Treinador prova decadência e, após rebaixar o Palmeiras, faz Brasil levar sua maior goleada.
Meus amigos: sei que vocês esperam um texto irônico ou até mesmo ofensivo, já que é público e notório o total desprezo que sinto pelo técnico da Seleção Brasileira – sentimento este que, sei bem, ele também sente não apenas por mim, mas também pela minha profissão e por quase todos os jornalistas brasileiros (com exceção, claro, dos seis amiguinhos que ele convidou para um jantar na Granja Comary, numa prova irrefutável de desrespeito para com os outros cerca de 300 que, diariamente, cobriam sua equipe).
Na verdade, meus problemas com este senhor – que começaram quando ele ainda dirigia o Grêmio/RS, acentuaram-se e quase chegamos às vias de fato em sua primeira passagem pelo Verdão, por pouco não tiveram outro round no Aeroporto de Cumbica quando, por acaso, nos encontramos em época de férias, e por fim chegaram ao ápice quando ele rebaixou o Palmeiras à Série B) – nada têm a ver com este momento. E nem a torcida brasileira merece ser vítima de mais piadas além das que já vem sendo em todo o planeta.
Sendo assim, e por respeitar a dor de milhões de pessoas, vou me limitar apenas a ressaltar o erro tático que ele cometeu ao dar todo o espaço do mundo à Alemanha trabalhar como quis no meio-campo (o que prova sua pouca aptidão neste sentido), a dizer que se José Maria Marin tivesse um pingo de vergonha na cara o teria demitido ainda nos vestiários e a lembrar dois fatos:
1º O texto que escrevi neste site quando ele foi contratado pela CBF, a saber:
“DE TANTO VER TRIUNFAREM AS NULIDADES, DE TANTO VER PROSPERAR A DESONRA,
DE TANTO VER CRESCER A INJUSTIÇA, DE TANTO VER AGIGANTAREM-SE
OS PODERES NAS MÃOS DOS MAUS, O HOMEM CHEGA A DESANIMAR-SE DA VIRTUDE,
A RIR-SE DA HONRA E A TER VERGONHA DE SER HONESTO”.
2º A frase que escrevi neste site um pouco antes, quando ele, enfim, fora demitido do comando do nosso time (e cujo título também repito agora), que foi:
“Por fim, quero deixar bem claro que apesar de todo o desprezo que sinto por este senhor e mesmo diante de tanto mal que fez ao maior amor das nossas vidas, não lhe desejo mal algum. Ao contrário: espero, sinceramente, que muito em breve ele esteja novamente empregado. Tomara que no Corinthians”.
E tendo dito isso creio ser desnecessário dizer mais alguma coisa.
10/07/2014 at 14:29
Prezado Márcio e demais amigos Palestrinos:
Felipão nunca foi estrategista como Luxemburgo. Tampouco se equiparou a Tele Santana. Mas, se notabilizou em formar grupos, a famosa Família Scolari. Com essa fórmula, ajudou-nos a ser campeões da Libertadores e a conquistar o penta pelo Brasil. De 2002 para cá, a fórmula que antes dava frutos, revelou-se surrada. Em vez de substituí-la, Scolari apegou-se-lhe ainda com mais esmero, dobrando a aposta em algo vazio. Para piorar, Felipão deixou que sua teimosia se tornasse arrogância desmedida, cegando-o completamente.
Como resultado, manchou de forma irrecuperável seu legado no Palmeiras ao rebaixar o time à série B (em que pese que não foi o único responsável), assim como acaba de protagonizar o maior vexame do futebol verde-amarelo. Felipão continou a ser Felipão. O que mudou foi o mundo, foi o futebol. Felipão ficou parado no tempo, a contemplar o vistoso bigode de seu assecla e inútil escudeiro, Murtosa.
Cabe perguntar qual perfil de dirigente ainda lhe ofereceria contratos tão polpudos?
De qualquer forma, seremos-lhe sempre gratos pela conquista da Libertadores, mas, ao mesmo tempo nos ressentimos do desastre de 2012, do qual não foi o único responsável, mas para o qual contribuiu.
