Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão que atuaram neste jogo,
em que o Palmeiras ganhou de goleada sem precisar jogar tão bem assim.
FERNANDO PRASS – 6
BOM
Não foi muito exigido, é verdade, mas esteve bem nas saídas de gol e no posicionamento na pequena área. No fim do jogo, ainda praticou uma importante defesa.
WENDEL – 6
BOM
Vinha repetindo as boas atuações desde que ganhou uma chance na equipe titular, sobretudo no aspecto defensivo e na força de vontade. Pena ter se machucado no fim do primeiro tempo e, ao que parece, com certa gravidade.
ANDRÉ LUIZ – 5,5
REGULAR
Teve uma atuação discreta, mas nem poderia ter sido muito diferente já que o ataque catarinense praticamente inexistiu.
MARCELO OLIVEIRA – 6,5
MUITO BOM
Para um volante que às vezes é escalado como lateral-esquerdo e que hoje foi ainda mais improvisado, teve uma atuação basta elogiável. Como quarto-zagueiro, tomou conta do setor, mostrou raça em várias oportunidades e não causou nenhum susto nos palmeirenses de Londrina/PR. Merece ser mantido no time e jogar ao lado de Vílson na sexta-feira.
JUNINHO – 7
ÓTIMO
Talvez “mordido” por enfrentar sua ex-equipe, o fato é que hoje teve uma atuação muito, mas muito positiva. Defensivamente, não deu os conhecidos espaços e nem levou as corriqueiras bolas nas costas; ofensivamente foi ainda melhor, sendo uma ótima opção pela lateral e fazendo a jogadaça que terminou no quarto gol, de Serginho (por sinal, ele mesmo poderia tê-lo feito, mas não foi egoísta).
CHARLES – 5,5
REGULAR
Teve bons momentos quando antecipou sua marcação e acabou com as jogadas adversárias ainda em nossa intermediária, mas também errou passes fáceis, gerando alguns contra-ataques. Atuou todo o segundo tempo preso, à frente da zaga, já que Márcio Araújo teve de ser deslocado para a lateral direita.
MÁRCIO ARAÚJO – 5,5
REGULAR
Na partida que entrou para a sua história particular, já que se transformou em um dos 50 jogadores que mais vezes defenderam a nossa camisa, o desempenho do meu xará não foi nada demais. A mesma marcação séria e eficiente merece ser elogiada, mas os mesmos grotescos erros de passes, mais uma vez, devem ser lamentados. Na etapa final jogou mais uma vez para o time e quebrou o galho na lateral direita.
WESLEY – 6
BOM
Não repetiu hoje as mesmas grandes atuações das últimas partidas, mas nem por isso chegou a jogar mal. Apenas esteve mais preso no meio-campo, sem a liberdade de aparecer em todos os setores do gramado, como estamos acostumados a vê-lo. Infelizmente será mais um desfalque na partida de sexta-feira.
MENDIETA – 6
BOM
Se comparada à sua performance do sábado, hoje foi um verdadeiro craque. Mas começou mal – dispersivo, sonolento e irritante como já sabemos que consegue ser. Foi melhorando aos poucos, bem vagarosamente, chamando a responsabilidade no momento da cobras a tempo de, no final da partida, armar algumas jogadas (algo que, por sinal, deveria ter feito desde o início do jogo). Merece aplausos também por ter chamado a responsabilidade no momento da cobrança do segundo pênalti.
LEANDRO – 6
BOM
Começou infernal, levando à loucura a defesa adversária e fazendo uma jogada genial até ser derrubado e sofrer o pênalti logo aos 4 minutos de partida. Depois, levou uma pancada, sumiu por alguns minutos e acabou substituído por precaução.
ALAN KARDEC – 7
ÓTIMO
Marcou dois gols, e não interessa se o primeiro foi de pênalti e o segundo desviou no zagueiro. Gol é gol, e o que importa para um centroavante é balançar as redes, pois esta é a sua obrigação. No mais, não fez lá uma grande partida, como por sinal quase sempre acontece.
