Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão
que, assim como sempre, tiveram dificuldades para vencer um adversário inferior.

  FERNANDO PRASS – 5
REGULAR

A verdade é que falhou, e feio, no gol do Linense/SP, pois saiu mal do gol e não foi tocado por nenhum adversário. Além disso, rebateu para o meio da área – erro primário, por sinal – uma bola, ainda na etapa inicial. De qualquer forma, recuperou-se bem no final da partida, com uma importante defesa.   

SERGINHO – 6
 BOM

Obra e graça de Kleina em um momento de Professor Pardal, provou não levar o menor jeito para ser lateral, sobretudo no aspecto defensivo. Mas acabou tendo uma boa atuação porque, atacante como é, soube apoiar com eficiência. Foi dele o cruzamento para o gol de empate.             

HENRIQUE – 5,5
REGULAR

Em seu primeiro lance no jogo, foi traído pelo quique da bola e quase colocou o time em uma difícil situação. No decorrer da partida, equilibrou-se e teve uma atuação dentro da normalidade.   

 

TIAGO ALVES – 6
BOM

Este rapaz parece não ter muita sorte. Agora que poderia ter uma nova série de jogos como titular, já que Lúcio demorará um pouco para entrar em forma técnica, machucou-se novamente, e com certa gravidade. E quanto esteve em campo, vinha tendo uma atuação bastante sólida, marcando em cima o ex-palmeirense Anselmo.         

JUNINHO – 4,5
RUIM

Deus do céu: ano novo e este infeliz segue jogando. Hoje, teve de novo uma atuação medíocre, como medíocre são todas as suas atuações quando o Palmeiras não atua com três zagueiros. Marcou pouco, apoiou menos ainda. Espero que William Matheus estreie logo, pois não é possível que ele seja pior.     

MARCELO OLIVEIRA – 6
BOM

Como se sabe, não tem muita técnica. Mas pelo menos não foge às responsabilidades e se entrega em campo. Começou como volante e tendo a missão de criar nossas jogadas. Não conseguiu, claro, mas nem por isso deixou de tentar. E quando foi preciso atuar como zagueiro, o fez com competência.   

 

RENATINHO – 5
REGULAR

Não será, como sabemos, titular, talvez nem mesmo opção de banco, já que o time tem várias e melhores opções para a sua posição. Ainda precisa de muita experiência para poder jogar numa equipe de ponta. Um empréstimo a uma equipe menor lhe seria benéfico. Hoje, começou visivelmente nervoso e errando o tempo de bola em algumas vezes. Numa delas, foi merecidamente advertido com o amarelo.         

WESLEY -5
REGULAR

Talvez o jogador que mais sentiu este primeiro jogo. Nem mesmo no primeiro tempo conseguiu mostrar o futebol que mostrou na Série B do Brasileirão, na qual foi o melhor jogador do Palmeiras. Pareceu perdido, sem saber exatamente qual função tática desempenhar, e ainda perdeu duas boas chances. No fim, “pregou” e teve de ser substituído. 

MAZINHO – 7
ÓTIMO 

É verdade que perdeu duas grandes chances, uma em cada tempo, mas também é verdade que foi escalado em uma função que lhe é estranha – a ponta-de-lança, ou seja, a de um meia ofensivo. Na verdade, trata-se de um atacante, quase um ponta esquerda, e foi a partir do momento em que passou a jogar desta forma (após a entrada de Felipe Menezes) que passou a jogar melhor e conseguiu fazer o golaço de empate. Vale lembrar, também, que foi ele quem começou a jogada e deu o passe para Kardec virar.

ALAN KARDEC – 6
BOM

Trata-se de um jogador que precisa de alguém a seu lado durante todo o tempo. Por isso que rende mais quando Leandro está em campo. Hoje, teve Diogo, um jogador apenas esforçado, e que busca mais o jogo fora da área – exatamente como o próprio centroavante. Daí seu rendimento ter sido apenas razoável nesta estreia. Mesmo assim, merece méritos pela frieza no momento de marcar o gol da virada.   

 

DIOGO – 6
BOM

Fique agradavelmente surpresa com sua estreia pelo Verdão. Se não foi o atacante impetuoso de sua primeira passagem pela Portuguesa Desp./SP, também esteve longe dos fiascos vistos em Panathinaikos/GRÉ, Santos/SP e Flamengo/RJ. Será um reserva muito melhor do que Caio Mancha. 

GÍLSON KLEINA – 6
BOM

Nosso treinador começou 2014 exatamente como terminou 2013: tentando inventar e mostrando temor excessivo no momento de escalar a equipe. Ainda que Serginho não tenha jogado tão mal, não consegui entender a sua escalação na lateral direita (se o Linense/SP tivesse em seu lado canhoto jogadores de qualidade é certo que teríamos tido muito mais problemas). Além disso, não ter mandado a campo, logo de cara, um armador e os novos contratados (se não todos, pelo menos um ou outro) e sequer ter relacionado Leandro foi uma prova da pequenez que, por vezes, ainda o acomete, como se continuasse a dirigir a Ponte Preta/SP. Por outro lado, deve-se reconhecer que a alteração tática que promoveu quando da contusão de Tiago Alves foi benéfica ao time, pois Felipe Menezes permitiu que Mazinho jogasse aberto pela esquerda e foi por lá que começamos a não perder o jogo. Tomara na próxima quinta-feira já escale uma equipe um pouco mais forte, pois embalar logo no começo de um torneio pode não garantir o título, mas nunca é mau negócio. 

FELIPE MENEZES – 5
REGULAR

Se tecnicamente deixou a desejar – aliás, como sempre – taticamente cumpriu uma importantíssima função ao preencher a lacuna na armação das jogadas, fruto da equivocada escalação inicial de Gílson Kleina.

FRANÇA – 5
REGULAR

Não teve muito tempo, nesta partida, para mostrar a que veio, mas pelo menos mostrou bom posicionamento e boa noção de cobertura.  Poderá ser uma boa sombra ou um bom substituto a Eguren.

VINÍCIUS – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 12 minutos, sem tempo para ser analisado. 

 

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