Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão
que, mesmo em câmera lenta, venceram mais uma no Paulistão.

  FERNANDO PRASS – 6,5
MUITO BOM

Foi pouco exigido, já que a pontaria do Comercial/SP é de fazer qualquer um chorar. Mas as poucas bolas que foram ao seu gol as defendeu com competência e agilidade.    

 

WENDEL – 5,5
REGULAR

Mais uma atuação como as de quase sempre. Trata-se de um jogador mediano, que não costuma complicar mas também está longe de resolver. Defensivamente, esteve bem, sobretudo na cobertura; Ofensivamente, inexistiu. 

LÚCIO – 6
BOM

É verdade que tentou alguns lançamentos que não deram certo – aliás, quando é que foi um grande lançador? Porém, ainda que visivelmente fora de ritmo de jogo, não deu nenhum grande susto em nossa defesa, à qual impôs respeito. Com o passar dos jogos, certamente irá melhorar, mas terá sempre de ter alguém em sua cobertura, pois não tem mais a velocidade de antes. Certamente não será no Palmeiras o mesmo da Inter de Milão/ITA, mas provavelmente também não será no Verdão o Lúcio do São Paulo/SP.          

HENRIQUE – 6,5
MUITO BOM

Protagonizou uma lambança no primeiro tempo, errou um passe fácil no segundo. Mas nem isso foi capaz de macular sua atuação bastante satisfatória, sobretudo nas jogadas aéreas.    

 

JUNINHO – 6
BOM

Merece o mérito de ter se postado como se centroavante fosse no momento de marcar o primeiro gol e também por ter, nesta partida, aparecido mais no campo ofensivo, já que contava com a cobertura de Marcelo Oliveira. Mas paramos por aí, já que os conhecidos erros de passes e as bolas nas costas de todo jogo voltaram a se repetir. 

 

RENATO – 5
REGULAR

Trata-se de um jogador comum, que pouco aparece em campo. Limitou-se a cumprir sua função principal, que é a de todo cabeça-de-área: proteger o miolo de zaga, algo que fez direitinho. Mas não tem bola pra ser titular, pois é inferior a França e mais ainda a Eguren.          

MARCELO OLIVEIRA – 6
BOM

Chegou a ser anunciado pela Imprensa que seria o terceiro zagueiro do time nesta noite, mas atuou mesmo como segundo volante. Nesta função, fixou-se em nossa intermediária defensiva, evitando uma maior liberdade aos meias e aos atacantes adversários. Mas seu principal mérito foi ter dado a cobertura que Juninho precisava para apoiar.    

WESLEY -6
BOM

Com toda a certeza é o jogador que mais sente este início de temporada, pois fisicamente cai demais de produção com poucos minutos de jogo. Além disso, não atua como na atuou na Série B, ou seja, com total liberdade para jogar em qualquer faixa do gramado, função na qual se tornou o melhor jogador do time no ano passado. Por ora, tem sido o que não gosta de ser: o articulador de nossas jogadas, e por isso não tem jogado tão bem. Hoje, porém, pelo menos mostrou qualidade ao marcar um lindo gol.   

MAZINHO – 4
RUIM 

Caiu demais de rendimento em relação à primeira partida, talvez porque durante todo o jogo tenha sido obrigado a atuar como ponta-de-lança, carregando a bola em direção ao gol, e não como o atacante pela esquerda. Contudo, nem por isso precisaria jogar de forma tão displicente e praticamente sumir do campo na etapa final.  

 

SERGINHO – 6
 BOM

Esperava mais deste rapaz, já que hoje atuou em sua posição – segundo atacante. De qualquer forma, foi útil à equipe nas saídas de bola com velocidade e também na marcação, sobretudo na etapa final quando, assim como todo o time, sentiu as pernas pesando toneladas.              

ALAN KARDEC – 6,5
MUITO BOM

Sei que parece incoerente dar uma nota maior a este centroavante após um jogo em que não balançou as redes do que a atribuída na partida anterior, quando balançou as redes – e de forma muito bonita. Porém, além de ter participado indiretamente dos dois gols – no primeiro, desviou de cabeça, e no segundo dividiu com o zagueiro -, teve uma atuação solidará, buscando o jogo a todo instante e jogando pelos lados da área para abrir espaços a quem vinha de trás.    

 

GÍLSON KLEINA – 6
BOM

Nosso técnico quase assinou o atestado de burrice nesta noite, já que ameaçou escalar a equipe com três zagueiros. Ora, isso só se faz quando se tem dois alas com forte poder ofensivo, e se Juninho, ainda que nem sempre, por vezes possa ter tal característica, ela jamais se aplica a Wendel, um lateral que saber marcar – e só. Assim, se quisesse mesmo jogar no 3-5-2, deveria o boa gente aí de cima manter Serginho na posição em que jogou contra o Linense/SP – embora, no sábado, nossa equipe tenha sido escalado no 4-4-2 (vá entender a cabeça do cara…). Acabou optando pelo 4-4-2, que por vezes se transformou em 4-5-1, e a vitória aconteceu. Como o time abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo, seu trabalho nesta noite ficou um pouco mais fácil e, justamente por isso, ele bem que poderia ter sido mais inteligente na hora da substituição de Wesley – em vez do sempre sonolento Felipe Menezes, deveria ter dado uma chance a Leandro, que será titular absoluto da equipe e, assim, ganharia um pouco de ritmo de jogo.  

FELIPE MENEZES – 5
REGULAR

Entrou para preencher os espaços que a má forma física de Wesley começavam a deixar, e se limitou a apenas isso. Para ele, já está de bom tamanho. 

FRANÇA – 5.5
REGULAR

É melhor do que Renato, mas talvez não o seja em relação a Eguren. Hoje, substituiu o garoto e mostrou um pouco mais do que ele. Fez, até, uma ótima jogada pela direita, bem no fim da partida. 

WILLIAM MATHEUS – 5.5
REGULAR

Teve mais de 30 minutos para mostrar a que veio, mas ficou clara a sua ansiedade e, principalmente, seu nervosismo na partida de estreia. Esteve bem na marcação, com jogadas firmes e na bola, mas deixou a desejar ofensivamente. De qualquer forma, rezo para que se adapte logo, pois aguentar Juninho é dose pra leão.   

Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.