Quanto ao Marcos, eu fiquei desapontado com uma entrevista que vi no site da Globo, na qual ele revela ter cogitado jogar no time da Marginal sem número. Não foi, segundo ele mesmo relatou ao reporter, porque não pegaria bem. Não porque ele é Palmeirense e jamais vestiria aquela camisa imunda, mas por que não pegaria bem. Ultimamente o Marcos tem feito muita média, para delírio de são paulinos e afins e para aumentar o descrédito de Palmeirenses que não mais o idolatram.
O Futebol ficou chato. É negócio. E paixão. E quem disse que se negocia paixão? Como compatibilizar paixão desmedida com jogadores “profissionais”? Não, não sou romântico. Apenas fico enojado com os ídolos de barro que fabricamos.
11/07/2014 at 14:30
Olá, Ricardo.
Entendeu sua frustração. Mas para alguém que está ha mais de 25 anos no futebol e passou pelo menos uns sete dentro de vestiários a informação que você nos passou em nada me surpreende.
Abs.
11/07/2014 at 21:31
Ricardo, nos ultimos tempos ando percebendo isso no Marcos também. Ele fica fazendo média com os outros torcedores. Se um rival faz aniversário ou é campeão ele dá parabéns ( deu parabéns para os gambás quando ganharam o mundial ), elogia torcedores adversários. Nunca vejo ele tirando sarro dos times adversários. Estranho !!!
10/07/2014 at 9:06
Marcio
Assim que terminar a copa eu vou mandar uma mensagem com a minha seleção dos melhores jogadores, dos piores, do melhor jogador da copa, do melhor arbitro, do pior ou mais “safado manipulador de resultado”, do melhor técnico, do pior, do estadio mais bonito, mo mais feio (esse todos nos já elegemos), do pior time, etc.
Mas… se prepare, vou mandar umas 1.587 perguntas sobre coisas que eu vi nesta copa e tem algum tipo de relacionamento com o nosso amado Palmeiras, que tem a honra e glória de estar entre os gigantes do futebol mundial … apesar dos MALEDETOS ex-presidentes e ex-diretores de futebol e atual Presidente e Diretor de Futebol que vem massacrando a sofrida Sociedade Esportiva Palmeiras, desde a metade da década de 70 do século passado.
Um abraço e aguarde as minhas escolhas da copa e as 1.587 perguntas!
10/07/2014 at 13:59
Oi, Jair.
Estou à sua disposição e no aguardo.
Abs.
09/07/2014 at 20:16
Sem querer ofender nenhum amigo palmeirense, espero que os adoradores do Felipão ( eram muitos, espero que não mais ) tenham caído na real em relação a esse senhor. Tinha uns pé no saco que só faltavam lavar os pés dele e aí de quem criticasse o bigode, ouvia poucas e boas.
Um b… de técnico que teve uma p… sorte no passado aliada a alguns jogadores sensacionais que faziam a diferença e ganhavam jogos sozinhos para ele colher as glórias.
09/07/2014 at 20:17
Só no Brasil um técnico que acabou de rebaixar um time é convocado para comandar a seleção em uma copa. Coisas da CBF. Seria a mesma coisa que um vendedor que deu prejuízo a uma rede lojas o ano inteiro no ano seguinte ser promovido a Gerente.
Está aí o resultado.
09/07/2014 at 20:19
Só para finalizar, sempre ouvi dos adoradores do Felipão que ele não tinha culpa coitado, não tinha time, como ele ia fazer algo se não davam jogadores para ele ??
Pois é, a vida é tão justa que ele foi para a seleção onde pode escolher todos os jogadores que quisesse.
Alguém tem dúvida da fraqueza desse técnico ainda ????
09/07/2014 at 18:31
Está comprovado que o Futebol, não depende só de Sorte, mais de muita competência e arrojo, totalmente demonstrado pela Alemanha.
Mais uma vez o Futebol Mundial mostra que Seleção se forma com planejamento,experiência, competência e muita união, não é somente com Ego de alguns Técnicos que o Brasil irá formar uma nova Seleção;;;
Abs.
09/07/2014 at 14:21
Essa derrota humilhante reflete uma sucessão de equívocos. Muita coisa para ser comentada de uma só vez.
Durante esse restante de ano, esse espaço disponibilizado pelo Senhor Palmeiras poderá servir para levantarmos questões fundamentais para o futebol brasileiro.
Felipão tem muita culpa, foi incompetente e isso é inegável, mais foi a gota d’água que fez transbordar o copo.