ÓTIMO – 7
ÓTIMO
Já critiquei nosso treinador após grandes vitórias, também já o elogiei depois de maus resultados. Hoje, enfim, fico muito satisfeito por poder elogiá-lo depois de vencermos e ficarmos ainda mais próximos do acesso. Os méritos de Gílson Kleina forma muitos nesta noite, a começar pela escalação inicial. Sem poder contar com três importantes titulares, escolheu a dedo seus substitutos e acertou em cheio – sobretudo na presença de Marcelo Oliveira na zaga. No decorrer da partida, perdeu dois jogadores por contusão e em nenhum momento pensou em fechar a equipe, muito embora já vencesse a partida – ao contrário: sacou o lateral-direito e colocou em seu lugar um atacante aberto – e pelo lado oposto do campo! Minutos mais tarde, no intervalo, ficou sem seu melhor homem de frente, e mais uma vez manteve o esquema ofensivo ao colocar Serginho no lugar de Leandro. Até mesmo a entrada de Léo Gago foi inteligente, já que Charles havia recebido o amarelo e corria o riso de ser expulso. Mas o melhor dele se deu, mesmo à beira do gramado, onde – neste noite, que fique bem claro – não parou de incentiva e orientar o time um só instantes, mesmo após a goleada ter sido definida. Hoje, Gílson Kleina foi técnico do Palmeiras, e não da Ponte Preta/SP.
ANANIAS – 7
ÓTIMO
Sua entrada em campo só aconteceu devido à contusão de Wendel, mas foi fundamental para que “matássemos” o jogo logo no começo da etapa final. fez excelentes jogadas pela esquerda, mostrando habilidade e velocidade, e ainda sofreu o pênalti que originou o segundo gol.
SERGINHO – 6
BOM
Entrou no lugar de Leandro e não manteve o bom futebol do titular. Porém, é inegável que sabe se posicionar dentro da área e que tem o mérito de acompanhar as jogadas sempre de perto. Em razão destas duas qualidades, marcou – graças também à generosidade de Juninho – mais um gol pelo Verdão.
LÉO GAGO – 5,5
REGULAR
Atuou por apenas 15 minutos, mas novamente mostrou qualidade na saída de jogo. Perdeu uma bola boba no meio-campo, é verdade, propiciando um perigoso contra-ataque, mas se recuperou fazendo um excelente lançamento para Serginho.
Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.
10/10/2013 at 8:39
Sinceramente não sei porque acompanhamos o futebol.
Depois do que vimos na rodada desse meio de semana da série A, acho que estamos fazendo papel de palhaços.
09/10/2013 at 12:39
Boa Tarde Marcio
Não deixei de ler nenhuma de suas postagens.
Hoje volto a comentar, ressaltando o bom momento que o time atravessa. O título da série B já é nosso. Resta saber se vamos fazer a melhor campanha da história do campeonato.
Porém, é consenso geral que várias mudanças terão que ser feitas para o ano que vem. Muitos jogadores não tem mínimas condições de jogar na série A, e todos sabem disso. O que mais preocupa é sobre a permanência do técnico Gilson Kleina para o centenário.
Gostaria de sua opinião sobre isto, com base nos conhecimentos que com certeza você tem sobre o que se passa nos bastidores do clube.
Saudações alvi-verde!
09/10/2013 at 19:24
Olá, Rodrigo.
Agradeço muito seus acessos. Sei que o fato de não enviar um depoimento não significa desinteresse por parte do leitor – hoje em dia, todos temos a vida corridíssima.
Em relação à sua pergunta, por favor aguarde uma matéria a respeito para os próximos dias.
Abs.
09/10/2013 at 7:48
Opa Pole hem. Perfeito Márcio, é gostoso ver as notas quando a gente vai concordando com todas elas. Seu comentário sobre o nosso (ainda) técnico foi perfeito, hoje o Sr. G.K. foi técnico do PALMEIRAS e não da Ponte Preta.
09/10/2013 at 19:22
Olá, Tadeu.
Agradeço o elogio. Se ele agisse sempre assim, até poderia ser o técnico no ano do centenário.
Mas, como sabemos, o papo com ele é outro.
Abs.