Sem ajuda da arbitragem, Brasil não vence o México. Mas o goleiro dos caras fechou o gol.

Bem que Marcelo tentou dar uma de Fred no segundo tempo e conseguir mais um pênalti Mandrake para o Brasil, mas depois do escândalo na partida de estreia na Copa do Mundo dificilmente um árbitro terá a mesma postura safada do apitador japonês. Daí que, se quiser mesmo ser hexacampeão do mundo, a Seleção Brasileira terá de fazer por merecê-lo.

E hoje, de certa forma, o fez. Não fosse Uchoa, o goleiraço mexicano, é certo que neste momento o treinador que dirige o Brasil estaria, de novo, despejando toda a sua arrogância sobre os jornalistas. Estes, com raríssimas exceções – como a do repórter oficial da Seleção, aquele que só cria matérias positivas e em mais de 30 anos de carreira nunca fez uma única crítica ao selecionado nacional –, são considerados seus inimigos e, por consequência, também dos jogadores que dirige. É esta a ideia que ele impõe nas quase sempre fraquinhas cabeças dos boleiros.

Mas deixe esse cara pra lá, pois se não se deve gastar vela com defunto que não presta, também não se deve gastar letras com gente que não merece.

Ochoa: esse cara pegou tudo em Fortaleza/CE

O que quero ressaltar são dois fatos indiscutíveis:

1º) Assim como disse o bigodudo (sim, eu às vezes concordo com ele!), o Brasil melhorou em relação à partida anterior: os laterais jogaram melhor, a presença ofensiva foi praticamente constante durante toda a partida, a atuação do miolo de zaga foi perfeita, muito mais chances claras de gol foram criadas

2º) Se a Croácia não teve medo do Brasil, se o México não teve medo do Brasil (e ambas são duas seleções que fazem parte da segunda divisão do futebol mundial – isso para lhes ser mais simpáticos), será que Argentina, Alemanha, Itália, Holanda e que tais terão medo do Brasil?

Será que alguém da CBF tem o telefone do árbitro japonês?