Veja as análises técnica e tática de todos os profissionais do Verdão que atuaram neste jogo.

 FERNANDO PRASS – 7
ÓTIMO

Todo grande goleiro precisa também de sorte. E graças a três delas, o Atlético/PR perdeu três gols feitos bem à sua frente. Todo grande goleiro precisa também de grandes defesas. E graças a duas delas, saímos do Pacaembu com mais uma vitória, a 11ª em 12 jogos.        

LUÍS FELIPE – 4
RUIM

Sem dúvida nenhuma a pior partida desde que foi lançado como titular por Gílson Kleina. No primeiro tempo, não acertou um passe ou cruzamento, protagonizando até mesmo jogadas bizarras. Na etapa final, subiu um pouco de produção, mas não o suficiente para salvar a sua atuação. Tivesse um reserva no banco e certamente teria sido substituído.           

VÍLSON – 7,5
 ÓTIMO

Parece estar mesmo em grande fase. Hoje, além do gol que marcou e que praticamente fez o Palmeiras começar o jogo já vencendo, foi muito eficaz na marcação, mostrando garra e competência ao anular os atacantes atleticanos. Tomara permaneça assim e nunca mais volte a ser o “gangorra” que já vimos pois, se isso acontecer, talvez seja ele – e não Henrique – o zagueiro palmeirense na Seleção Brasileira.   

HENRIQUE – 6
BOM

Bastante clássico, este rapaz fugiu nesta noite à sua principal característica, já que foi o rei do chutão quase toda a vez que a bola chegou perto da nossa área. Mas zagueiro tem de ser assim: quando não der na técnica, tem de ir na raça.       

JUNINHO – 5
REGULAR

Se este rapaz tivesse um mínimo de qualidade poderíamos ter vencido por um placar maior. Afinal, além de ter furado de forma ridícula na frente de Weverton e, desta forma, perdido um gol feito, também levou “n” bolas nas costas durante todo o jogo. Na etapa final, não fosse a cobertura de Márcio Araújo nossa casa teria caído.      

  MÁRCIO ARAÚJO – 6,5
MUITO BOM

Cometeu um erro grave bem no começo da partida, que só não se transformou em gol paranaense por sorte de Prass. Porém, rapidamente se recuperou, transformando-se no maior ladrão de bola do jogo, cobrindo a lateral esquerda e os buracos que Juninho deixou nela e mostrando, mais uma vez, uma entrega que nem mesmo seus maiores críticos deixarão de reconhecer.        

CHARLES – 6
BOM

Parece preparado para perder o lugar no time titular, seja para Mandieta (quando Valdivia voltar), seja para um terceiro atacante (como aconteceria hoje se Leandro não tivesse sido vetado). Mesmo assim, nesta noite arriscou um chute de fora da área com qualidade e ajudou muito na marcação em nossa intermediária. No entanto, deveria ter sido substituído por Eguren bem antes do que apenas aos 31 da etapa final.   

WESLEY – 5,5
REGULAR

Mais uma vez caiu de produção a partir do momento em que deixou de jogar mais pelo lado esquerdo e começou a povoar o meio-campo. Mas nem mesmo em sua posição original conseguiu, nesta quarta, apresentar o mesmo futebol de jogos passados. Também errou passes demais.      

MENDIETA – 6,5
MUITO BOM

Cada vez este paraguaio me lembra Enéas, ainda que não exista comparação entre ambos, já que o primeiro foi um dos maiores craques brasileiros dos anos 70. O que Mendieta me faz lembrar o craque da Portuguesa Desp./SP e que também teve uma discreta passagem pelo Verdão é sua capacidade de se ligar e se desligar cobrando o escanteio na cabeça de Vílson no lance do gol e mostrando habilidade, jogadas de efeito e passes precisos. Na etapa final, simplesmente desapareceu durante quase 40 minutos, só voltando a dar as caras nos minutos finais.     

 ANANIAS – 5
REGULAR

Deveria ser a nossa válvula de escape pela esquerda, exatamente como é Vinícius. Mas não conseguiu realizar  a mesma função do antigo titular, pois não é tão veloz e nem tão habilidoso. De qualquer forma, tem algo que o assemelha ao jovem atacante, impressionantemente ainda machucado: é um péssimo finalizador. Mas não vou deixar de reconhecer que se entregou em campo e lutou muito para ajudar o time.          

 

ALAN KARDEC – 5,5
REGULAR

Nosso homem-gol ficou devendo um pouco desta vez. É bem verdade que no esquema com três volantes ele acaba ficando isolado, já que o único meia – hoje Mendieta –  não pode se aproximar porque está armando as jogadas e o outro atacante – hoje Ananias – em obrigatoriamente de jogar aberto pela ponta. Daí a quantidade de vezes que sai da área para buscar jogo e, é óbvio, quanto mais longe fica dela mais longe fica também do gol. Pelo menos não se escondeu em campo e tentou colaborar dentro do que lhe foi possível.    

GÍLSON KLEINA – 6
BOM

Nosso treinador teve uma grande dose de sorte nesta noite, e eu nem me refiro aos gols que o Furacão perdeu. Falo da contusão de Leandro, que impediu de cometer a asnice de começar o jogo com três atacantes. Se já perdemos o meio-campo com quatro homens, imaginem se nele estivessem apenas três… Aí, pergunto: se queria uma equipe mais ofensiva, por que não optou por Felipe Menezes em vez de Charles? Coisas de Kleina… Falando de sua atuação durante a partida, achei que ele demorou demais para corrigir o problema da marcação. Eguren deveria ter entrado bem antes do que somete aos 31 da etapa final, pois isso teria diminuído a liberdade adversária em nossa intermediária defensiva. Quando optou por Ronny, porém, acertou, mesmo já quase aos 40, pois com o atacante tivemos alguns minutos de posse de bola pelo lado esquerdo, então já totalmente perdido. Se quiser voltar de Curitiba/PR classificado às quartas-de-final, terá de repensar seu modo de escalar o time e montar um esquema mais consistente no aspecto defensivo.    

 

EGUREN – 5,5
REGULAR

A partir do momento em que entrou em campo nosso adversário até seguiu melhor, mas não, teve mais tanto espaço quanto antes para trabalhar a bola. Pena que, mais uma vez, tenha sido advertido com o cartão amarelos, o que indica que será um dos campeões do time neste quesito.   

RONNY – 5,5
REGULAR

Entrou para segurar mais a bola no campo de ataque e, ao mesmo tempo, povoar o nosso lado esquerdo, impedindo desta forma o apoio de Jonas. E cumpriu o seu papel, muito embora tenha jogador apenas 10 minutos.    

 

SERGINHO – SEM NOTA
SEM AVALIAÇÃO

Jogou apenas 2 minutos, sem tempo para ser avaliado. 

Concorda com as notas e as análises acima? Sim? Não? Aproveite o espaço abaixo e avalie você também a atuação do Palmeiras nesta partida.