Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão que atuaram neste jogo.
FERNANDO PRASS – 7,5
ÓTIMO
Se na etapa final foi um mero espectador da partida, sem ter tido, claro, culpa alguma no gol que sofreu, no primeiro tempo foi o melhor homem em campo. Aliás, só não levamos a virada ainda antes do intervalo graças a grandes defesas que ele praticou.
LUÍS FELIPE – 3,5
PÉSSIMO
Voltou muito mal, mas muito mal, mesmo, ao time. No primeiro tempo, levou um vareio de bola de Marcelo Cordeiro e de Marcos Aurélio, sendo a todo instante socorrido por Ananias e Vílson. Na etapa final, com a entrada de Charles, a situação melhorou um pouco para o seu lado, mas ainda assim deixou a desejar no campo de ataque, onde protagonizou lances bizarros e acertou apenas um cruzamento. Na parte defensiva, fez a falta que originou o gol do Sport/PE. Hoje este rapaz nos fez sentir saudades de Wendel.
HENRIQUE – 6,5
MUITO BOM
Enfim voltou a jogar um futebol que justifica suas raras convocações à Seleção Brasileira. Mesmo com o tal de Felipe Azevedo atrapalhando muito pouco, ele esteve soberano nas jogadas aéreas e até de armador se fez, vez ou outra.
VÍLSON – 7
ÓTIMO
Cometeu apenas um erro durante toda a partida, quando numa saída de bola colocou a bola nos pés do adversário – exatamente como fizera Wesley na partida anterior. Mas em todos os demais lances foi perfeito – marcação, desarme, cobertura e ajuda a Luís Felipe.
JUNINHO – 6
BOM
Se não reeditou o surpreendente futebol da vitória sobre o Avaí/SC, pelo menos também não fez lembrar todas as dezenas de partidas irritantes que já teve com a nossa camisa. Nesta tarde, desempenhou com relativa competência tanto as funções defensivas quanto ofensivas, errando apenas um cruzamento em todo o jogo. Vale ressaltar, também, que foi dele o passe para Wesley abrir o placar.
MÁRCIO ARAÚJO – 5,5
REGULAR
Mais uma vez jogou para o time e, mais uma vez, não pôde se destacar. Na etapa inicial, quase morreu de cansaço de tanto tentar marcar no meio-campo, já que era o único jogador a fazê-lo. Na segunda etapa, como passou a ter a companhia de Charles, conseguiu respirar um pouco.
WESLEY – 9
EXCELENTE
Esteve em uma das tardes mais inspiradas de toda a sua carreira. Além do maravilhoso gol que marcou antes mesmo do primeiro minuto de jogo – algo que, por sinal, facilitou demais a nossa vida -, ainda por cima foi o mais lúcido dentre todos os nossos jogadores, organizando a maior parte de nossas jogadas.Também auxiliou – só um pouco, é verdade – no preenchimento de nossa intermediária. Como prêmio, foi feliz outra vez ao marcar também o segundo gol e praticamente “matar” o jogo.
VALDIVIA – 5,5
REGULAR
Não lhe faltaram empenho, raça e até a ajuda à marcação, algo raríssima em se tratando do craque de um time. Mas a verdade é que teve um primeiro tempo apagadíssimo e uma etapa final apenas discreta. Além disso, perdeu dois gols feitos (se por falta de sorte ou excesso de preciosismo, não faz diferença) após receber preicosos passes de Vinícius.
ANANIAS – 6,5
BOM
Gostei da atuação deste rapaz, que se tecnicamente não foi brilhante taticamente esteve bem perto da perfeição. Começou a partida para atuar aberto, pela ponta direita, como normalmente joga Leandro, mas assim que recebeu a orientação de Gílson Kleina para ajudar Luís Felipe na marcação não se furtou a cumpri-la. Na etapa final, com mais liberdade, poderia ter atacado um pouco mais.
ALAN KARDEC – 4,5
RUIM
Se após levar a cabeçada ficou tonto e não conseguiu mais jogar, antes dela pouco também havia feito. Como o Sport/PE dominou toda a primeira etapa, acabou ficando isolado e não conseguiu aproveitar a única chance que teve em toda a etapa inicial.
VINÍCIUS – 7
ÓTIMO
Se não tivesse se cansado tanto no final do jogo, teria nota e avaliação ainda melhores. Hoje, não se limitou apenas a ser o que dele sempre se espera, uma válvula de escape veloz e habilidosa pela esquerda, indo mais além: por duas vezes colocou Valdivia na cara do gol, e o chileno não sou aproveitar. Uma inversão de valores que, infelizmente, não deu certo, mas da qual os méritos são todos seus.
