTRINO NATO

    Eu vi um joguinho comum. Espero que contra o curintia o time jogue como no segundo tempo do jogo contra o Cruzeiro.

  4. PALESTRINO NATO

    Eu vi um joguinho comum. Espero que contra o curintia o time jogue como no segundo tempo do jogo contra o Cruzeiro. AVANTI PALESTRA …

  5. Eu não me lembro qual foi a última partida que o Palmeiras foi na casa do adversário e fez 2 x 0, placar espetacular visando a classificação para a próxima fase. Que beleza! Estamos de alma LAVADA!
    O Gareca deu um show no Geninho, que escalou um meio de campo centenário (Eduardo Costa, Marquinhos, Cleber Santana), isto no futebol moderno que exige velocidade e força física é um verdadeiro SUICÍDIO.
    Felipe Meneses = só existe uma maneira desse cara jogar razoavelmente bem futebol. Sem obrigação constante de marcação ou seja parecido com o a liberdade que tinha o Crack e mau caráter Neto no time dos Marginais em 90, Djalminha no maravilhoso time do Palmeiras de l.996, aquele do ataque dos 100 gols no Campeonato Paulista do ex-técnico de futebol e atual Manager Luxemburgo, o Alex Cabeção no Cruzeiro do mesmo ex-técnico de futebol e atual Manager Luxemburgo.

    Mas, nem tudo são flores …

    Pior jogador em campo das 2 equipes = Wesley (errou tudo, parece uma GAZELA em campo).
    2ªpior somente do Palmeiras = Leandro (esse só vai acordar pra vida quando levar uma bolacha no vestiário.

    Marcio, estou equivocado ou você esta extremamente reticente com relação as contratações e produtividade do Gareca e dos jogadores argentinos?

  6. Bom dia Márcio,
    tudo bem?
    Vamos jogar sempre com o time reserva, tirando o Josimar e colocando o Gabriel Dias. Assim, os nossos jogadores correm e lutam.
    Domingo bora bater o time da grobo no Itaquerão.
    Abs

    • Márcio Trevisan

      Oi, Édson.

      Cara, se a gente ganhar eu vou ficar muito, mas muito feliz, pois repetiremos o que fizemos com o primeiro “Beira Bosta”.

      Abs.

  7. Bom dia Marcio,

    Pode parecer estranho, mas assitindo ao jogo de ontem achei que o Mouche foi preterido pelos jogadores em campo. Muitas vezes ele estava melhor posicionado e não recebia a bola.

    Será que há uma certa “rincha” entre os Brasileiros e os Argentinos que estão chegando? O que você acha?

    Um abraço.

    Valter

    • Márcio Trevisan

      Oi, Válter.

      Não percebi isso, mas agora ficarei mais esperto neste ponto.

      Porém, se vc estiver certo, acho que teremos um problemão.

      Abs.

  8. Até quando vão insistir com esse Wesley ?? Vendam logo essa tranqueira que não joga nem 5 % do que pensa que joga.

    Concordo com suas avaliações. Abraços !!!

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