Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão,
que só não perdeu para o time do excelente goleiro Felipe Alves graças a Mendieta.

  FERNANDO PRASS – 6
BOM

Trabalhou mais no primeiro tempo, quando o Audax/SP chutou algumas vezes a gol, mas sem muito perigo. Sua única ótima defesa, porém, se deu na etapa final, quando o jogo já caminhava para o fim. Se foi o grande nome da equipe no jogo anterior, hoje viu seu colega de posição brilhar na meta adversária.    

WENDEL – 6,5
MUITO BOM

Foi muito bem defensivamente, não se deixando envolver pelas constantes mudanças táticas e de posicionamento dos adversários em seu setor. Ofensivamente, foi bastante participativo, ótimo nos cruzamento e uma opção bem mais viável do que William Matheus.   

LÚCIO – 5,5
REGULAR

Foi seu o erro inicial de marcação que terminou com o gol de Audax, já que foi com o chamado “pé de moça” na hora da divisão. Contudo, esteve longe de ter uma atuação ruim, pois sempre se antecipou aos atacantes e deu a tranquilidade conhecida ao restante do time. Mas o melhor é que, hoje, não tentou aqueles horrendo lançamentos que às vezes insiste em fazer.            

WELLINGTON – 5,5
REGULAR

Apesar da constante troca de bola de todo o time adversário, acabou não tendo muito trabalho, pois no esquema montado pelo ex-palmeirense Fernando Diniz não existe a presença de um centroavante fixo. Assim, teve uma atuação tranquila.     

WILLIAM MATHEUS – 6
BOM

Foi perfeito defensivamente, já que não perdeu uma única bola na marcação e nem nas antecipações. Mas vacilou no lance do gol, já que deixou livre o volante do Audax/SP. Outro problema foi sua quase nula presença ofensiva, algo que deveria ter sido muito mais constante já que o veterano Francis, ex-Palmeiras, justamente por ser volante e não lateral nem passou do meio-campo. Sabemos que, infelizmente, voltará para o banco no próximo domingo, mas merece uma sequência de jogos para provar que tem condições de vestir a nossa camisa. 

MARCELO OLIVEIRA – 7
ÓTIMO

Mais uma partida bastante elogiável deste rapaz, que toma conta da frente de nossa zaga com capacidade e, não raro, inicia jogadas de ataque com eficiência. Não é craque, mas compensa seu limitado futebol com muita dedicação e seriedade. Não á toa, Rafinha foi o jogador mais apagado do time de Osasco/SP nesta tarde.     

WESLEY – 4,5
RUIM

Lamentavelmente sou obrigado a de novo criticar este jogador, nosso maior destaque na Série B do ano passado. Desta vez, cometeu os mesmos erros das últimas partidas: esteve dispersivo, pouco interessado na partida, errando passes e prejudicando algumas boas jogadas. Talvez um banquinho lhe fizesse bem, já que pode estar se sentindo titular absoluto do time.    

MAZINHO – 4
RUIM

Entendo que cumpre uma função tática importante, preenchendo o meio-campo e ajudando na marcação pelo lado esquerdo de nossa defesa. Mas, talvez justamente por isso, não consegue apresentar seu melhor futebol, já que se trata de uma atacante, quase um ponta-esquerda, e não um armador e, muito menos, um marcador. Vem sendo prejudicado pela forma como Kleina define sua posição e, desta forma, vem prejudicando também a equipe.   

VALDIVIA – 5,5
REGULAR

Sempre que está em campo podemos esperar lances bonitos, dribles talentosos, passes perfeitos, lançamentos primorosos e, por vezes, até mesmo gols. Ou melhor: nem sempre. Hoje, por exemplo, até fez uma ou outra boa jogada, deu um ou outro ótimo lançamento, mas… ficou nisso. Longe de brilhar, ainda por cima perdeu um gol feito, já no fim da partida. Mérito do goleiro? Claro. Mas erro dele também.  