GÍLSON KLEINA – 5,5
REGULAR
Meus amigos, tenho que lhes confessar algo: adoraria elogiar nosso treinador após cada vitória do Palmeiras. Gílson Kleina é um profissional corretíssimo, que respeita a tradição e a grandeza do Palmeiras e, pelo que tenho ouvido e apurado, adorado pelo elenco – inclusive pelos jogadores que não vêm sendo utilizados. Por isso, é com muita tristeza que, jogo após jogo, sou obrigado a analisá-lo de forma negativa ou quase tanto. Hoje, por exemplo, o fato de o Sport/PE começar com três zagueiros não justificava ter escalado o nosso time com três atacantes. Esta formação tática não deixa equipe alguma do mundo mais ofensiva, mas deixa todas elas muito vulneráveis na marcação do meio-campo. Além disso, com 5 minutos já se via o total domínio do adversário no setor, e a verdade é que ele não conseguiu resolver este problema até o fim do primeiro tempo (só não levamos a virada graças às defesas de Prass). E digo mais: Charles só entrou no intervalo porque Kardec não teve condições de voltar. Caso contrário, é certo que Kleina demoraria mais uns 15 a 20 minutos para resolver o problema que ele mesmo criara. Nas substituições, acertou na primeira e na segunda, embora Felipe Menezes tenha jogado muito mal, e só fez a terceira para ganhar tempo e melhorar um pouco a marcação nos minutos finais. Gostaria muito de estar enganado, mas a cada rodada me certifico de que ele demora demais para enxergar o jogo e mais ainda para corrigir os defeitos da equipe.
CHARLES – 5,5
REGULAR
Sua missão era acabar com a festa do Sport/PR no meio-campo e carregar a bola ao campo de ataque, como aliás é a sua principal característica. Cumpriu bem a primeira, mas não realizou a segunda com a competência esperada.
FELIPE MENEZES – 4,5
RUIM
É um jogador lento, que apenas vez ou outra consegue realizar alguma jogada de qualidade. Sua entrada em lugar de Valdivia piorou o nosso time.
EGUREN – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO
Jogou apenas 8 minutos, sem tempo para ser analisado.
Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.
24/09/2013 at 21:49
Caro Trevisan e internautas estava fora de São Paulo,porem como bom Palmeirense assisti o jogo,não fossem aos gols de Wesley iriamos sofrer novamente com o esquema do Sr Kleina.
Concordo plenamente contigo Trevisan nos comentários do Técnico e nota,como já disse diversas vezes ele não tem perfil para Time Grande,demora para ver o seu próprio erro.
Porém só faltam 4 vitórias para o Palmeiras respirar a série A e pensar maior para 2014 ano do Centenário.
Abs.
24/09/2013 at 21:18
Felipe Menezes não da, definitivamente! Muito lento e fraco! Juro que não da para entender a liberação do Patrick Vierira… Cadê a oportunidade e “continuidade” para a base??? PV joga muito, mas muito mais que esse FM… Vai entender, né… Será que foi só a torcida que viu isso? E a Direita?
25/09/2013 at 1:56
Olá,Thiago.
Eu já expliquei por que Felipe Menezes foi contratado. Caso não tenha lido a matéria, segue o link: http://senhorpalmeiras.com.br/web/2013/07/06/o-toma-la-da-ca-do-futebol/.
Quanto a PV, relaxe: ele estará de volta no fim do ano.
É muito ter você de volta nesta seção após tanto tempo.
Abs.
24/09/2013 at 10:04
Bom dia Márcio!
Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom… Já não discuto mais acesso… O Palmeiras já subiu! Pra mim, pouco importa se com título ou não (embora entenda e respeite a obrigação da conquista deste que alguns torcedores exigem).
Minha preocupação nos últimos dias consiste num termo muito em moda no futebol atual e mundial: continuidade. E pra ficar claro já de cara, não me refiro à Direção.
Peguemos o exemplo dos últimos clubes que comemoraram centenário: os que tiveram (se é que algum teve) sucesso, este só durou no mesmo ano… Ou, no seguinte. E qual a fórmula que vimos? Contratar medalhões, em fim de carreira, ou repatriar jogadores que estouraram e viviam mais no DM. No máximo, só jogaram um ano! Não há continuidade!
E, hoje, esses clubes estão no mesmo nível do nosso futebol num geral, ou seja, nivelado por baixo. Brigam pra não cair… se estão no meio da tabela perdem para times da zona de rebaixamento, levando vareio até (vide “eles” contra Náutico e Ponte)… Enfim, nenhum se sobressai.