Como esse copo foi cheio é que precisamos discutir.
Como primeira consequência, em relação ao Palmeiras, nosso foco de discussão, o palmeirense de maneira geral poderia começar a avaliar e julgar seu time dentro da realidade que envolve nosso futebol atual e nunca mais utilizar critérios de comparação como se ainda vivêssemos a década de 70, só para o nosso time.
09/07/2014 at 11:14
Infelizmente, está cada dia mais difícil encontrar jornalistas imparciais, que sabem deixar de lado rixas pessoais no momento de passar a informação. Gostava muito do blog e o acompanho desde os tempos da Ponto Verde, mas esse ódio que escorre de seus dedos, Márcio, ao tecer comentários sobre certos profissionais (como Marcos e Felipão), na minha opinião, atrapalham o ótimo trabalho feito por você. Torcer contra o Brasil – imagino que Felipão não seja o único motivo para você torcer contra, mas certamente é o principal – para provar que você tinha razão não me parece algo muito digno.
Abraços, Felipe.
09/07/2014 at 20:12
Olá, Felipe.
Em primeiro lugar, agradeço muito o fato de acompanhar minha carreira há tanto tempo e tão de perto.
Em relação a Scolari não tenho ódio – tenho desprezo, o mesmo que ele sente por mim e por meus colegas de profissão, mas em nenhum momento o coloco acima do meu dever profissional ao analisá-lo. Quer uma prova? Acesse meus comentários das partidas válidas pela Copa do Brasil/2012. Portanto, acusar-me de ser parcial não se aplica. Contudo, e apesar de ter muito orgulho do passado palmeirense, não me apego somente a ele: para mim, quem veste a nossa camisa tem que corresponder hoje, já que o ontem não nos garante títulos.
Em relação a Marcos, não sei de onde você tirou a ideia de que tenho problemas com ele. O cara me deu um trabalho danado quando da minha passagem pela Assessoria de Imprensa do Palmeiras, mas nada que tenha abalado o nosso relacionamento. Eu apenas não o endeuso, como fazem quase todos os palmeirenses – talvez porque eu saiba de detalhes que não são do conhecimento de vocês.
Por fim, Scolari era, sim, o único motivo de eu torcer contra a Seleção Brasileira – e olha que nem a considero assim, já que dos 23 jogadores apenas quatro atuam no País (o que, na minha opinião, é um erro fatal). Vale lembrar que na comissão técnica trabalharam três pessoas muito queridas por mim: Carlos Pracidelli, Flávio “Murtosa” Teixeira e Anselmo Sbragia.
Escreva sempre, ok?
Abraços.
10/07/2014 at 18:38
Trevisan, conte pra nós que acessa seu site quais são esses detalhes do Marcos ….já é a segunda vez que te peço isso…. ninguém ficará bravo com voce….estou curioso há anos sobre esse assunto do Marcos…
abs, Francesco.
11/07/2014 at 14:29
Oi, Francesco.
Não posso divulgar porque não tenho como provar – seria minha palavra contra a dele (se bem que há mais duas pessoas que também conhecem esta história…).
Mas, fique tranquilo: o que sei em nada diminuiria sua importância histórica para o Palmeiras ou o amor que ele sente pelo clube. Trata-se apenas de uma grande mentira que precisou ser contada em determinado momento e que ele, por ser inteligente, resolveu transformar em verdade.
E ele nem precisaria desta estratégia diante de sua qualidade técnica.
Abs.
11/07/2014 at 17:54
…ok, obrigado pelo retorno! abs, Francesco.
09/07/2014 at 8:40
Caro Marcio, acho que você até foi muito breve em comentar a respeito desse citado senhor que tenho o maior prazer em chamar de “Felichão”. Um mero “juiz de treinos”, que prova mais uma vez ser rude e que não tem qualquer conhecimento tecnico, até porque que viu jogar sabe muito que foi um tremendo “beque bicudeiro”.
Saudações a você e um forte abraço.
09/07/2014 at 20:03
Olá, Farani.
O fato de Scolari ter sido um jogador limitado é o de menos, já que é muito comum grandes treinadores terem sido pernas-de-pau.
O problema é que, já há alguns anos, ele é um treinador limitado.
Abs.