LEANDRO – 5
REGULAR

Todo mundo sabe que sempre que passa alguns jogo sem marcar um gol ele começa a dar problemas – sejam técnicos, sejam disciplinares, sejam ambos. Hoje, em que mais uma fez passou em branco e perdeu, pelo menos, duas ótimas chances de abrir o placar, voltou tão abatido para a etapa final que foi substituído antes mesmo dos 15 minutos. Aliás, sua escalação foi um erro de Kleina, já que está pendurado com dois amarelos e poderia ter sido suspenso para o derby de domingo. Por falar neste, tomara canalize toda a sua raiva pelas más atuações que tem apresentado e acabe com “eles”.  

ALAN KARDEC – 5
 REGULAR

Quando Marquinhos Gabriel sofreu o pênalti, não fiquei contente. Motivo: sabia que nosso centroavante o cobraria, mesmo com Valdivia em campo. Os gols que diante do São Paulo/SP e do XV de Piracicaba/SP, ambos em cobranças penais, quase não aconteceram – tanto Rogério Ceni quanto Márcio por muito pouco não o defenderam. Hoje, de novo ele cobrou da mesma forma: rasteiro, no canto baixo e sem muita força. Ou seja: a chance de errar era gigantesca, Felipe Alves já sabia como bateria e foi certo na bola. Mas, pelo menos ele novamente ajudou a equipe taticamente e, vale lembrar, deu um lindo toque de calcanhar para Diogo perdeu uma chance incrível.      

GÍLSON KLEINA – 6,5
MUITO BOM

Apesar de não termos vencido um time pequeno e em casa, nosso treinador foi bem em mais uma tarde infernalmente abafada em São Paulo/SP. Muitos questionaram por que mandou a campo o time titular, já que poderia ter poupado alguns jogadores. Mas sua decisão foi correta, pois teremos uma semana inteira de trabalho até o clássico contra “eles”, e assim  haverá tampo mais do que suficiente para descanso e treinamentos. Por outro lado, pelo menos dois jogadores poderia ter ganhou um descanso – Mazinho, que tecnicamente não vem bem devido aos motivos acima informados, e Leandro, que poderia ter sido suspenso hoje (se bem que, com a bola que vem jogando, até que não seria, assim, um desfalque tão importante). Mas Gílson Kleina foi bem, principalmente, em dois aspectos: em nenhum momento permitiu que sua equipe se visse envolvida pelo constantemente mutável esquema tático adversário e, ao contrário do que aconteceu inúmeras vezes no ano passado, não demorou quase nada para alterar a equipe quando ficamos atrás do placar – levou o gol aos 7 e, aos 13, promoveu logo duas substituições. Tal procedimento mostra ao elenco que, à beira do campo, não está apenas um cara gente fina, mas também um técnico que está ligado no jogo e sabe o que deve fazer para melhorar o time. Por sinal, as três alterações que promoveu deixaram o Palmeiras melhor e, se hoje não vencemos, não se pode culpar o treinador.   

MARQUINHOS GABRIEL – 6
BOM

Se não reeditou o ótimo futebol de suas duas primeiras partidas, pelo menos não foi tão apático quanto a mais recente apresentação com a nossa camisa. Hoje, prendeu bem a bola na entrada da área, tornando-se mais uma opção ofensiva à equipe. Foi desta forma, por sinal, que sofreeu o pênalti que poderia ter nos garantido a sétima vitória seguida. Será, acredito, uma boa opção para o decorrer dos jogos nesta temporada.

MENDIETA – 7
ÓTIMO

Entrou no lugar de Wesley e melhorou demais a equipe, fazendo com que o Palmeiras prendesse mais a bola na intermediária ofensiva. Acertou o travessão numa cobrança de falta e mostrou inteligência e qualidade técnica na hora do gol, finalizando de virada e surpreendendo Felipe Alves.     

 

DIOGO – 4
RUIM

Juro que eu gostaria muito de elogiar este rapaz, pois é inegável que ele já entendeu ser o Palmeiras a última chance que tem de provar que dará alguma coisa no futebol, não se tornando mais uma “eterna promessa”, daquelas que existem aos montes por aí. Mas o gol que perdeu após o maravilhoso toque de calcanhar de Kardec, pelo fato de estar praticamente na pequena área, é imperdoável.   

Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.