Foi aqui abordado por amigos o jovem Bruno Dybal. Estava visível seu crescimento técnico. Até minha esposa, torcedora do time “delas”, sabe que o moleque joga muito, mais muito mais, que o F. Menezes, T. Real, Rondinelly… Mas, não houve continuidade em sua transição… E a verdadeira continuidade, pra mim, passa pela base, não tem outra opção na atual conjuntura.
Kleina não é técnico para o Centenário, todos já percebemos isso. Está pecando em pontos onde uma disputa mais acirrada por pontos cobrará preços altos: demora a tomar decisão… não enxerga o jogo… fora a teimosia, peculiar a todo técnico de time grande.
Então, precisamos de outro técnico, certo? Eu faria uma loucura: chamaria o Abelão, faria um contrato de sigilo nesses meses que faltam, pagaria um valor proporcional e garantiria sua presença para o centenário. Assim, já pensava na continuidade… Se é ético ou não, essa é outra conversa, não me interessa! O salário do Kleina está sendo bem pago, não é?! E outra: vai sair do Palmeiras ano que vem e ainda conseguirá outro clube grande para trabalhar e ganhar igual ou até mais do que hoje. Tenho certeza!
Não quero dizer, com tudo isso, que não precisamos de jogadores já consagrados, carimbados, cascudos. É lógico que sim! E uns 02 ou 03 ainda! Mas que, mais jovens, existam no plantel atletas capazes de dar continuidade a História vencedora da S. E. Palmeiras.
Abraço!
24/09/2013 at 15:59
Olá, Colletti.
Concordo com tudo o que vc disse, e não acho antiético acertar a contratação de reforços, sejam para o time ou para o comando deste, antes do fim do ano. Ou será que vamos esperar o Natal e o Rèveillon para começar a agir? Vamos repetir o erro do começo de 2013?
Quanto ao Abel, seria meu favorito, embora goste, como todos sabem, de Renato Gaúcho e respeite Wanderley Luxemburgo (sei que ele já não é o mesmo de antes, mas trabalhei diretamente com ele e garanto: o cara conhece futebol). Luxa foi, de longe, o melhor técnico com que já convivi, e se quiser ser, mesmo, apenas treinador, ainda é o melhor do Brasil.
Em relação a reforços, acho que precisamos de jogadores de ponta para algumas posições. Mas este é um assunto para tratarmos em breve.
Abs.
22/09/2013 at 14:36
Caro Marcio, concordo em partes com seu cometário… Apenas achar que o Vinícius foi ótimo é brincadeira… Ele errou dois gols feitos, chutinho de categoria fraldinha… Não correu, joga pra torcida, esse tipo de jogador não dá pra ficar no time… O Juninho esse cara tá de brincadeira, ele é meia ou lateral? Presta atenção ao jogo, ele só se apresenta no meio, afunila toda jogada… Não dá pra ficar falando que o Kleina está a 1 ano no time e que isso ou aquilo, ele não acerta uma! Porque segurar o Eguren até os 47 do 2 tempo? Precisamos de um técnico que veja o jogo e entenda, esse senhor até é boa praça, mas precisamos de treinador!
Abraços!
23/09/2013 at 1:03
Oi, Eli.
Futebol é assim mesmo: cada um enxerga de uma maneira.
Em relação ao Vinícius, temos de concordar: pode ter desperdiçado duas boas chances, mas colocou Valdivia na cara do gol duas vezes.
Se comparado com o do ano passado, até que ele melhorou bastante, não?
Abs.
22/09/2013 at 12:28
Caros, mais um gol de cabeça que tomamos. Quando nossa defesa vai corrigir isso?
Mas valeu pelo golaço do Wesley pipoca.
Pra serie A, temos que melhorar muito pra almejar o titulo ou vaga pra luberta.
22/09/2013 at 11:55
Esse Menezes é péssimo. O Dibal joga bem mais. Coloquem esse menino pra jogar. Affe. E araújo é titular do Palmeiras na sére B, mas não de primeiro volante. Kleina, para de insistir nisso cara. Põe o Eguren de primeiro, o Araújo de segundo e libera mais o Wesley, assim o time joga muito mais. Valdívia na meia e dois atacantes, depois tira um volante e põe outro atacante ou o Mendieta. Simples assim. Cara burro.
22/09/2013 at 12:50
Oi, Osni.
Concordo com tudo o que vc escreveu acima.
Apenas lembro que Dybal segue contundido. E faz um tempão!
Abs.
23/09/2013 at 13:57
Prezado Márcio e demais companheiros,
O Bruno Dybal jogou no meio da semana contra o Atlético Paranaense, pela Copa Brasil Sub 20 – no time paranaense foi eliminado). Ele foi substituído por volta dos 35/40 minutos do segundo tempo.
Não queria me manifestar e me manter afastado devido ao meu problema de saúde, por isso a minha ausência do seu site, mas, como diria Jânio Quadros, fi-lo para corrigir – com a melhor das intenções – a sua informação.
O garoto não foi lá essas coisas, a meu ver pq seu rendimento é inferior se atua recuado, mas mesmo que tivesse jogado menos do que já mostrou, é muito melhor que esse “meia boca” Felipe Menezes e outros “eleitos” pelo “Çábio II” (o “Çábio I” é aquele que depois de tentar em 2011, em 2012 conseguiu nos levar para a segundona).
Para quem acompanha o Palmeiras desde o início de 1959, o futebol praticado nos últimos anos é simplesmente lamentável. Habituei-me com a categoria, com a classe, com a cadência, marca inconteste do clube por décadas. Eu não me conformo com o que vejo. Como coloco no final do meu longa “Doce de Coco” – que você, Márcio, assistiu na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo:
“Hoje nos contentamos com muito menos e transigimos muito mais. Não nos acostumemos”. Embora a frase tivesse uma conotação política, creio que vale.
Por isso, minha leitura, meu olhar é outro. Sempre torço por vitórias, mas eu quero qualidade.
Não me iludo com certas vitórias, como essa sobre o Sport, sábado passado. Tomamos sufoco do adversário, com um homem a menos. Se demorasse mais alguns minutos, poderíamos amargar a perda de dois pontos. E tem sido assim, independente do adversário.
Da mesma forma não me iludo com gols relâmpagos, Posso aplaudi-los e vibrar com eles, mas critico o autor desse gol contra o Sport, que a exemplo de outros “notáveis” que empesteiam o meio-de-campo (a única exceção é Valdívia) tem o vício peladeiro de prender e carregar a bola, sem seguir a tradição dos grandes mestres armadores de “olhar a colocação dos companheiros” – como diziam os locutores esportivos. Jogador de meio-de-campo tem que olhar, tem que ver, única condição para criar.
Está insuportável ver triunfar nulidades, entregadores de ouro, como um certo volante que acho que só deixará o time quando superar os 901 jogos de Ademir da Guia.
Desculpem o desabafo.
Forte abraço para você e para todos colegas palmeirenses do nosso querido site Senhor Palmeiras.
Penna Filho
23/09/2013 at 19:01
Olá, Penna.
Será que vc tem ideia da alegria que me causou ao reaparecer nesta seção? Acho que não… Se tivesse, não sumiria por tanto tempo, mesmo eu sabendo que o amigo anda adoentado.
Quanto à informação do Dybal, agradeço a correção. A escrevi porque, há alguns e durante muito tempo, ele esteve no DM ao lado de Marcelo Oliveira e outros menos citáveis. E é verdade: o garoto e ponta-de-lança, ou seja, é um jogador de meio-campo que atua de forma mais aguda, e não segundo volante.
Espero vê-lo por aqui, usando uma expressão do seu tempo, “mais amiúde”. Rs…
Grande abraço!!!
22/09/2013 at 1:17
Gostei do resultado, mas não gostei da atuação, onde já se viu levar sufoco com um jogador a mais e vencendo por 2×0. Se tivesse mais uns 5 minutos levaríamos o empate. abraços.
21/09/2013 at 23:17
Marcio
Apenas uma pergunta em termos teóricos pra você.
Se o Geninho tivesse colocado 5 jogadores em cima do Luis Felipe, e a atuação deste jogador fosse CATASTRÓFICA, quem seria o culpado?
O Luis Felipe pela péssima atuação em enfrentar 5 adversários caindo sistematicamente pelo seu setor, ou o técnico que ganha R$ 300.000,00 para ver e corrigir isso!
Não foram 5, mas 3 jogadores atuaram constantemente pelo setor do Luis Felipe, que não fez uma boa partida, porém teve que enfrentar quase 1/4 de jogadores do time adversário.
Pra mim o problema sempre é causado pelo nosso maravilhoso 1º volante que por razões humanísticas eu desisti de MASSACRA-LO.
Um abraço!!
22/09/2013 at 12:49
Olá, Jair.
Responsabilizar um treinador porque um atleta joga mal é o mesmo que responsabilizar um atleta porque um treinador o escalou em posição errada.
Ao dizer isso acredito que respondo a todas as questões levantadas por você.
Abs.